Estocolmo foi palco de uma das finais eurovisivas mais emocionantes da história do Festival da Eurovisão! Um desfile estrondoso, uma dupla sensacional, um convidado de luxo e uma vitória para a história do concurso!
Antes de mais, quero agradecer aos milhares de leitores que leram as minhas anteriores análises às semifinais e a todos aqueles que estão agora a fazê-lo neste caso! Sou o Nuno Carrilho, repito, Carrilho: não confundir com um homónimo meu que resolveu criticar quase tudo o que pisou o palco da Globen Arena no passado sábado!
E é por aí que vou começar a minha análise: ao contrário do que aconteceu nas semifinais, decidi acompanhar a transmissão pela RTP! Resultado: erro gravíssimo! Dei por mim a contestar todas as barbaridades proferidas no canal aberto português durante a transmissão do programa, algo pelo qual muitos eurofãs portugueses lutaram! Numa altura em que o Festival da Eurovisão tem perdido força no nosso país, é muito TRISTE e mesmo vergonhoso ouvir comentários de opinião aquando de uma transmissão, vindo de alguém que se assume como eurofã desde pequeno! Não gostei e seria uma afronta a todos os meus ideais se me calasse e concordasse com algumas das coisas que foram proferidas em direto! Há sítios próprios para darmos a nossa opinião: em direto numa transmissão não é o mais indicado! Enfim... passemos à frente deste infeliz incidente (que se prolongou durante todo o espetáculo)!
Introduzida na edição de Malmö, a chamada entrada olímpica voltou a ser utilizada como mote de entrada da transmissão do Festival da Eurovisão mas, deste vez, em jeito muito mais descontraído do feito nos anos anteriores. Ao som de alguns hits internacionais, numa clara tentativa de ligação do concurso às tendências musicais da época, os artistas entraram em palco intervalados por figurinos que parecia saídos de um desfile de moda bastante futurista! Destaque ainda para as cores das bandeiras nacionais presentes aquando da entrada dos candidatos: foi uma das poucas vezes em que tal aconteceu! Atrevo-me a dizer que esta foi a Eurovisão anti-bandeiras.
Seguiu-se o alinhamento das 26 canções a concurso, sendo que irei comentá-las de forma inversa à sua classificação, isto é, da pior para a melhor classificada:Introduzida na edição de Malmö, a chamada entrada olímpica voltou a ser utilizada como mote de entrada da transmissão do Festival da Eurovisão mas, deste vez, em jeito muito mais descontraído do feito nos anos anteriores. Ao som de alguns hits internacionais, numa clara tentativa de ligação do concurso às tendências musicais da época, os artistas entraram em palco intervalados por figurinos que parecia saídos de um desfile de moda bastante futurista! Destaque ainda para as cores das bandeiras nacionais presentes aquando da entrada dos candidatos: foi uma das poucas vezes em que tal aconteceu! Atrevo-me a dizer que esta foi a Eurovisão anti-bandeiras.
Pelo segundo ano consecutivo, a Alemanha ficou na última posição do Eurovision Song Contest! Jamie-Lee levou ao palco da Globe Arena um tema bastante esquecível, com uma atuação totalmente apagada e sem qualquer foco de atenção! Nem mesmo o visual (extremamente pavoroso) se conseguiu impôr e chamar a atenção! Digamos que tudo isso fez jus ao título do tema: Ghost. Talvez merecesse um pouco mais, mas é um claro exemplo de que o apuramento direto dos Big5 é um assunto que deve ser repensado! Melhores dias virão Alemanha...
Independentemente do resultado, Gabriela Gunčíková arrecadou para a República Checa o melhor resultado de sempre: a participação na Grande Final pela primeira vez. O null points do público não me surpreendeu, basta olhar para as anteriores participações checas, mas merecia melhor pontuação por parte dos jurados! A cantora esteve bastante bem em palco, apesar de ter preferido o seu desempenho vocal da semifinal, e voltou a marcar pela sua classe e pela sua presença! Sem dúvida que merecia melhor classificação do que teve! De realçar a enorme qualidade musical trazida pelo país após o interregno de participações! Bravo Chéquia!
A realização de uma final nacional para a escolha do Reino Unido para Estocolmo fez-me acreditar que iríamos ter, finalmente, um grande sucesso britânico eurovisivo! Mas não... 'You're Not Alone' não é um tema mau, nem fraco: o grande problema é quando o comparamos com os outros temas a concurso! Sinceramente, dois minutos da atuação da dupla estava totalmente esquecido da sua participação no concurso! Repito o que disse sobre a Alemanha: "um claro exemplo de que o apuramento direto dos Big5 é um assunto que deve ser repensado". Lugar merecido, não pela candidatura em si, mas em detrimento de outras a concurso.
