O coreógrafo valenciano David Bujalance Morales será o responsável pela coreografia da atuação da Rússia no Festival da Eurovisão 2016, sendo a sua quinta participação no concurso europeu.
A viver actualmente na Ucrânia, o coreógrafo espanhol David Bujalance Morales está, novamente, a concurso no Festival da Eurovisão. Com 34 anos de idade, o artista participa, este ano, pela quinta vez no concurso europeu, sendo o responsável pela coreografia que Sergey Lazarev apresentará em Estocolmo, em representação da Rússia. Apesar de ter entrado no videoclip da candidatura, David afirmou que não fará parte da comitiva do país: "Entrei no videoclip, mas não vou estar na Eurovisão pois tenho outros trabalhos para essas datas. É certo que nesse dia poderia participar, mas tendo em conta os ensaios anteriores é me impossível".
Em entrevista à rádio Manises, David Bujalance confessou que se mudou para a Ucrânia por 'motivos sentimentais' e tem sido desde lá que tem exportado o seu trabalho para países como a Moldávia, Letónia e Rússia, sendo que participará pela quinta vez no Festival da Eurovisão. A estreia aconteceu com Malena Ermann e 'La Voix', em 2009, sendo que o resultado aquém das expetativas fez com que David se retirasse da área e se dedicasse ao teatro: "É verdade que a Suécia não costuma mudar as atuações do Melodifestivalen, mas naquele ano houve um problema com os bailarinos e com os cachets. A ideia inicial eram cinco homens bailarinos, mas no final tivemos de recorrer a cinco mulheres, para serem utilizadas simultaneamente como coro, algo que no Melodifestivalen pode ser pré-gravado. (...) A coreografia foi inspirada na ópera e no carnaval de Veneza".
Depois de 4 anos de interregno, David Morales voltou a integrar uma comitiva ao Festival da Eurovisão, desta vez, em representação da Roménia. Com uma "coreografia mais madura, inspirei-me na literatura vampírica do país e fomos a primeira delegação a utilizar o elevador no interior do incrível traje de Cezar". Em 2014 foi chamado por várias delegações, mas, por motivos profissionais, não aceitou nenhuma das propostas, sendo que no ano seguinte, em 2015, regressou e em dose dupla: "Apesar dos meus passos na Eurovisão terem sido, maioritariamente, devido ao «passa a palavra», no ano passado não foi assim. As emissoras de Israel e do Azerbaijão viram o meu trabalho e fui convidado diretamente. Apesar de não ser conhecido no seio do Festival da Eurovisão, já trabalho há vários anos nos países de Leste".
Questionado sobre a edição deste ano do evento, o valenciano reconhece ter uma relação muito boa com Mäns Zelmerlöw, vencedor em título do evento, e confessa que lhe daria muita pena se a Rússia falhar a vitória por razões políticas: "Se um país não merece ganhar, não merece! Mas quando há trabalho, qualidade, esforço e merece a vitória, não devem interferir outros factores".
Recorde, de seguida, as participações de David Morales no Festival da Eurovisão:
Incrivel,que um pais como a Russia, com tradiçoes e meritos na area do ballet e da dança em geral,recorra aos serviços de um coreografo espanhol.A opiniao do coreografo sobre a influencia ou nao-influencia de factores extra-musicais no resultado, e totalmente utopica,na minha opiniao.
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