O Quarteto 1111 vai reunir-se na próxima segunda-feira para um concerto na Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa, a propósito do lançamento da reedição do seu primeiro álbum.
Uma reedição em vinil de "Quarteto 1111", de 1970, é o mote para a reunião dos elementos da banda formada nos anos 60 do século passado, numa atuação que se pretende muito especial. A reunião vai decorrer na sede da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), em Lisboa, na próxima segunda-feira, pelas 18.30 horas.
O álbum “Quarteto 1111” é considerado um dos mais importantes discos da história do rock em Portugal. Foi originalmente editado em março de 1970 pela Valentim de Carvalho e viria a ser retirado do mercado, pela Comissão de Censura, devido a temas como Lenda de Nambuangongo e Pigmentação, abordando nas letras o racismo, a emigração e a Guerra Colonial.
No final de 2015 uma reedição viu a luz do dia. De acordo com artigo publicado no jornal EXPRESSO, a Armoniz fez uma prensagem audiófila do disco, em vinil de 180 gramas, reproduziu fielmente a famosa capa psicadélica e acrescentou-lhe um livreto de 12 páginas com textos em português e inglês com muita informação nova pesquisada por Miguel Augusto Silva, fotos inéditas e letras das canções. Uma edição de luxo, limitada a 500 exemplares numerados.
“Quarteto 1111” foi gravado por José Cid (teclas e voz), Mário Rui Terra (baixo), António Moniz Pereira (guitarra) e Michel Silveira (bateria). Depois do abandono de José Cid, em 1975, o Quarteto 1111 continua, chegando a participar de novo no Festival RTP da Canção, em 1977, com o tema O Que Custar. A formação de então já não tinha, no entanto, nenhum membro da original, dissolvendo-se pouco depois. A primeira participação no mítico concurso da RTP aconteceu em 1968 com Balada para D. Inês.
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