Se na semifinal elogiei bastante o desempenho vocal de Nina Kraljić, desta vez terei de fazer o contrário! Foi impressão minha ou a cantora esteve desafinada a música inteira? Provavelmente deixou-se consumir pelos nervos (foi notória a sua atrapalhação com os braços a meio da atuação)... mas foi pena! De resto, não há muito mais a dizer: o vestuário é terrível, mas de tão terrível que é, nem o acho assim tão mau quanto achava! Claramente, a Croácia merecia um pouco mais, mas o apuramento já deve ter sido uma vitória moral para o país visto que estava fora da Grande Final desde 2009 (se bem que, de vitórias morais, estamos nós, portugueses, fartos!).
Os poucos quilómetros que me separam do território espanhol fazem com que, ano após ano, nutra um carinho especial pelas candidaturas de Espanha na Eurovisão. Apesar de Barei ter levado um tema totalmente em inglês, tal sentimento não mudou e tinha 'Say Yay' como um dos meus temas favoritos! Mas depois daquela atuação pergunto-me: será que não há ninguém na TVE a verificar os ensaios? O problema já não é de agora, mas Espanha tem a proeza de estragar tudo em palco... Barei esteve relativamente bem a nível vocal, tendo em conta o que se viu nos ensaios, mas a atuação foi muito má: arrisco-me a dizer que foi uma das piores da noite! Totalmente apagada e sem qualquer brilho, algo que lhe era totalmente fulcral! Sinceramente, a emissora espanhola terá de repensar a sua organização no que diz respeito às atuações na Eurovisão! Custa muito escrever isso, mas Espanha mereceu este lugar!
Ao contrário do que aconteceu na semifinal, a proposta de Chipre passou-me totalmente ao lado na Grande Final. Contudo, nada de novo há a dizer: foi uma das candidaturas mais suecas a concurso este ano e mostrou que a Eurovisão precisa de diversidade musical para resultar! Não estava de todo a contar com um 21.º lugar para o país, mas digamos que não foi muito além do que havia previsto! Em jeito de rescaldo, foi um bom ano para a ilha do Mediterrâneo. Esperamos por mais anos assim, Chipre!
Logo acima, ficou outra das candidaturas que marcou a Grande Final pela diferença! Talvez se tenha anulado com a proposta de Chipre, mas o certo é que a Geórgia era apontada como última na semifinal e terminou em 20.º na Grande Final! Uma atuação muito melhor que o tema, mas que nem mesmo assim fez com que se aproximasse dos meus temas favoritos! Sobre a classificação: foi bastante boa para a canção em si e foi bastante aquém para um país como a Geórgia! Merecia ficar um pouco mais abaixo...
Nada mudou desde terça-feira: a Hungria trouxe, este ano, um dos temas mais maçadores da edição! Tirando os assobios dos backing singers, nada cativou nesta candidatura. Até mesmo Freddie esteve muito aquém do que demonstrou na semifinal... Já vimos a Hungria a fazer muito melhor! Na minha opinião, teria ficado mais abaixo na tabela classificativa, mas, mesmo assim, surpreendeu-me o bom gosto da Europa em colocar esta candidatura na 19.ª posição.
Como disse na semifinal, a Sérvia estragou uma belíssima candidatura ao tornar-se o mais consensual possível perante os outros países. A tão peculiar colocação de voz de Sanja Vučić ZAA e os seus gestos bastante característicos desapareceram completamente e tornaram Goodbye numa candidatura totalmente esquecível! Na minha opinião, foi uma das maiores desilusões da edição! Com muita pena, mas foi uma classificação bastante merecida! Aprende Sérvia!
Samra tanto pediu por um milagre, que aconteceram dois: apurou-se e ficou de fora do botton5. Nem é pelo tema (que admito, é um dos mais cativantes da edição), mas sim pela "cantora": a mocinha não canta ponta de um chavelho... Safou-se pela cor! Por outro lado, a nível visual foi uma das candidaturas mais vistosas de toda a edição! Lugar mais que merecido, se bem que, tendo em conta o país que é, estava à espera de algo muito mais acima! Azerbaijão: comecem a escolher as cantoras pelos seus dotes artísticos e não só pelos visuais, se faz favor! A Europa agradece...
Seguiu-se um dos meus temas favoritos da edição: No Degree of Separation. Um tema bastante descontraído e que foi muito bem defendido pelo jovem Francesca: atrevo-me a dizer que foi uma das interpretações mais seguras da noite! A nível visual, o palco da Globen Arena encheu-se de cor (que tanta falta fez em outras atuações) condizendo com a temática da canção. Por outro lado, apesar de ter gostado imenso do mini palco em que Francesca cantou, não entendi a razão daqueles objetos espalhados pelo décor! Infelizmente, a Europa não entendeu a mensagem de Itália e entregou-lhe uma injusta 16.ª posição! Por mim, figurava no top10 da noite!
