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São Marino: SMRTV poderá retirar-se do concurso devido ao novo modelo de votação


A emissora estatal de São Marino manifestou-se contra o novo modelo de votação do Festival da Eurovisão, ameçando retirar-se do concurso, no próximo ano.

A delegação da emissora estatal de São Marino, SMRTV, junto do Festival da Eurovisão, acusou a União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER), num comunicado de imprensa publicado esta manhã, afirmando que as novas regras de votação discriminam os pequenos estados a concurso.

"Os pequenos estados são, mais uma vez, discriminados. Mas agora a discriminação é ainda formalizada..." avança o diretor-geral da SMRTV, Carlo Romeo, deixando em aberto uma possível retirada, em jeito de protesto, da próxima edição do evento: "Isto é intolerável e é incerto que a emissora SMRTV possa tolerar isso no próximo ano. É insuportável que certas decisões sejam simplesmente comunicadas e não compartilhadas com as emissoras envolvidas".

Posteriormente ao lançamento do comunicado, o Conselho de Administração da emissora mostrou também o seu descontentamento, afirmando que o principal problema com o novo regulamento é que "os pequenos países como São Marino não são capazes de expressar 100% dos votos. Teríamos gostado de ver o regulamento pensado de outra forma, mas a EBU nunca nos consultou sobre uma possível mudança no processo de votação".

A EBU/UER também já reagiu ao comunicado, afirmando que ainda não tinha tido conhecimento do descontentamento da emissora: "Não fomos ainda abordados pela SMRTV. É claro que estamos interessados em ouvir o seu ponto de vista e esclarecer melhor o novo formato de votação. Gostaríamos de reiterar que a decisão foi tomada pelo Grupo de Referência, de acordo com os procedimentos acordados".

Estreante em 2008, São Marino participou por seis ocasiões no Festival da Eurovisão, estando metade das participações a cargo de Valentina Monetta. Na sua terceira tentativa, a cantora conquistou o inédito apuramento do país para a Grande Final com o tema 'Maybe', terminando na 24.ª posição com 14 pontos, o melhor resultado do país na competição. Em Viena, Michele Perniola & Anita Simoncini representaram o país, depois das experiências no JESC, com 'Chain of Lights', terminando no penúltimo lugar da semifinal, com apenas 11 pontos. Recorde a atuação de seguida:


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Fonte: ESCDaily / Imagem: eurovision.tv / Vídeo: eurovision.tv/Youtube
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  1. Ricardo Alves13:37

    Sao Marino tem toda a razão. A preocupação mais uma vez é agradar aos grandes e poderosos. Ora, se ja sabem que sao marino nao vai ter televoto, porque não um júri desse pais e obrigar a um júri da organização?? Nao faz qualquer sentido.

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  2. Anónimo13:41

    É assim mesmo!!! Deviam era recusar a participação já este ano, porque ao fim ao cabo a culpa foi dos SUECOS E DA SVT, e não do país que irá sediar o ESC em 2017...

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  3. Anónimo13:47

    E que tal começarem a mandar músicas de jeito? Secalhar assim passavam à final...

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  4. Anónimo14:49

    Por mim deixavam já este ano não deixam saudades é apenas mais um verbo de encher num festival mediocre ainda reforçado com a mediocridade que tem enviado XAU XAU

