Mickael Carreira está de volta aos discos com "Instinto", o primeiro trabalho do músico editado pela Universal Music Portugal. A assinalar 10 anos de carreira, o cantor apresentou o novo trabalho no Coliseu do Porto. O ESCPORTUGAL acompanhou o concerto e falou com o artista.
Mickael Carreira subiu ao palco, pela primeira vez, em 2001. Aos 15 anos de idade pisava a mítica sala de espetáculos de Paris Olympia, onde cantou um dueto com o pai, Tony Carreira, perante uma plateia de milhares de pessoas. Estava dado o primeiro passo para uma carreira meteórica, feita de espetáculos esgotados, recordes de vendas, vários discos de platina e uma legião de fãs. Na passada sexta-feira, o Coliseu do Porto encheu para o último concerto da atual digressão de Mickael Carreira, digressão esta que contou com mais de 80 datas em todo o país e estrangeiro. O último concerto foi o primeiro para as canções do seu último CD “Instinto”, à venda precisamente a partir desse dia. “Instinto” inclui 12 faixas, variando entre as baladas, o reggaeton e o electrónico, muito dançáveis para serem apresentadas ao vivo. Mickael assina muitas das canções, tanto como letrista como compositor, mas outros nomes saltam à vista: Paulo Martins, autor e compositor de Deixa-me sonhar (só mais uma vez) de Rita Guerra, é aqui autor e compositor de 5 canções, incluindo o single de apresentação “Fácil”. Diogo Piçarra é autor/compositor de outras 4. Ambos em parceria com outros músicos. Neste disco participam de igual modo o cantor colombiano Sebastian Yatra e o cantor cubano El Micha.
Mas para estar em palco do Coliseu do Porto, Mickael convidou o irmão David Carreira e Marisa Liz. O dueto com a vocalista dos Amor Electro em “Rosa Sangue” foi um dos momentos mais emotivos da noite, acompanhados simplesmente ao piano por Tiago Pais Dias.
Mas foi com “Fácil” que Mickael abriu as hostes do concerto. Mal as luzes do Coliseu se apagaram, abriu-se a cortina e um grande cronómetro começa a contagem decrescente para a entrada apoteótica do artista. A entrada de Mickael em palco é acompanhada por um conjunto de 6 bailarinos, outros tantos músicos e dois backing singers, com muita energia, dança e movimentos acrobáticos. De imediato o público levantou-se e o histerismo das vozes (sobretudo feminino que estava em maioria) e com elas os smartphones em riste. Estava dado o mote para o que seriam as duas horas de concerto e as duas dezenas de canções. Seguiu-se “Só mais uma noite” e “Viver a vida”, temas de anteriores álbuns. Antes de entrar em “Ya ya ya”, outra canção do novo álbum, Mickael confessou ao público: “Eu amo esta cidade! Já disse muitas vezes que, qualquer dia, mudo-me para o Porto! Por isso fiz questão que o lançamento fosse aqui”. Palavras que foram de imediato correspondidas por uma enorme salva de palmas.
Seguiu-se “Amor” e “Bailando”, com o videoclip a ser projetado no ecrã gigante que ocupava todo o fundo do palco. A interação com o público continuou e até uma fã teve oportunidade de subir ao palco e dançar com o artista. “Como uma tatuagem”, “Sorry”, “Tudo o que tu quiseres”, “Así” e “Imaginamos” foram cantadas pelo público, como se de um grande coro se tratasse.
Entra-se depois na parte mais romântica do concerto, com as baladas “Podem passar mil anos”, “Ela” e “Porque ainda te amo”. Entre temas, Mickael chama a sua colega mentora do The Voice Portugal, Marisa Liz, e, juntos, cantam “Rosa sangue”. “Gosto tanto deste tema que até me emocionei a cantar”, afirmou Mickael no final. Foi, mesmo, o momento de maior cumplicidade de todo o concerto.
Depois de agradecer a presença da família – mãe, pai e a companheira Laura estavam presentes no Coliseu – Mickael fez uma revelação. “Anuncio que vamos ser pais! Sabemos há algum tempo, mas fizemos questão de guardar esta revelação para este concerto no Porto”. O público mostrou felicidade pela notícia dada em primeira mão.
Mickael chamou, então, o irmão para cantarem em dueto “Señorita”, “a balada mais bonita que escrevi”, confessou o mais velho do clã Carreira. Até ao fecho, “Depois dessa noite” e “Só me faltas tu”. O público não deixou o artista encerrar o concerto e, já no encore, “Señorita buena” e, de novo, “Bailando” cantados e dançados pelas centenas de pessoas presentes no espaço.
O ESCPORTUGAL falou com Mickael Carreira sobre o Festival da Canção e Eurovisão, em declarações que publicamos AQUI .
Alguns momentos da noite, num vídeo do ESCPORTUGAL especialmente para os nossos leitores:
O Paulo Martins escreve canções lindas para vários artistas, ainda hoje a balada da Rita Guerra é das mais bonitas de sempre. Por isso ela canta sempre nos concertos. Gostava de o ver de novo a concorrer no FC, embora não sei se quererá tendo em conta que escreve para os melhores artistas nacionais.
ResponderEliminarVocês são fantasticos!!! Obrigada escportugal (k) (k)
ResponderEliminarBrutal.
ResponderEliminarHum... O mickael vai falar do ESC?
ResponderEliminarAs fotos e os vídeos são feitos por voces, escportugal?
ResponderEliminarCaro leitor das 20.16: tal como se refere na fonte do artigo, o vídeo, as imagens e o texto são de autoria da equipa do ESCPORTUGAL presente no Coliseu do Porto. Obrigado pela preferência.
EliminarMuita qualidade. parabens e obrigado
ResponderEliminarSou fã do Mickael. Estive no concerto e estive a ler todos os artigos sobre o concerto que vi na internet. Dou-vos os parabéns porque são os únicos que falam nas músicas que ele cantou e não só no anúncio que vai ser pai. Beijinhos.
ResponderEliminarAdoro a foto que está no topo (h)
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