A Europa não gosta de repetições: tem-se visto ao longo dos anos e, em Estocolmo, não foi excepção... Justs defendeu com "unhas e dentes" a sua candidatura mas, mesmo apresentando uma interpretação de excelência, não foi capaz de igualar Aminata na classificação! Diga-se mesmo que o cantor foi incapaz de chamar a atenção... Simplesmente passou despercebida! Culpa do alinhamento? Culpa da atuação? Não sei, mas culpa do cantor não foi! No entanto, tendo em conta o longo período fora da Final, o ano de 2016 voltou a ser um ano risonho para a história da Letónia na Eurovisão! Mas, por favor, mais Aminata em 2017 não! Tudo o que é demais enjoa...
Outro país que demorou a encarrilhar com os apuramentos para a Grande Final: Israel. Hovi Star esteve bastante bem em palco com uma prestação vocal bastante segura! Além disso, como tinha frisado na semifinal, a atuação combinou perfeitamente com a temática do tema, realçando o papel dos dois bailarinos durante a interpretação, algo que me tinha escapado anteriormente... Não era uma das minhas favoritas, mas esperei que estivesse na primeira metade da tabela classificativa! Fiquei claramente surpreendido com o 22.º lugar atribuido a Israel no televoto! Felizmente o júri salvou o país do bottom 5. Merecia um pouco mais...
Depois de ter sido totalmente consumida pelos nervos na semifinal, Zoë conseguiu, finalmente, mostrar tudo o que valia em palco! Alegre, carismática, divertida... todos os adjetivos são poucos para descrever a sua prestação em Estocolmo! Na minha opinião, Áustria foi o país que mais melhorou desde a semifinal e merecia muito mais do que obteve... Agora questiono-me: como é possível ter recebido apenas 31 pontos dos jurados? Graças a Deus (e a todos os que votaram), a jovem conquistou um brilhante e surpreendente 8.º lugar no televoto, que se traduziu num 13.º posto, com um sabor algo amargo! Uma das minhas atuações favoritas!
Se a Eurovisão fosse um concurso de beleza, Ira Losco estaria claramente à disputa pelo título; mas como não o é, Malta teve sérias dificuldades em se impor... Aliás, até teve menos do que julgava! A atuação de Ira foi fraquíssima, muito, mas muito aquém, do que a cantora já mostrou! Claramente, Walk on Water não é um tema para a sua voz! Contudo, surpreendentemente, os jurados tiveram uma opinião contrária à minha e colocaram o país num extremamente exagerado 4.º lugar! Apesar de ter partido como uma das minhas favoritas, concordo mais com o 21.º lugar do televoto! Esperemos que um dia Ira esteja de regresso, mas com uma canção à sua imagem! (Foi ternurento, mas aquele último gesto de mexer na barriga foi um claro apelo desesperado ao voto).
Uma das melhores surpresas da edição! Apontado como um não finalista, Douwe Bob consegui escalar até a um impressionante 11.º lugar na Grande Final. Apesar de jovem, o cantor representante da Holanda esteve muito bem em palco e foram corrigidos alguns pequenos erros (tanto técnicos como vocais) que de certo contribuiram para o resultado alcançado. De resto não há muito mais a mencionar! Tudo resultou bem naquele palco e ainda bem! Há que continuar assim Holanda e brevemente estaremos a assistir à Eurovisão diretamente de Amesterdão! Uma das minhas favoritas!
A Bélgica foi outra das surpresas da edição! Depois das críticas aquando da sua escolha, Laura Tesoro arrecadou um 10.º lugar na Grande Final da Eurovisão, resultado que foi uma verdadeira chapada de luva branca a todos os seus críticos. A jovem esteve melhor na semifinal, mas ser a primeira a atuar não deve ser tarefa fácil! Contudo, foi uma candidatura muito animada e descontraída, cujo resultado foi bastante surpreendente! Na minha opinião, não estaria no top10 da edição, mas também não pertenceria ao bottom 10!
Outro resultado que poucos previram: Donny Montell conseguiu, com uma brilhante interpretação, arrecadar o 9.º lugar da Final da Eurovisão. O tema é fraco, mas o cantor fez uma das melhores atuações da edição, tornando-o bastante memorável, mas nunca prejudicando a sua interpretação, algo que foi vital para o seu desempenho na classificação. A classificação talvez tenha sido exagerada, mas há que enaltecer o grande trabalho de Donny ao transformar um tema fraco numa candidatura bastante forte para o concurso europeu!
Antes de comentar o tema da Polónia, gostaria que alguém me enumerasse os critérios de votação do júri! Que palhaçada foi essa de classificarem este tema na penúltima posição, com uns míseros 7 pontos? Enfim... Claramente, um dos melhores temas da edição que, apesar de uma fraca apresentação em palco, conseguiu impor-se graças ao voto do público! Destaque ainda para a interpretação de Michał Szpak: muito melhor do que foi apresentado na semifinal! Seria extremamente injusto se esta candidatura ficasse atrás das duas últimas (duvidosas) entradas do país no concurso! Classificação bastante justa, mas algo inesperada!
