A representante de Espanha no Festival da Eurovisão 2016, Barei, criticou a organização da TVE para o concurso: "Muitos artistas estiveram em contacto direto com a produção e nós não".
22.ª classificada na última edição do Festival da Eurovisão, Barei, explicou, em entrevista, algumas das razões que podem ter causado o seu desaire no palco de Estocolmo, tecendo críticas à atual gestão da emissora espanhola para o concurso europeu.
"A nossa atuação estava pensada de forma muito parecida à da Arménia, a nível técnico! Muitos planos rápido e depois nada disso aconteceu..." afirmou a cantora, lamentando que não tenha tido contato direto com o diretor artístico, "Eu sei que muitos artistas tiveram contato direto com a produção e nós não", garantindo não saber quem foi o seu diretor artístico na Globen Arena e que só tinha acesso a alguns cenógrafos. Quando questionada sobre qual a razão pela qual a SVT não aceitou o plano enviado, a cantora mostra desconhecer a razão: "não sei se chegou tarde, se não lhes chegou diretamente ou se alguém entrou na televisão sueca a pedir para simplificar o trabalho espanhol" afirmou, completando "Não sei que relação tinha Federico Llano com os suecos nem sei se os emails foram enviados, mas ele era o único que tinha contato direto", lamentou, garantindo que os cineastas e cenógrafos serviram de intermediários aquando da preparação.
Contudo, a frustração aconteceu em Estocolmo: "Senti uma impotência tamanha! Foi frustrante ver que algumas comitivas tinham um bom cenário e nós desesperados... Florian e Niccolo não conseguiam entender porque nada foi feito como queríamos: não foi só a realização, nem mesmo as luzes e os fundos eram os escolhidos" reconheceu, afirmando que alguns elementos da ideia original foram introduzidos nos ensaios individuais. Depois da experiência, lamenta não ter existido contato direto com a SVT e que tudo tenha sido tratado por intermediários: "Eu tive a liberdade para a roupa, música e língua... mas por outro lado, tive aquela ligação muito complicada, que tornou tudo o resto muito difícil".
Barei admite ter sido feliz no palco da Eurovisão, além de guardar para a vida "toda as pessoas que me apoiaram a mim e à minha equipa", afirmando que "a energia e a ovação disse tudo o que podia dizer sobre a nossa música". Porém, passada a alegria da atuação, Barei confessou que também existiu tristeza: "A primeira expressão que me saiu quando estávamos na green room a ver o nome de Espanha a cair na classificação foi « Que vergonha»", admitindo que o sentimento não durou muito tempo, "vi o apoio que estava a receber por todos e rapidamente passou".
"A nossa atuação estava pensada de forma muito parecida à da Arménia, a nível técnico! Muitos planos rápido e depois nada disso aconteceu..." afirmou a cantora, lamentando que não tenha tido contato direto com o diretor artístico, "Eu sei que muitos artistas tiveram contato direto com a produção e nós não", garantindo não saber quem foi o seu diretor artístico na Globen Arena e que só tinha acesso a alguns cenógrafos. Quando questionada sobre qual a razão pela qual a SVT não aceitou o plano enviado, a cantora mostra desconhecer a razão: "não sei se chegou tarde, se não lhes chegou diretamente ou se alguém entrou na televisão sueca a pedir para simplificar o trabalho espanhol" afirmou, completando "Não sei que relação tinha Federico Llano com os suecos nem sei se os emails foram enviados, mas ele era o único que tinha contato direto", lamentou, garantindo que os cineastas e cenógrafos serviram de intermediários aquando da preparação.
Contudo, a frustração aconteceu em Estocolmo: "Senti uma impotência tamanha! Foi frustrante ver que algumas comitivas tinham um bom cenário e nós desesperados... Florian e Niccolo não conseguiam entender porque nada foi feito como queríamos: não foi só a realização, nem mesmo as luzes e os fundos eram os escolhidos" reconheceu, afirmando que alguns elementos da ideia original foram introduzidos nos ensaios individuais. Depois da experiência, lamenta não ter existido contato direto com a SVT e que tudo tenha sido tratado por intermediários: "Eu tive a liberdade para a roupa, música e língua... mas por outro lado, tive aquela ligação muito complicada, que tornou tudo o resto muito difícil".
Barei admite ter sido feliz no palco da Eurovisão, além de guardar para a vida "toda as pessoas que me apoiaram a mim e à minha equipa", afirmando que "a energia e a ovação disse tudo o que podia dizer sobre a nossa música". Porém, passada a alegria da atuação, Barei confessou que também existiu tristeza: "A primeira expressão que me saiu quando estávamos na green room a ver o nome de Espanha a cair na classificação foi « Que vergonha»", admitindo que o sentimento não durou muito tempo, "vi o apoio que estava a receber por todos e rapidamente passou".
Recorde, de seguida, a prestação de Barei em Estocolmo:
era uma canção horrivel!!
ResponderEliminarJa vi comitivas portuguesas a dizer o mesmo. Deve ser um síndrome iberico
ResponderEliminarA RTP nunca prepara nada disso. Chega lá e fica totalmente nas mãos da organziação...
ResponderEliminarTudo começou por ser um produto fraco,com certas caracteristicas ate irritantes.Por alguma razao criaram-se grandes expectativas a volta desta cançao,tal como com Edurne em 2015,mas eu nunca compreendi porque. Muitas explicaçoes e perguntas no ar por parte de Barei,mas tudo muito vago.Estranho.
ResponderEliminarespanhois são assim, cheios de confiança que são os melhores. Ainda ontem um espanhol disse que inventei indicadores socio-economicos falsos sobre Espanha pq tenho complexos de inferioridade. Tive que he esbarrar com links do eurostat e tudo para ser o Manol se calava.
EliminarAnonimo 23:32-Frequentemente o chamado complexo de inferioridade manifesta-se por reacçoes de superioridade e de autoconfiança exacerbada,no fim de contas como TENTATIVAS de esconder,consciente ou inconscientemente,o complexo de inferioridade e a insegurança. (c)
EliminarRealmente uma canção com a mensagem "Say yay, yay, yay, na, na ,na, na" perder para uma canção sobre a deportação de um povo, uma intérprete unindo os joelhos e afastando os calcanhares e unindo os calcanhares e juntando os joelhos perder para uma intérprete que pouco se moveu em palco e se atrevia a parecer sentir o que estava a cantar é injusto de mais. Planos rápidos e a mensagem teria sido escutada e a intérprete premiada pela sua arrojada coreografia...
ResponderEliminarA televisão suíça vai fazer tudo para que isso não lhe aconteça no próximo ano. Vai refundar tudo de cima abaixo e acredito que não vão permitir intermediários manhosos na zona da organização cénica porque vão estar implicados em tudo. Não vão apenas reclamar molemente quando faltar o microfone como aconteceu a Portugal na Ucrânia. Vão levar tudo preparadinho de casa... É que o triste espectáculo suíço em 2016 abalou profundamente a televisão suíça que está em vias de deixar de ser pública se em referendo o povo assim votar... lá mais para a frente. Veremos o que se prepara.
ResponderEliminarO trabalho de casa tem de começar cedo e tem de ser total. Não é só a cabeleireira que vai ao certame. Nem o estilista. Eles querem um produtor de música e cenógrafos de toda a espécie com eles.
Fico curioso em ver. O estilo ESC foi irremediavelmente revolucionado pelos países de Leste e pela Suécia. Quem não acompanhar fica pela semi... Ciao Portugal.
A canção espanhola era horrivel , eles queriam o quê.
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