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Dean Vuletic: "Portugal apresenta sempre músicas ultrapassadas na Eurovisão"

Dean Vuletic é um investigador australiano de 37 anos de idade, que se doutorou nos Estados Unidos da América e que estuda o impacto social e político da Eurovisão. O investigador diz, em artigo publicado na revista Sábado, que os países usam o festival para se promoverem e defende que o evento é cada vez mais visto pela comunidade gay.


As estrelas nacionais foram substituídas por concorrentes de reality shows e as canções passaram a centrar-se mais em minorias sexuais e em marginalizados. Estas são algumas das conclusões de Dean Vuletic, um australiano que estuda o impacto social e político da Eurovisão e a sua relação com a história europeia. “Acaba por ser um reflexo das mudanças que foram acontecendo”, diz.

Na sua tese escreveu que, na Eurovisão, houve três países que, desde cedo, não se enquadraram nos padrões democráticos liberais da maioria: Portugal, Espanha e Jugoslávia. "Eram Estados autoritários que politicamente estavam na periferia, mas que usavam o festival para sublinhar a pertença cultural ao ocidente, para promover o turismo e para limpar a imagem dos seus regimes".


“Já ninguém canta sobre a Europa num concurso que simboliza tanto a unidade do continente”


Em relação ao que se manteve e mudou ao longo dos anos, Vuletic defende que "a diversidade esteve sempre presente na Eurovisão. No fim das décadas de 1960 e 70 era mais de cariz étnico. Basta pensar nos cantores da Alemanha Ocidental e da Áustria, entre os quais havia imigrantes e judeus. Se olharmos para Portugal, a participação de Eduardo Nascimento em 1967 foi um reflexo disso, uma forma de mostrar que o país não estava disposto a desistir das suas colónias e que era tolerante. Hoje, a diversidade da Eurovisão é visível através da representação de minorias sexuais, caso da participação e vitória de Conchita Wurst, em 2014". As mudanças centram-se sobretudo no estatuto dos cantores: "No fim da década de 1950 e na década de 60 havia grandes nomes a concorrer. Agora temos muitos artistas que vêm de reality shows com carreiras que mal começaram". 

Sobre a controversa questão dos votos por vizinhança, escreveu que "os países com laços económicos, políticos e culturais tendem a votar uns nos outros. Os países nórdicos apoiam-se, assim como a Grécia e Chipre, por exemplo. Ao mesmo tempo, há blocos inexistentes, como o dos países que falam alemão: Alemanha, Áustria e Suíça. No ano passado muitos comentadores interpretaram os votos na Conchita Wurst como espelho de tolerância em relação às minorias sexuais. Pensava-se que os países de Leste não votariam nela por serem homofóbicos, mas o público russo e polaco apoiou-a bastante".


"A Eurovisão está a tornar-se global. Contudo, ao permitir esta entrada [da Austrália], o cariz simbólico do concurso associado à Europa perde-se. Isso reflecte também uma crise de identidade"


Até para este investigador é difícil explicar porque Portugal nunca ganhou. "É um país com uma música internacionalmente conhecida, o fado, mas tem apresentado sempre canções ultrapassadas que continuam a recorrer a velhas receitas. É verdade que ultimamente os votantes podem ter uma imagem negativa do país por causa da crise económica, mas houve países como a Grécia, Itália e Espanha que viram a sua imagem internacional mais afetada. Acho que Portugal devia ser elogiado por cantar na própria língua, já que estamos a perder diversidade linguística na Eurovisão e isso é um tesouro cultural da Europa que deve ser preservado. Ainda assim, musicalmente não se diferencia dos outros países e, para ter sucesso na Eurovisão, uma canção tem de ser memorável pela música e pela performance". 

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Fonte e Imagem: Sábado
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  1. Anónimo15:07

    Digam isso aos produtores e compositores convidados pela RTP

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  2. Anónimo15:08

    A "Bolha" acha que não: que é tudo super moderno, fantastico, maravilhoso, do melhor que se faz em Portugal. O que vale é que os fans do ESC que pertencem á Bolha são muito poucos

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    1. Anónimo16:46

      Talvez quando para o ano não participarmos...todos fiquem mais contentes!! Afinal assim não perdemos n é verdade?