Depois da poderosa atuação na semifinal, as minhas expectativas para a Arménia estavam altíssimas! Não posso dizer que fiquei desiludido, mas admito que fiquei um pouco "à espera de mais"! Iveta esteve bastante tensa e nervosa na interpretação, apesar de a mesma ter sido sensacional (!!!). Não sei se foi por ter perdido o efeito surpresa, mas logo após a sua atuação perdi toda a esperança de ver o país a triunfar na Eurovisão! Contudo, digam o que disserem, foi uma das melhores atuações da edição, que tornou um tema completamente sem graça na versão estúdio, num dos meus temas favoritas da edição! Muito bom Arménia! Merecia o top 5 da competição!
Eis o grande favorito à vitória! Depois de tanta expectativa e previsão, a França não venceu a competição (algo que eu tinha a certeza que não aconteceria...), mas para minha surpresa conseguiu ficar no top 10 da edição! A atuação de Amir deixou muito, mas mesmo muito a desejar: o cantor não esteve a 100% a nível vocal, mostrando uma voz bastante cansada e sofrida! Contudo, há que enaltecer o grande tema que foi levado a Estocolmo! Espero que essa grande participação francesa não tenha sido um ato isolado e obra do acaso, mas que se repita por muitos e longos anos... Classificação merecida!
Outra das surpresas da edição, mas não para mim! Desde a sua escolha que o tema representante da Suécia havia sido apontado às últimas posições pelos... eurofãs! Habituados a temas com grandes clichés e com animados ritmos, esqueceram-se que a votação está entregue também a um público que não é "eurofã". If I Were Sorry é um tema que fica facilmente no ouvido e ficou a ganhar com a eliminação de todos os países nórdicos nas semifinais! O quinto posto alcançado não me surpreendeu de todo, visto que sempre acreditei numa presença no top10! Agora se foi merecido? Na minha opinião, não! Havia temas muito melhores para ocupar essa posição! Mas essa foi a decisão!
"Ai mi Lucas, Ai mi Lucas"! Se há momento que me deixou extremamente feliz, foi quando vi a Bulgária a trepar até ao topo da tabela classificativa! Com o tema "mais português a concurso" (ninguém me tira da cabeça que a Poli está a chamar por um Lucas), a cantora levou à Globe Arena (e toda a Europa) ao rubro com aquele que foi o tema mais animado de toda a edição! Grande atuação! Grande interpretação! Grande regresso da Bulgária às lides eurovisivas! Fiquei completamente rendido a essa candidatura! Apesar de tudo, não me tinha importado de ver este tema no pódio do Festival da Eurovisão 2016!
Eis o país que eu tinha quase a certeza absoluta que iria vencer o ESC2016! A Rússia apostou num dos seus grandes nomes para Estocolmo e minou a sua atuação de grandes efeitos visuais, sendo uma das atuações mais bem conseguidas da história da competição. Contudo, as expectativas estavam demasiado altas e a prestação deixou mesmo algo a desejar... Em comparação com a semifinal, Sergey esteve muito mais seguro em palco e fez mesmo a sua melhor interpretação desde o início da temporada eurovisiva! Porém, o manifesto anti-Rússia funcionou e o país ficou arredado do primeiro lugar... Nota negativa para a atitude de muitos eurofãs: primeiro criticam as politiquices do concurso, mas depois condenam uma candidatura única e exclusivamente pelo país que representa!
Repito: a Austrália não devia participar na Eurovisão! Contudo, apesar de ser contra a participação, o país levou a Estocolmo um dos melhores temas da edição! Atual, forte e apelativo, algo que combinado com a excelente performance de Dami Im se tornou numa fórmula (quase) vencedora! Lamento que a cantora não tenha estado tão forte como na semifinal, mas mesmo assim não desiludiu... Acerca do resultado: cheguei a acreditar numa vitória australiana, algo que, a acontecer, iria abanar os alicerces do Festival da Eurovisão! Mereceu o resultado obtido, mas eu optaria por um lugar um pouco mais abaixo!
Eis chegado à grande vencedora da noite: Ucrânia! Um tema poderoso em todos os níveis, aliado a uma grande voz e a uma estrondosa interpretação só podia resultar nisto: na vitória! Jamala teve uma interpretação muito mais segura do que na semifinal, mostrando ainda mais o seu poderio vocal e a sua descontração em palco! Sinceramente não esperava esse desfecho, pois contava que o conteúdo político de '1944' viesse a ter um efeito negativo na votação ucraniana... Contudo, a Europa soube votar e estamos na presença de uma das melhores vencedoras do concurso! Tem tudo! É arrepiante ouvir as palavras ditas por Jamala e tentar reviver esse momento tão trágico... Sensacional mesmo! Vitória mais do que merecida!
