Fábia Rebordão protagonizou, este fim-de-semana, dois showcases em Lisboa e em Matosinhos para apresentar o seu novo álbum “Eu”. O ESCPORTUGAL acompanhou este lançamento na Fnac do Norteshopping.
Em duas atuações este fim-de-semana na Fnac do Chiado, em Lisboa, e do Norteshopping, em Matosinhos, Fábia Rebordão demonstrou, uma vez mais, que já passou a “promessa do fado” para uma artista já na fase de maturidade, vivendo de corpo e alma o fado bem português cantado no feminino. Fábia Rebordão (sobrinha-neta de Amália e Celeste Rodrigues) tem, neste álbum, o melhor exemplo de como perpetuar esse legado de Amália e da sua conexão à música tradicional. Mas, para além de fados mais nostálgicos, “Eu” foi beber das influências da ginga brasileira, do calor africano e, como não podia deixar de ser, do coração da guitarra portuguesa.
“Obrigada por terem vindo! É para mim um prazer enorme estar neste espaço, numa cidade que me é muito especial, onde vivi três anos e fui muito feliz”. Foi, assim, que a artista começou a sua atuação de 40 minutos, pautada na íntegra por temas que integram o seu novo álbum intitulado “Eu”. A abrir a atuação, “Alice”: aqui, o público que a não conhecia, rapidamente se apercebeu do poder vocal de Fábia Rebordão. Na versão original, Custódio Castelo, nome maior da Guitarra Portuguesa, é convidado especial. Seguiu-se no alinhamento “Pergunta a Quem Quiseres” uma composição de Alfredo Marceneiro com poema de Mário Rainho, e “Retorno”, tema que tem assinatura da própria cantora. Neste momento, Fábia aproveitou para agradecer a colaboração, para este CD, de “três produtores incríveis” New Max (Expensive Soul), Hugo Novo e Jorge Fernando. Mais próximo do ambiente do fado seguiu-se “Morri por Hoje” para, depois, a viagem continuar com “Suspiro”, tema que tem um lado gingão, entre o fado e o fandango, entre o Brasil e o reggae. “99”, “Não sei dizer” e, por fim, o single de apresentação “Falem agora”, completaram o alinhamento.
Fábia esteve acompanhada por Bruno Chaveiro (guitarra portuguesa), João Domingos (viola de fado), Ivo Martins (percussão) e Zé Ganchinho (baixo).
Veja um excerto, em vídeo do ESCPORTUGAL, de alguns momentos da atuação:
O álbum conta com fados originais com a assinatura de nomes como Pedro Silva Martins, Dino D'Santiago, para além da própria Fábia Rebordão. Outros nomes, que já passaram pelo Festival da Canção, também assinam temas do álbum, como Jorge Fernando, Tozé Brito, Rui Veloso, ou da própria Fábia Rebordão. Jorge Fernando, nome maior do fado português e que, infelizmente (dizemos nós…) já não participa há muitos anos no Festival da Canção, é também o produtor executivo. Apesar de não ter subido ao palco neste showcase, o músico esteve presente no espaço, acompanhando toda atuação.
O percurso de Fábia no fado não é de agora: Aos 15 anos, apaixona-se pela canção nacional, pela voz de Amália Rodrigues, e começa a cantar profissionalmente nas casas típicas de alfama. Embora o fado seja a grande matriz da sua paixão pela música, as suas influências musicais são diversas e vão da soul, à bossa nova, à morna, ao blues ou ao jazz. É esta versatilidade que leva Fábia a participar na segunda edição da “Operação Triunfo”, da qual foi uma das finalistas e onde o seu nome se torna conhecido do grande público.
A parceria com Jorge Fernando é antiga; o primeiro álbum de Fábia, lançado em 2011, foi produzida pelo músico que, em 1985, participou no Festival da Canção com Umbadá mas há mais de 30 anos se tem destacado de forma notável no fado.
“Obrigada por terem vindo! É para mim um prazer enorme estar neste espaço, numa cidade que me é muito especial, onde vivi três anos e fui muito feliz”. Foi, assim, que a artista começou a sua atuação de 40 minutos, pautada na íntegra por temas que integram o seu novo álbum intitulado “Eu”. A abrir a atuação, “Alice”: aqui, o público que a não conhecia, rapidamente se apercebeu do poder vocal de Fábia Rebordão. Na versão original, Custódio Castelo, nome maior da Guitarra Portuguesa, é convidado especial. Seguiu-se no alinhamento “Pergunta a Quem Quiseres” uma composição de Alfredo Marceneiro com poema de Mário Rainho, e “Retorno”, tema que tem assinatura da própria cantora. Neste momento, Fábia aproveitou para agradecer a colaboração, para este CD, de “três produtores incríveis” New Max (Expensive Soul), Hugo Novo e Jorge Fernando. Mais próximo do ambiente do fado seguiu-se “Morri por Hoje” para, depois, a viagem continuar com “Suspiro”, tema que tem um lado gingão, entre o fado e o fandango, entre o Brasil e o reggae. “99”, “Não sei dizer” e, por fim, o single de apresentação “Falem agora”, completaram o alinhamento.
Fábia esteve acompanhada por Bruno Chaveiro (guitarra portuguesa), João Domingos (viola de fado), Ivo Martins (percussão) e Zé Ganchinho (baixo).
Veja um excerto, em vídeo do ESCPORTUGAL, de alguns momentos da atuação:
Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem: ESCPORTUGAL /Vídeo: ESCPORTUGAL e YOUTUBE
Adorei este pequeno vídeo. A Fábia com um fado assim alegre daria uma excelente represenante no ESC
ResponderEliminarSou fã da Fábia desde a OT. Este excerto deu-me vontade de ver um concerto inteiro
ResponderEliminarNao gosto do que acabei de ver e ouvir.Recordo-me bem de Fabia na OT.Para mim era a melhor concorrente desse ano.
ResponderEliminarExcelente. A canção não me sai do ouvido!!!
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