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RTP tem mais de metade do orçamento do Ministério da Cultura em 2016

A RTP vai absorver muito mais de metade do orçamento global do Ministério da Cultura para 2016. A notícia é do jornal Público.


A RTP vai absorver 63,5% do orçamento global da Cultura para 2016, com 244 dos 418,8 milhões de euros atribuídos àquele setor. O valor remanescente para os diferentes organismos da Cultura fica assim perto dos 175 milhões de euros, uma soma que, à partida, é inferior ao orçamento de 219 milhões apresentado em Outubro de 2014 para o ano seguinte pelo governo da coligação PSD-PP, liderado por Pedro Passos Coelho, e que então tinha à frente da Secretaria de Estado da Cultura (SEC) Jorge Barreto Xavier. Mas o ministro da Cultura diz que a comparação com os números do governo anterior só pode ser feita somando, “em larga medida também, ao orçamento da Ciência, da Educação e do Turismo”.

Apesar de a RTP ficar com mais de metade do orçamento do Ministério da Cultura, a verba que lhe está atribuída — 244 milhões — é inferior em 20 milhões ao orçamento de 2015. A Lusa nota também que o governo vai manter em 2,65 euros o valor mensal da contribuição para o audiovisual para este ano — e que continuará a ser cobrada indiretamente através da fatura da eletricidade.

Entretanto, foi também notícia esta semana que nos próximos três anos, a RTP estima gastar 1,7 milhões de euros por ano na sua frota automóvel. Esta é a proposta que integra o Plano de Atividades e Orçamento da RTP para 2016 a que o Correio da Manhã teve acesso. Segundo este jornal, a RTP tem um total de 231 veículos ao seu serviço e que esta proposta prevê uma poupança de 72 mil euros por ano comparativamente a 2014.


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Fonte: PUBLICO, CORREIO DA MANHÃ /Imagem: RTP

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  1. Anónimo21:07

    RTP é cultura?? Estou admirado

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  2. Ricardo Alves21:23

    Ok.... para gastar dinheiro em programas de karaoke e enlatados que existem nos paises todos

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  3. Carissimo Joao Soares,melhor gestao com os dinheiros da Cultura!Ainda se poderia talvez intervir na questao ESC 2016...Creio que o monetarista J.O.Sand nao iria dizer que nao,se a RTP mesmo agora quisesse participar.Paguem a Leonor Andrade para ir a Estocolmo com"Strong for too long"!

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  4. Carissimo Joao Soares,melhor gestao com os dinheiros da Cultura!Ainda se poderia talvez intervir na questao ESC 2016...Creio que o monetarista J.O.Sand nao iria dizer que nao,se a RTP mesmo agora quisesse participar.Paguem a Leonor Andrade para ir a Estocolmo com"Strong for too long"!

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    Respostas
    1. Anónimo19:36

      RG, concordo completamente contigo. O problema é que o nosso ministro João Soares de cultura deve saber muito pouco. Já ouviu falar dos seus livros eroticos (e com titulos ridiculos) assinados sob heteronimos que são o seu nome (muito mal) traduzido para ingles e holandes?? recomendo seriamente que veja isto:
      http://observador.pt/2016/01/08/ricardo-araujo-pereira-declama-joao-soares/

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    2. 19.36 - Obrigado pela dica. Li os textos,nao consegui na tviplay ver tudo,o video nao funcionava.Os heteronimos sao,huh-huh,muito criativos,mas sobretudo o Nurlufts gramaticalmente deixa muito a desejar .Para mim bastaria que ele fosse bom gestor das verbas da cultura.

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  5. Anónimo23:06

    Que bom! Está decreto assegurada a continuação de programas como "Bem-Vindos a Beirais" (inovador na ficção portuguesa), The Voice Portugal ou Portugal Got Talent (ambos produtos originais e que muito contribuíram para as carreiras tão bem-sucedidas dos vencedores). Ainda bem que o Senhor Ministro da Cultura esteve atento à contribuição da RTP para a renovação do audiovisual e compensou a sua direção pela competência mostrada.

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  6. Anónimo01:47

    dinheiro deitado ao lixo na minha opiniao...
    tragam o ESC para cá e depois falemos de culturas.

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  7. Anónimo12:21

    Anonimo das 23h. Caso nao saibas Beirais vai acabar e o The Voice e o Got Talent Portugal é o que as pessoas querem ver... já chega de acharem que a RTP tem so deve ter programas sem graça so porque e do Estado...

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    1. Anónimo23:28

      Claro que não deve ter programas sem graça por ser do Estado e claro que há público para os programas mencionados. Mas não competirá a uma estação do Estado apresentar produto original? A nível de ficção, "... Beirais" não é, de facto, uma cópia, mas, certamente por incapacidade minha, nada vejo ali de criativo. Quanto a outras propostas, como "Terapia", prevalece a adaptação (o original é israelita). Um ministro da cultura devia estar atento a isso: não se trata de fazer censura ou interferir na programação, mas tão só fazer notar que não é pelo caminho (mais fácil) das adaptações de formatos estrangeiros que uma estação do Estado deve seguir.

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