Terminado o desfile de canções, chegou um dos momentos mais esperados da noite: a atuação de Justin Timberlake! O cantor norte-americano foi o convidado especial da emissora sueca SVT e apresentou o seu novo single 'Can't Stop The Feeling', sendo o responsável por um dos melhores momentos da noite! Espero sinceramente que tal não tenha sido um ato isolado e que este convite abra precedentes no futuro com a presença de artistas mundialmente conhecidos no evento, aumentando o alcance do mesmo e a sua credibilização junto do público em geral! Boa jogada Suécia!
Antes de entrar na votação, há que destacar os intervals acts da edição, bem como os apresentadores da mesma! Se em 2013 fui bastante crítico de Petra Mede, desta vez tenho de lhe tirar o chapéu: juntamente com Mans Zelmerlöw, a apresentadora brilhou como nunca. Juntos fizeram, sem qualquer sombra de dúvidas, uma das melhores duplas da história do evento! A empatia entre ambos teve o seu auge durante o sketch Love Love Peace Peace, que dava dicas a todos os países sobre qual a fórmula ideal para vencer o Festival da Eurovisão (ironia do destino: a RTP transmitiu anúncios publicitários aquando da sua transmissão), contando com a presença do bailarino português João Assunção (em vez de opiniões pessoais sobre os temas a concurso, talvez uma referência à sua presença tivesse sido mais acertada...)! Destaque também para a participação de Loreen, Carola, Lordi, Alexander Rybak e Sarah Dawn Finer durante os momentos de intervalo: foram uma peça fulcral para o sucesso dos mesmos!
Para o final da gala estava reservado um dos melhores momentos da história do evento! A implementação do novo sistema de votação foi claramente uma decisão acertada, em todos os níveis! O suspense ficou guardado até ao fim (além de ter poupado tempo na sofrível votação individual de cada país) e fez-me ganhar uma autêntica montanha de nervos! Claramente prefiro esse sistema de votação (apesar de a classificação ficar um pouco confusa com a duplicação do número de votos) ao anterior, que se tornava enfadonho e previsível! Novamente, Obrigado Suécia!
Em jeito de rescaldo, há que frisar o papel fulcral da televisão da Suécia nos últimos anos do Festival da Eurovisão! O seu empenho tem sido decisivo para a evolução do mesmo e, depois de uma organização menos conseguida em 2013, mostrou para todo o mundo um grande espectáculo musical e visual! Devo ser uma das pessoas mais orgulhosas em ser português, mas acredito que deve ser um orgulho do caraças ser sueco e ver uma organização dessas no seu país!
Para o ano estaremos provavelmente em Kiev, mas até lá muita tinta vai correr... No entanto, Jamala já escreveu o ano de 1944 na história do Festival da Eurovisão! Espero que Portugal volte ao concurso, mas depois do que vimos durante esta semana, teremos de regressar mesmo em GRANDE; caso contrário não valerá a pena...
Seguiu-se um dos meus temas favoritos da edição: No Degree of Separation. Um tema bastante descontraído e que foi muito bem defendido pelo jovem Francesca: atrevo-me a dizer que foi uma das interpretações mais seguras da noite! A nível visual, o palco da Globen Arena encheu-se de cor (que tanta falta fez em outras atuações) condizendo com a temática da canção. Por outro lado, apesar de ter gostado imenso do mini palco em que Francesca cantou, não entendi a razão daqueles objetos espalhados pelo décor! Infelizmente, a Europa não entendeu a mensagem de Itália e entregou-lhe uma injusta 16.ª posição! Por mim, figurava no top10 da noite!
A Europa não gosta de repetições: tem-se visto ao longo dos anos e, em Estocolmo, não foi excepção... Justs defendeu com "unhas e dentes" a sua candidatura mas, mesmo apresentando uma interpretação de excelência, não foi capaz de igualar Aminata na classificação! Diga-se mesmo que o cantor foi incapaz de chamar a atenção... Simplesmente passou despercebida! Culpa do alinhamento? Culpa da atuação? Não sei, mas culpa do cantor não foi! No entanto, tendo em conta o longo período fora da Final, o ano de 2016 voltou a ser um ano risonho para a história da Letónia na Eurovisão! Mas, por favor, mais Aminata em 2017 não! Tudo o que é demais enjoa...
Outro país que demorou a encarrilhar com os apuramentos para a Grande Final: Israel. Hovi Star esteve bastante bem em palco com uma prestação vocal bastante segura! Além disso, como tinha frisado na semifinal, a atuação combinou perfeitamente com a temática do tema, realçando o papel dos dois bailarinos durante a interpretação, algo que me tinha escapado anteriormente... Não era uma das minhas favoritas, mas esperei que estivesse na primeira metade da tabela classificativa! Fiquei claramente surpreendido com o 22.º lugar atribuido a Israel no televoto! Felizmente o júri salvou o país do bottom 5. Merecia um pouco mais...