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    2. Anónimo17:35

      Anónimo das 16:46, sinceramente se for para continuar como está, mais vale não ir mesmo, não vamos lá fazer nada só passar vergonha. O facto de não irmos não vai ser a razão que me vai fazer deixar de ver o esc.

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    3. Anónimo18:47

      Sim...eu por mim...isto acabava....é só para gastar dinheiro...espero bem que a.RTP n queira participar de novo. Ja chega de f3stivais sem interesse nenhum para a grande maioria dos Portugueses

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  3. Anónimo15:09

    Eu quero fazer essa música memorável! Quando é que terei oportunidade?

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  4. Anónimo15:09

    "Portugal apresenta sempre músicas ultrapassadas na Eurovisão" - sim, até pk algumas musicas que estiveram este ano na final eram muito modernas, até a Russia, que apresentou uma canção lindissima, usou uma formula do rock ao estilo whitesnake, ou def leppard, desde quando isso é moderno? O que vale é que dão voz a qualquer cromo para falar de musica!!

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    1. Anónimo16:16

      nao diga disparates, nossa musica perto da musica da russia é um lixo musical.

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    2. Anónimo16:49

      Nao disse o contrario, mas em relacao a polonia, chipre e etc...nao era inferior, falei da russia pk esse senhor falou de formulas, e isto é cada macaco no seu galho...isto na altura da eurovisao aparecem sempre 5 milhoes de produtores, mesmo que n saibam o q é um acorde!! Agora n me venham dizer que a russia inovou, pk a russia fez realmente uma canvao espectacular mas n inovou...jogou pelo seguro com aquele rock anos 80.

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    3. Anónimo17:03

      nossa musica era inferior a musica do chipre, e a prova disso foi o televoto.

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    4. Anónimo17:39

      Tudo o que o senhor disse aqui, é verdade! Portugal manda sempre coisas com muitos anos de atraso, e mal feitas. Também concordo que há outros que mandem, mas simplesmente conseguem apostar numa performance mais memorável no palco do esc, coisa que Portugal é incapaz de fazer. Portugal é sempre a mesma coisa, uns planos mais ou menos bons, mais um bocadinho de vento e está feito, praticamente que se consegue adivinhar como vai ser a performance de Portugal de ano para ano.

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    5. Bem este sr. nao sabe muito bem do que fala,entao nas decadas de 60 e 70 o ESC era mais etnico?!?!A onda etnica no ESC começou a valer nos anos 90.Em 2015 Russia,Chipre,Polonia,Italia,Servia etc.muito mais antiquados que Portugal.E um facto!Outra coisa e agradar a Europa...nunca se sabe para onde a Europa esta virada!

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    6. Anónimo18:49

      Aquilo que eu sei é que se a musica que portugal levou este ano...se fosse da suecia ou da russia...era um wype do camandro, por isso deixem de de hipocrisias de televotos e n sei que...mas alguma vez a musica de chipre era melhor do que a de portugal? Era melhor? Mais moderna? Tenham mas é juizo!! E esse senhor sociologo...tb é produtor é?

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    7. Anónimo22:03

      "eu sei é que se a musica que portugal levou este ano...se fosse da suecia ou da russia...era um wype do camandro" ehehheheheheh ninguém gostava daquela canção..a opinião generalizada foi unanime. Canção fraca mereceu ser eliminada.

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    8. Anónimo00:47

      18:49-Concordo totalmente contigo.

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  5. Anónimo15:11

    Exato,atire à cara da RTP (Flávio)

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  6. Rita Martins15:38

    O facto das canções serem cantadas em português, e não em inglês, dao logo ar de antiquadas

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    1. Anónimo16:38

      Concordo.

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    2. Anónimo16:56

      Em Portugues....sempre!! Borrifando se ganhamos ou se perdemos...na eurovisao...portugues...só naquela da mafia ouvir.