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  5. Anónimo15:26

    Peço desculpa pelo meu comentário, mas acho que a EBU/UER é a principal responsável por haver tanta injustiça no Esc.
    Primeiro, porque nunca devia ser permitido existir semis-finais antes da grande final. Devia sempre funcionar como um único espectáculo, mas dando tolerância a semis-finais, ainda á outra injustiça, o Big5, lá pelo facto do Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha contribuírem mais financeiramente pelo certame, isso não lhes dá o direito de ter privilégios e benefícios que os outros países não tem.
    Os outros países não tem culpa nenhuma de os Big5 terem mais dinheiro.
    A EBU/UER nunca devia ter permitido que os países pertencentes ao Big5 tenham entrada directa na final do Esc, são países como os outros não são? Então devem ter as mesmas igualdades que os outros, porque certos países tem que dar ao litro para terem um lugar na final do Esc, enquanto que outros tem isso de mão beijada. NÃO PODE SER.
    A Turquia fez bem em ter-se retirado, foi pena é que já foi tarde demais.
    Em 2004, primeiro ano que o Reino Unido, França, Alemanha e Espanha tiveram entrada directa na final, nessa altura é que a Turquia devia ter saído, pois só saiu 9 anos depois.
    Em 2008, ano em que começou a existir duas semis-finais, que no período de 2004 a 2007 os 10 primeiros classificados do ano anterior tinham entrada directa na final (sem contar com os países do Big5), o que a partir de 2008 deixaram de ter entrada directa com a excepção do país vencedor da edição anterior.
    Com o regresso da Itália em 2011, então foi o gota de água. Mais um país a ter entrada de graça á final, porquê?
    E se Luxemburgo regressa-se?? Tenho a certeza absoluta que este país já não tinha o direito de ter entrada directa na final. Tinha que passar pelas semis-finais. Tenho a certeza disso, o que não concordo nada.
    E a Itália tem entrada directa, porquê?? É mais que o Luxemburgo??
    Como diz no comentário do Ricardo Alves, a EBU/UER quer agradar os grandes e os pequenos que se lixem. NÃO PODE SER. A EBU/UER é responsável pelos conflitos de alguns países no Esc. E o sistema de votação que vai ser diferente este ano, penaliza os países que mais insucesso tiveram no Esc.
    E não vou perder mais tempo, porque existe muito mais situações injustas.

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    Respostas
    1. Anónimo17:02

      CONCORDO COM TUDO TENS UM BOM PONTO DE VISTA .

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    2. Começas por pedir desculpa pelo teu comentario.Porque?

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    3. Anónimo02:13

      Deve ser por ser grande e aborrece ler xD

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    4. Anónimo13:19

      Pois pois... Em 2004, organizando o eurofestival, a Turquia is sair... Não faz sentido nenhum

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    5. Anónimo13:20

      A Italia é mais que o Luxemburgo pois a Italia tem a forma de uma bota, enquanto que o Luxemburgo mais parece um par de peúgos enrrolados

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    6. Anónimo13:21

      Concordo com 02:13: que post de aborrecido, minha Nossa!

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    7. 15:26 - Ha um pouco de confusao no que dizes em relaçao aos BIG 5. Os BIG 5 so começaram a existir a partir de 2011 com o retorno de Italia ao ESC. Antes disso havia os BIG 4,com lugar marcado nas finais do ESC desde 2000(coincidencia,ironia do destino na Suecia...).

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    8. Anónimo17:17

      Eu sei disso, RG (14:07), sei muito bem que antes da Itália ter regressado ao Esc em 2011, era o BIG4 e não Big5.

      Só acho que em vez de existir Big's, devia sim os 10 primeiros classificados na edição anterior do Esc, deviam ter entrada directa na final do ano seguinte, fazia a meu ver, muito mais lógica, do que sempre os mesmos a terem entrada directa. O Esc, pelo que eu saiba, é avaliado as canções e não países.
      Sou o Anónimo das 15:26

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    9. Anónimo18:24

      Se fosse top 10 da edição anterior ia dar ao mesmo: 10 pauses benrficiados

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    10. 17:17 -Entao deves saber tambem que de 2000 a 2003 alem de haver os BIG4 eram tambem eliminados do ESC 10 paises do ano anterior,ou seja ao serem admitidos os top10,10 outros tantos eram excluidos.Era justo?acho que nao!Ninguem mais do que eu detesta a existencia dos Big5.

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    11. 18:24 -Ora nem mais! E de 2000 a 2003 houve injustiça a dobrar: 10 eliminados+os Big4!!!

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  6. Anónimo16:44

    A SVT quis fazer-se perdoar pelo facto da vencedora do televoto 2015 (Itália) ter sido derrotada pelo júri. Vai daí e faz uma salada de todo os públicos votantes e puxando a braza à sua sardinha (as canções do Melodifestivalen não valendo nada este ano) dá a prioridade ao voto dos públicos que podem ir parar à carcela da SVT (de uma forma ou de outra). Eles lá sabem com que linhas cosem... a carcela deles.