Se a Eurovisão fosse um concurso de beleza, Ira Losco estaria claramente à disputa pelo título; mas como não o é, Malta teve sérias dificuldades em se impor... Aliás, até teve menos do que julgava! A atuação de Ira foi fraquíssima, muito, mas muito aquém, do que a cantora já mostrou! Claramente, Walk on Water não é um tema para a sua voz! Contudo, surpreendentemente, os jurados tiveram uma opinião contrária à minha e colocaram o país num extremamente exagerado 4.º lugar! Apesar de ter partido como uma das minhas favoritas, concordo mais com o 21.º lugar do televoto! Esperemos que um dia Ira esteja de regresso, mas com uma canção à sua imagem! (Foi ternurento, mas aquele último gesto de mexer na barriga foi um claro apelo desesperado ao voto).
Uma das melhores surpresas da edição! Apontado como um não finalista, Douwe Bob consegui escalar até a um impressionante 11.º lugar na Grande Final. Apesar de jovem, o cantor representante da Holanda esteve muito bem em palco e foram corrigidos alguns pequenos erros (tanto técnicos como vocais) que de certo contribuiram para o resultado alcançado. De resto não há muito mais a mencionar! Tudo resultou bem naquele palco e ainda bem! Há que continuar assim Holanda e brevemente estaremos a assistir à Eurovisão diretamente de Amesterdão! Uma das minhas favoritas!
A Bélgica foi outra das surpresas da edição! Depois das críticas aquando da sua escolha, Laura Tesoro arrecadou um 10.º lugar na Grande Final da Eurovisão, resultado que foi uma verdadeira chapada de luva branca a todos os seus críticos. A jovem esteve melhor na semifinal, mas ser a primeira a atuar não deve ser tarefa fácil! Contudo, foi uma candidatura muito animada e descontraída, cujo resultado foi bastante surpreendente! Na minha opinião, não estaria no top10 da edição, mas também não pertenceria ao bottom 10!
Outro resultado que poucos previram: Donny Montell conseguiu, com uma brilhante interpretação, arrecadar o 9.º lugar da Final da Eurovisão. O tema é fraco, mas o cantor fez uma das melhores atuações da edição, tornando-o bastante memorável, mas nunca prejudicando a sua interpretação, algo que foi vital para o seu desempenho na classificação. A classificação talvez tenha sido exagerada, mas há que enaltecer o grande trabalho de Donny ao transformar um tema fraco numa candidatura bastante forte para o concurso europeu!
Depois da poderosa atuação na semifinal, as minhas expectativas para a Arménia estavam altíssimas! Não posso dizer que fiquei desiludido, mas admito que fiquei um pouco "à espera de mais"! Iveta esteve bastante tensa e nervosa na interpretação, apesar de a mesma ter sido sensacional (!!!). Não sei se foi por ter perdido o efeito surpresa, mas logo após a sua atuação perdi toda a esperança de ver o país a triunfar na Eurovisão! Contudo, digam o que disserem, foi uma das melhores atuações da edição, que tornou um tema completamente sem graça na versão estúdio, num dos meus temas favoritas da edição! Muito bom Arménia! Merecia o top 5 da competição!
Eis o grande favorito à vitória! Depois de tanta expectativa e previsão, a França não venceu a competição (algo que eu tinha a certeza que não aconteceria...), mas para minha surpresa conseguiu ficar no top 10 da edição! A atuação de Amir deixou muito, mas mesmo muito a desejar: o cantor não esteve a 100% a nível vocal, mostrando uma voz bastante cansada e sofrida! Contudo, há que enaltecer o grande tema que foi levado a Estocolmo! Espero que essa grande participação francesa não tenha sido um ato isolado e obra do acaso, mas que se repita por muitos e longos anos... Classificação merecida!
Outra das surpresas da edição, mas não para mim! Desde a sua escolha que o tema representante da Suécia havia sido apontado às últimas posições pelos... eurofãs! Habituados a temas com grandes clichés e com animados ritmos, esqueceram-se que a votação está entregue também a um público que não é "eurofã". If I Were Sorry é um tema que fica facilmente no ouvido e ficou a ganhar com a eliminação de todos os países nórdicos nas semifinais! O quinto posto alcançado não me surpreendeu de todo, visto que sempre acreditei numa presença no top10! Agora se foi merecido? Na minha opinião, não! Havia temas muito melhores para ocupar essa posição! Mas essa foi a decisão!
Eis o país que eu tinha quase a certeza absoluta que iria vencer o ESC2016! A Rússia apostou num dos seus grandes nomes para Estocolmo e minou a sua atuação de grandes efeitos visuais, sendo uma das atuações mais bem conseguidas da história da competição. Contudo, as expectativas estavam demasiado altas e a prestação deixou mesmo algo a desejar... Em comparação com a semifinal, Sergey esteve muito mais seguro em palco e fez mesmo a sua melhor interpretação desde o início da temporada eurovisiva! Porém, o manifesto anti-Rússia funcionou e o país ficou arredado do primeiro lugar... Nota negativa para a atitude de muitos eurofãs: primeiro criticam as politiquices do concurso, mas depois condenam uma candidatura única e exclusivamente pelo país que representa!
