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[RUMO A ESTOCOLMO] Christabelle: "A voz excepcional da Filipa Azevedo ficou-me na memória"

Vice-campeã da final nacional de Malta do ano passado, Christabelle está novamente na corrida para representar o país no Eurovision Song Contest. A cantora aceitou o desafio do ESCPORTUGAL e falou-nos sobre as duas experiências anteriores no concurso e na sua preparação para esta edição.


"Antes de mais, espero que todos os leitores do ESCPORTUGAL estejam bem!" foi a primeira frase de Christabelle durante a conversa que a cantora teve com o ESCPORTUGAL. "Sou uma jovem de 23 anos que adora música, moda e... comida" assim se descreve a jovem que no ano passado conquistou o segundo lugar na final nacional do país, contrastando com a descrição que faz de si enquanto cantora: "Quando subo ao palco sou uma pessoa que se esforça ao máximo para ter os melhores desempenhos possíveis! Além disso, amo de paixão estar envolvida no processo de composição dos temas a que dou a voz".



Tinha apenas 3 anos quando a música entrou na sua vida e "culpa" os pais pela sua paixão: "Comecei a cantar tinha apenas 3 anos de idade. Os meus pais dizem que eu estava sempre sentada à frente da TV à espera de cantores, para os imitar a cantar e a dançar. E que fizeram os meus pais? Inscreveram-me em aulas de canto e dança" revela, rejubilando-se pela ação dos seus pais. Hoje em dia, contudo, espera ansiosamente para interagir com o seu público: "As pessoas que gostam de ouvir a minha música é o que me motiva a continuar a cantar, aliado ao meu amor por essa arte".

Grande fã de Beyoncé, Tori Kelly e Alicia Keys, "três vocalistas maravilhosas que cantam incrivelmente bem", Christabelle não consegue, contudo, realçar o estilo de música que prefere: "Amo todos os tipos de música. Seria injusto mencionar um em detrimento de outros".



Regressando à sua infância, a cantora recordou as noites em que delirava com o Festival da Eurovisão: "Quando era mais nova, eu era uma daquelas crianças que se sentava no sofá e com um bloco de notas dava pontos a todas as prestações. Sou daquelas pessoas que nunca entendeu a 'política' da Eurovisão, pois sempre achei que o vencedor iria ser escolhido pela única razão de ser a melhor música em última análise.".

Confrontada sobre qual o momento mais marcante da sua carreira, a cantora não hesitou: "O Malta Eurovision Song Contest é uma das melhores experiências da minha vida. Contudo também tenho de realçar a abertura de um concerto de Laura Pausini e de Gigi D'Alessio, como alguns concertos em países europeus e americanos".




Oitava classificada na primeira participação no MESC, Christabelle destaca "a enorme aprendizagem que adquiri naquela nova experiência, visto ser a minha primeira vez num evento do género". Contudo, a alegria foi o ponto mais marcante da participação: "Independentemente do resultado ter sido bom ou mau, eu estava radiante por aquela oportunidade". A alegria foi tanta que a cantora repetiu a experiência no ano seguinte: "Outra experiência fantástica e, dessa vez, o palco era enorme! Foi fantástico". No entanto, não guarda rancores por ter conquistado a posição mais injusta de todas, o segundo lugar: "Eu acho que na vida tudo acontece por uma razão e se eu não ganhei foi porque o público e o júri achavam que havia uma música melhor... Mas tenho a certeza que um dia vai ser a minha vez...".





Este ano, a cantora estará a concurso com 'Kingdom': "Depois de várias noites a frio no estúdio, eu, o Elton Zarb e o Muxu (Matthew Mercieca) chegámos a algo espetacular e com uma mensagem universal. O tema 'Kingdom' fala sobre o encorajamento e tem um grande ensinamento por trás: somos todos iguais e ninguém é melhor do que outra pessoas, pois todos somos um só. Além disso, todos nós cometemos erros, mas podemos aprender com eles. Mesmo com esses erros nunca devemos deixar de ser quem realmente somos. É essa a mensagem principal do tema".




A agitação que marca as semanas antes da competição é um dos factores que Christabelle gosta mais: "Neste momento estamos a preparar-nos para oferecer um bom desempenho vocal, bem como a construir a coreografia do tema. Além disso tenho várias aparições na TV e na rádio agendadas, o que nos ajuda imenso na promoção da participação. Têm sido dias muito ocupados para nós cantores, mas admito que é o melhor momento do ano para mim". Contudo, quando confrontada sobre como será a atuação, a resposta foi imediata: "É uma surpresa...".




Como dito anteriormente, Christabelle perdeu o passaporte para Viena para Amber: "Eu pessoalmente adorei a participação de Amber no Eurovision Song Contest. Continuo a defender que 'Warrior' deveria ter figurado na Grande Final, sem qualquer sombra de dúvidas". No entanto, o país tem-se destacado nas últimas edições do Junior Eurovision Song Contest, algo a que cantora não poupa elogios: "Eu amo as três meninas que nos representaram nos últimos três anos no JESC. São exemplo do grande talento que há no meu país e todas mereceram os resultados que obtiveram, pois são fenomenais".




Quando questionada sobre a retirada de Portugal do concurso europeu, a cantora mostrou surpresa com a notícia: "Não sabia ainda... Estou muito triste de ouvir isso". Porém, a surpresa rapidamente se transformou em nostalgia e a cantora recordou uma das entradas de Portugal no concurso europeu: "Eu amei a entrada do vosso país em 2010. A voz excepcional da Filipa Azevedo ficou-me na memória. A simplicidade da canção marcou-me e foi uma das minhas favoritas".

Para os próximas tempos, a participação no Malta Eurovision Song Contest 2016 ocupará grande parte da agenda de Christabelle que, contudo, está a preparar algo muito especial para si: "Brevemente recomeçarei os trabalhos em estúdio para criar o meu primeiro álbum que espero que seja fantástico". 

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Fonte/Imagem: ESCPORTUGAL/ Vídeo: Youtube
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  1. Anónimo21:42

    Tambem sou da opiniao que Amber e Warrior mereciam um lugar na final

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  2. Anónimo00:05

    Adorei a participação dela no ano passado! Mas adoro ainda mais o escportugal.pt por essas entrevitas! Bravooo Bravíssimoooo!

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  3. Anónimo06:07

    A Amber merecia mesmo a final, esteve muito bem, foi uma das injustiças do ano.

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  4. Mas parece-me que a moça ainda não vaI este ano representar o seu país.A sua canção é tipo chiclete.Mastiga-se mas depois deita-se fora.Apesar de ter boa voz,a canção é de esquecer 5 minutos depois de a ouvirmos.

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