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    3. Discordo.Alem disso,ouvidos ha muitos e cada ouvido tem o seu gosto.Em 2005 e 2006 as nossas"cantigas"nao pareceram mais modernas nem"internacionais"por serem cantadas mais de 50% em ingles.O cariz antigo ou moderno esta no produto em si independentemente da lingua.

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    4. Anónimo18:04

      sendo a língua portuguesa uma das mais falados do mundo,, é obrigação levarmos musicas em português

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    5. Anónimo19:41

      os velhos do restelo eurofãs apoiam sempre uso de portugues, ja eu apoio 100% ingles.

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    6. Anónimo23:24

      Fogo!..Tudo,menos em Ingles!!!

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    7. Sirikit Nam Pla00:39

      Abaixo o Ingles!Viva o Tailandes! :-b

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  7. Anónimo16:21

    problema não é Portugal, problema é mesmo a RTP.
    Que insiste em manter os mesmos produtores e proibir os novos talentos de participar no festival convidando compositores antiquados.
    O festival da cançao deste ano era um festival para velhos, na primeira semi final ainda tinha jovens no twitter a ver, mas depois daquelas musicas pavorosas dos anos 80, deixaram de ver, por isso semi final 2 ter menos audiencias.
    Precisamos de um festival como o melodifestivalen, nao estou a falar de cantar em ingles, apenas de musicas atuais, musicas comerciais, isso sim ia atrair jovens, e ia revolucionar o festival da cançao.
    Não é convidando simones e adelaides que a RTP conseguira revivar o festival, porque a propria RTP mata o festival com musicas pavorosas.
    Eu nunca consigo ter uma musica do festival da cançao no meu mp3, de tão foleiras que são, temos musicas tao lindas em Portugal, pena a RTP nao se aproveitar disso.
    Uma coisa nao concordo com este senhor, Portugal não ganha com fado... ok senhora do mar nao era 100% fado, mas nao acredito que fado ganhe um televoto.

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  8. Anónimo16:35

    odeio a rtp com todas minhas forças

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  9. Anónimo16:37

    A culpa não é da RTP mas do fraco meio musical portugues que vive de FADO e PIMBA. Não tem POP e a Eurovisão é um concurso de MÚSICA POP

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    1. Anónimo16:55

      Desculpe...mas a montenegro levou folclore e a polonia levou uma cancao que n lembra a ninguem, passaram a final, a cancao de portugal n era pimba. Se me disser que portugal n é nada la fora...tudo bem...se falar de qualidade...aconselho o a ir ouvir as outras cancoes...eu sei que custa admitir que portugal merecia a final...mas n ha como n o fazer...basta ouvir as outras cancoes.

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    2. Anónimo17:05

      LOL, claro que a culpa da RTP, quem escolhe os compositores antiquados? a RTP!
      quem escolhe os compositores que gostam de fado e musicas anos 80? a RTP!
      Se ainda fosse um festival aberto tinhas todo o direito de dizeres isso, mas nao é, logo a culpa nao e de portugal, é da RTP.

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    3. Anónimo17:05

      nao é um concurso de POP, prova disso é que cada vez aparece mais baladas.

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    4. Anónimo17:44

      É verdade quando dizes que o nosso meio musical pop é fraco. Agora dizeres que a RTP não tem culpa, não tem sentido. Como o anónimo das 17:05 diz se a RTP abrisse o concurso a todos e não houvesse músicas de qualidade tinhas razão, mas não é o caso. E se querem uma música pop bem feita e se não temos em Portugal quem consiga fazer, é muito simples deixem os compositores estrangeiros participarem.

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    5. Anónimo17:50

      Uma balada pode ser pop. Vejam bem o significado de pop. A rtp fez quase sempre concurso aberto ao longo de quase 50 anos de participações e isso não significou bons resultados. Aliás, em anos recentes, concurso aberto deu nos perolas como os homens da luta, Filipa galvao teles, rui novos ou nina pinto.