Repito: a Austrália não devia participar na Eurovisão! Contudo, apesar de ser contra a participação, o país levou a Estocolmo um dos melhores temas da edição! Atual, forte e apelativo, algo que combinado com a excelente performance de Dami Im se tornou numa fórmula (quase) vencedora! Lamento que a cantora não tenha estado tão forte como na semifinal, mas mesmo assim não desiludiu... Acerca do resultado: cheguei a acreditar numa vitória australiana, algo que, a acontecer, iria abanar os alicerces do Festival da Eurovisão! Mereceu o resultado obtido, mas eu optaria por um lugar um pouco mais abaixo!
Terminado o desfile de canções, chegou um dos momentos mais esperados da noite: a atuação de Justin Timberlake! O cantor norte-americano foi o convidado especial da emissora sueca SVT e apresentou o seu novo single 'Can't Stop The Feeling', sendo o responsável por um dos melhores momentos da noite! Espero sinceramente que tal não tenha sido um ato isolado e que este convite abra precedentes no futuro com a presença de artistas mundialmente conhecidos no evento, aumentando o alcance do mesmo e a sua credibilização junto do público em geral! Boa jogada Suécia!
Antes de entrar na votação, há que destacar os intervals acts da edição, bem como os apresentadores da mesma! Se em 2013 fui bastante crítico de Petra Mede, desta vez tenho de lhe tirar o chapéu: juntamente com Mans Zelmerlöw, a apresentadora brilhou como nunca. Juntos fizeram, sem qualquer sombra de dúvidas, uma das melhores duplas da história do evento! A empatia entre ambos teve o seu auge durante o sketch Love Love Peace Peace, que dava dicas a todos os países sobre qual a fórmula ideal para vencer o Festival da Eurovisão (ironia do destino: a RTP transmitiu anúncios publicitários aquando da sua transmissão), contando com a presença do bailarino português João Assunção (em vez de opiniões pessoais sobre os temas a concurso, talvez uma referência à sua presença tivesse sido mais acertada...)! Destaque também para a participação de Loreen, Carola, Lordi, Alexander Rybak e Sarah Dawn Finer durante os momentos de intervalo: foram uma peça fulcral para o sucesso dos mesmos!
Para o final da gala estava reservado um dos melhores momentos da história do evento! A implementação do novo sistema de votação foi claramente uma decisão acertada, em todos os níveis! O suspense ficou guardado até ao fim (além de ter poupado tempo na sofrível votação individual de cada país) e fez-me ganhar uma autêntica montanha de nervos! Claramente prefiro esse sistema de votação (apesar de a classificação ficar um pouco confusa com a duplicação do número de votos) ao anterior, que se tornava enfadonho e previsível! Novamente, Obrigado Suécia!
Em jeito de rescaldo, há que frisar o papel fulcral da televisão da Suécia nos últimos anos do Festival da Eurovisão! O seu empenho tem sido decisivo para a evolução do mesmo e, depois de uma organização menos conseguida em 2013, mostrou para todo o mundo um grande espectáculo musical e visual! Devo ser uma das pessoas mais orgulhosas em ser português, mas acredito que deve ser um orgulho do caraças ser sueco e ver uma organização dessas no seu país!
Para o ano estaremos provavelmente em Kiev, mas até lá muita tinta vai correr... No entanto, Jamala já escreveu o ano de 1944 na história do Festival da Eurovisão! Espero que Portugal volte ao concurso, mas depois do que vimos durante esta semana, teremos de regressar mesmo em GRANDE; caso contrário não valerá a pena...
Obrigado a todos os leitores que leram esse meu testemunho! Espero pelos vossos comentários! Um bem haja a todos!
Fonte: ESCPortugal / Imagem e Vídeo: eurovision.tv
Mais um bom artigo por Nuno Carrilho,independentemente de convergencias e divergencias d opiniao.Em nome da diversidade foi bom alem de "1944",termos tido tambem"If I were sorry","Slow down"ou"If love was a crime" bem classificados,bem como a nostalgica"Loin d`ici",um salto back to the 80`s.
ResponderEliminarUma pessoa que esteve a assistir ao vivo disse-me que no ensaio da Arménia a Iveta deixou de ouvir a música e ficou com uma grande carga de nervos,talvez isso tenha contribuido negativamente para a prestação na final .