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  7. Pedro Carvalho17:24

    A ebu é mais um organismo que existe para ter uns tantos altos quadros a ganhar milhares com o único propósito de agradar aos grandes países que sao quem mantem essa estrutura milionaria. O próprio site eurovision.tv tem vários funcionários a tempo inteiro, pagos a peso de ouro. E o que fazem? Muito menos que a maioria dos sites de fas que vivem de voluntários. O site oficial nem uma base se dados simples das canções e países participantes consegue ter.
    Então para eles, o que é sao marino, Andorra ou.Portugal? Um mero numero. O problema de sao marino é grave pois nem decisão sobre o seu voto vão passar a ter.

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  8. Edite Pereira17:59

    EU acho que ninguem é prejudicado. Cada juri da de 1 a 12. Cada televoto da de um a 12 e depois somam pontos dos televoto todos. Onde está a prejudicação? Ou não percebi as regras se calhar

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    1. Anónimo16:38

      Um país é prejudicado porque não tem televoto devido à pouca população ou fraco número de votos!

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  9. Anónimo17:59

    esta nova votaçao para mim e uma palhaçada pegada... isto so vai benefeciar a suecia... voces vao ver... a EBU admite tudo... é incrivel...

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  10. Seria interessante saber quem faz parte do tal "Grupo de Referencia"que poe e dispoe dentro do ESC,bem como de que paises sao originarios.Alguem sabe?Agradecendo desde ja a informaçao.

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  11. Anónimo21:19

    A EBU vai conseguir acabar com o ESC. Primeiro a Turquia e depois Sao Marino. Decaminho so participam os ricos

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  12. Anónimo21:23

    Vendo este ponto de vista a RTP tem razão ter-se retirado.

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    1. Anónimo22:06

      Mas a RTP nunca podia saber destas alterações quando anunciou que não participaria. Além de que, sejamos francos, a RTP não prima pela lisura de procedimentos. Em 2015 quem ficou em segundo, terceiro, quarto ou quinto? Até hoje está-se por saber...

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    2. Anónimo22:13

      A RTP não se retirou por causa disto XD Mas vendo muito do que o ESC se está a tornar não me está a por muito triste :/ A Magia do ESC a muito se perdeu, ou é por já o ver a 10 anos ou o ESC tornou-se em algo que não me faz ter a mesma emoção :(

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  13. Anónimo21:48

    As alterações ao sistema de votação - concorde-se ou discorde-se delas - deveriam ter sido comunicadas antes de fechar o prazo de apresentação de candidaturas ao ESC deste ano. Imagine-se até que uma estação de televisão que houvesse recusado estar presente viesse agora a achar que, este sim, é um sistema justo - já não poderia entrar em concurso, porque a nova decisão sobre a votação ocorreu após o sorteio das semifinais. O inverso também é certo: estações que se candidataram e sabem já quando as suas canções serão apresentadas podem não concordar com este sistema só agora revelado. Resta ver se, em caso desistência, ainda terão de pagar alguma multa. Lembro a TVE; que há uns anos emitiu em diferido a semifinal em que os seus espetadores deviam votar; isto para já não falar nas grandes dúvidas que tenho de a RAI ser das estações que financeiramente mais contribui para o ESC...

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    1. Anónimo22:38

      Claro! Se fosse uma alteração que afetasse a Russia, a Suecia ou o UK a histoia seria outra

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  14. Anónimo21:54

    Se desistirem do ESC, espero que arranjem um país para substituir, como aconteceu connosco em 2000, estou-me a referir a Portugal. Por mim mandavam já o "Strong for too long", mudava-se uma parte da música para Português, ("Keep your head up ... You make your own luck"), quando ocorre a mudança de tom.
    Seria bom de mais que isso acontece-se e 99% impossível também.

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  15. Portugal e a Eurovisão... isto já se está a transformar-se num tabu!

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  16. Anónimo08:29

    Isto é muito grave. Alterar as regras a meio do jogo, ainda por cima regras que prejudicam os países pequenos, daria para sao marimo e outros sairem e ainda pedirem uma indemnização. Era bem feito ora uer.

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  17. Nestes ultimos anos sempre que se tem feito alteraçoes"a meio do jogo",qual tem sido o pais anfitriao do ESC? Infelizmente assim e,nao se trata de "mania da perseguiçao" em relaçao a um determinado pais/emissora de TV.E um facto.

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