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    6. Portugal nunca enviou um verdadeiro fado, as pessoas vêm fado em tudo o que é cantado em português, mas nunca foi enviado um verdadeiro fado. Quando em Portugal se tenta fazer pop sai sempre pimba, quando enviamos uma balada, somos mais do mesmo dentro do mar de baladas. Acho que temos de procurar profissionalismo e uma equipa jovem e dinâmica na RTP, mas vejo isso dificil.

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    7. Anónimo02:31

      Hector Nunes desculpa mas é mentira que "em Portugal sempre se tenta fazer pop sai pimba". Há inúmeros exemplos de músicas portuguesas pop modernas e com sucesso que são bem produzidas, até nomeadamente na dance music cantada em inglês mas feita por portugueses. Agora, os profissionais que a RTP convida para compor e produzir, esses sim estão ultrapassados e por isso as tentativas deles para pop ou soam a pimba ou a "música ligeira" pobrezinha

      Vê Carolina Deslandes - Mountains ft. Agir, por exemplo. Produzida por portugueses... e com um som moderno. Era esse estilo de produtores que a RTP devia convidar e incluir, não o Emanuel ou o Feist ou o afilhado do José Cid @-)

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  10. Anónimo16:44

    Então pronto, para o ano não vamos participar.

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    1. Torrão17:59

      Espero que não! Já este ano o desejava, mostraria bom senso, porque participar por participar, NÃO.

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    2. Anónimo02:24

      Concordo com o Torrão, participar por participar é o que a RTP tem feito desde sempre. Nalguns anos na década de 90 ainda colava porque muitos países cantavam na sua própria língua e nós até levámos algumas coisas com melodias memoráveis (Lusitana Paixão, Chamar a Música, Lúcia Moniz, etc) o que nos safava de não ficarmos sempre nos últimos lugares, mas com a modernidade, os tempos a mudarem e o cantar em inglês, a RTP tem continuado a fazer o mesmo tipo de Festival da Canção que faz desde os anos 90, parou no tempo

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  11. Anónimo17:27

    Está coberto de razão, subscrevo as declarações deste senhor a 100%

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  12. Enfim, é uma tese que a meu ver não deve servir para ninguém se doutorar e eu não aprendi nada com ela, porque o que ele explana já toda a gente sabe. Mas essa do Eduardo Nascimento ter ido representar a ideologia e teimosia colonial é de bradar aos céus. Os autores escolheram-no para interpretar a sua canção por causa da voz, já que eles o conheciam bem como vocalista do grupo "Os Rocks". O que as pessoas conseguem inventar só através do que vêem.Bom, mas eu até admiro quem tem poder imaginativo.Às vezes conseguem safar-se, principalmente se não aparecer ninguém a contrariar as suas teses doutorais.

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    1. Anónimo23:55

      Não aprendeu nada com a tese?
      Mas chegou a ler a mesma? Ou limitou-se a ler este resumo?

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    2. Miguel Matias23:59

      "Reza a lenda", que Salazar teve mão nessa escolha, como ainda hoje os ditadores têm sobre quem os representa na Eurovisão. E a escolha recaiu sobre um negro, de boa voz, precisamente numa altura em que a comunidade internacional queria que Portugal desse a independência ás colónias.

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    3. Anónimo das 23:55- Li o que me interessava ler, mas se acredita mesmo que pode aprender alguma coisa com a tese do dr.Dean Vuletic, então faça o favor de a ler por mim.
      Miguel Matias: prefiro a lenda de el-rei D. Sebastião, que só tinha 24 aninhos e uma vida inteira pela frente para poder governar o seu reino.

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  13. Anónimo19:15

    pois eu espero que que a RTP não nos vá desiludir , e que vá , e que acredite no fado , a yola tinha passado de certeza !!!! , eu acho é que a RTP não quer ganhar!!!!, e vejamos as declarações da Lucia Moniz , que disse que quando viram que poderiam ter ganho nesse ano entrou em pânico !!!! , porque ??? , temos sitio para o fazer ( Meo Arena), trazia turismo a Portugal !!! invistam para colher!!!