ResponderEliminarEmbora não discordando de si (muito pelo contrário) no que diz respeito ao comentador convidado pela RTP, preferi-o ao "pseudocomentador" do ano passado. Na verdade, o tempo escasso entre cada atuação dispensaria a existência de um comentador convidado, mas Hélder Reis não parece mesmo capaz de dar conta do recado. Deve fazer "copy-paste" do que diz de um ano para o outro. Que determinado país começou a participar em..., que já ganhou "x" vezes", "boa sorte, (nome do país)"... Desde a referência a Malta participar desde 1971 (esquecendo que nos anos 80 não se fez representar uma única vez) à informação de que há muitas termas na República Checa ou que a Polónia é a pátria de João Paulo II, tudo ou quase tudo parece inadequado. Não tenho saudades de Eládio Clímaco e dos seus enganos ou de um "pseudo-humorista" que comentou em 2010, mas interrogo-me se mão haverá que se prepare melhor. Se alguém na RTP consultar este "site" e for minimamente consciente, talvez no próximo ano seja um outro Nuno o comentador convidado. E merecia!
ResponderEliminarExcelente Crónica de Opinião, Nuno! Parabéns! Atrever-me-ia a dizer que, em muitas partes do texto, parecia que estava eu a escrever! Obrigado.
ResponderEliminarAchei o Nuno Galopim muito despropositado e até arrogante por vezes. "Quase tudo era mau"... enfim. Não era ali naquele papel que devia dizer isso, numa transmissão em direto. O mais importante ficou por dizer, por exemplo os temas das canções e uma ou outra curiosidade sobre os artistas, como por exemplo dizer que a cantora da Sérvia está a aprender português e que até cantou um fado no festival da canção da Sérvia. Mas isso dá trabalho: ir à wiki é mais fácil
ResponderEliminarOdiei aquele comentador e acho que se deve fazer queixa ao provedor... Quer dizer, a RTP está a tentar promover o interesse pelo ESC, e depois convida um apresentador que basicamente passou a noite toda a dizer que era tudo mau (tirando uma ou outra menos más), ou seja, a impressão com que eu fiquei foi que passei a noite a ver "trampa", a perder o meu tempo, porque pelos vistos só estava a ver coisas fracas! Achei mesmo de muito mau tom. A RTP devia promover o festival, dizendo que as músicas eram boas e que estava a ser uma boa noite (o que até era verdade, foi um ESC fenomenal e as músicas este ano eram muito fortes).
ResponderEliminarNão precisava de dizer que as canções eram boas ou más, porque isso depende da opinião de cada um. Ele tinha de comentar a temática das canções, curiosidades ou informações sobre os artistas e os países, falar até da história do pais na Eurovisão e não pretender ser dono da verdade
EliminarE aquela cena de dizer o número de vezes que x país venceu durante o segundo recap? O gajo estava era mas era calado. Foi cada comentário pior que o anterior. Irei fazer queixa ao provedor.
EliminarQuem será o Lucas que a búlgara tanto chama?😉
ResponderEliminarNão gostei do artigo pois não concordo com muitas da opiniões. Mas para gostos as cores...
ResponderEliminarTambém vi a final pela RTP e não me revejo nas criticas que vocês fazem aos comentadores. Porém é certo que o Hélder Reis parece dizer sempre o mesmo todos os anos...
ResponderEliminarPorém o outro que esteve com ele (não sei o nome dele) pareceu-me dizer coisas muito acertadas. O papel de comentador é comentar e acho que ele fez muito bem esse papel. Podemos não concordar com a opinião dele, mas não quer dizer que não fez um bom trabalho.
Na minha opinião, em termos de comparação, foi muito melhor que o ano passado.
Também discordo com a presença da Austrália no ESC... E da possível participação dos EUA já nem falo! Que chachada vem a ser esta? Um Mundial Song Contest? EBU, deixa-te de tretas, que nós, europeus, não vamos pagar para participarem países de outros continentes!
ResponderEliminarTive a tentação de ver o ESC pela RTP, mas ainda bem que não caí nela, eheh. Vi a Final pelo canal oficial do ESC no Youtube, o que me levou a estar mais atento a pormenores dos Postais de cada País, nomeadamente ao instrumental, que, para o meu espanto, fez-me lembrar exageradamente, apesar de mais discreto/apagado, o "Conquest of Paradise", de Vangelis. Compare-se este (www.youtube.com/watch?v=94dY-QxjDiE) com o dos postais (www.youtube.com/watch?v=vm0YdvIAQm8).
"....nós, europeus, não vamos pagar para participarem países de outros continentes!"
EliminarÉ ao contrário! A Austrália PAGOU para poder participar. E a EBU abriu as pernas...
Quem me desiludiu um bocadinho foi o Justs, pareceu-me que exagerou no esforço que fez do seu aparelho vocal a ponto de exibir aquele tipo de rouquidão que eu abomino. Sinceramente não gostei nada, estava à espera de muito melhor.Mas estas coisas menos boas acontecem em todos os festivais. Gostei muito da Bélgica e para mim teria sido a vencedora.
ResponderEliminarA música da Polónia das melhores? Completamente em desacordo. música completamente fora de moda.
ResponderEliminarEu achei logo que a Bélgica ia ficar bem classificada. Performance mt bem conseguida e seguríssima. A canção mt animada, a cantora mt gira tinha tudo para funcionar.
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