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    1. Anónimo22:37

      poupe-me, mas voce acha que com yola iamos a final? EUROPEUS NAO GOSTAM NEM NUNCA GOSTARAM DE FADO, SE NAO TINHAMOS GANHO COM A SENHORA DO MAR

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    2. Anónimo22:38

      se é para investir em fado, mais vale nem ir a suecia.
      Em 2012 o festival da cançao teve como tema, FADO, e foi a vergonha que foi.

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    3. Anónimo15:53

      Os europeus não gostam de fado? Perdoai-lhes senhores que não sabem o que dizem.
      Pesquise só o número de concertos esgotados que fadistas portugueses fizeram em 2014 por essa Europa fora. Pesquisa o número de cds vendidos lá fora. Pesquise o número de turistas europeus que insiste em procurar as típicas casas de fado.
      Se me disser que os europeus que gostam da Eurovisão não gostam de fado, isso é outra conversa. Mas aí também lhe digo que os europeus que gostam da eurovisão dificilmente gostam de música, senão não tinham ganho algumas das atrocidades que passaram pela eurovisão nos últimos anos.

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    4. Anónimo02:20

      Anónimo das 15:53, deves estar a confundir esses concertos esgotados num auditório de 5 mil pessoas ou menos com um público de centenas de milhões de europeus que vê a Eurovisão.

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    5. 02:20-Mas esses 5000 espectadores de cada concerto da Mariza,Ana Moura ou Sara Tavares estao prontos a pagar 70-100 euros por cada entrada.Dos milhoes de espectadores do Esc,quantos estariam prontos a pagar 30 euros para assistir in loco a uma final do ESC?Sao formas de arte diferentes,nada mais.

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  14. Anónimo19:42

    caso Portugal nao participe, os eurofãs só vão sentir falta de Portugal porque é sempre a horinha de ir a casa de banho.

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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  16. Anónimo22:43

    não é Portugal que está antiquado, é a RTP e o ramon galarza e fernando martins!
    Eu vejo tantas musicas de portugueses que iriam ser um sucesso na eurovisao, mas que infelizmente a RTP nao da chance a nenhuma musica comercial, atual, portuguesa, apenas convida sempre os mesmos.
    Este ano entao, foi vergonhoso, conseguiram arruinar a musica por completo, tornaram-na amadora, antiquada, deixou de ser um pop/rock, e passou a ser uma musica , banal, esquecida, com um coro amador, e um instrumental péssimo...
    Acho que unica soluçao é demitir os atuais produtores (cansei do ramon galarza principalmente, homem mesmo ridiculo, pouco profissional e nao percebo porque a RTP o contrata todos os anos).
    Enfim, que em 2016, façam escolha interna para o diogo piçarra, ou entao aibram o festival a TODOS, e parem de convites.
    Por este andar, a rtp está a demorar a confirmar sua ida a suecia, vai ser convites novamente...

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  17. Anónimo10:39

    "para ter sucesso na Eurovisão, uma canção tem de ser memorável pela música e pela performance". Disse .

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  18. Anónimo21:54

    A unica música que passa nas radios hoje e. Dia curiosamente nem a final do nosso Fc foi, falo de Danca Joana que ainda hoje ouvi na comercial

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  19. Um dos apontamentos interessantes destas divagações, diria eu, do dr.Vulatic diz respeito às músicas ultrapassadas que segundo ele a RTP apresenta todos os anos. Será que ele se esqueceu da vencedora de 1996, em que eu por momentos até pensei que estava numa catedral da Idade Média a ouvir um canto clerical?

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    1. Em 1996 "The voice" integrava-se num estilo chamado New Age,q na epoca estava no seu apogeu(tal como "Nocturne" da Noruega ,vencedora em 1995).Portanto nao era uma cançao ultrapassada.Alem d ser New Age ,"The voice"era irlandesa ate mais nao poder ser.Para mim uma das melhores vencedoras de sempre.

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    2. Anónimo02:18

      Nem mais RG. Também me recordo dos Enigma nessa altura terem grande sucesso de vendas... o som místico / new age estava em voga, e além disso é tradicional celta

      Uma música lindíssima e a interprete com uma voz lindíssima... inesquecível, tal como o Nocturne que inclusivé se tornou num standard da atualidade, com inúmeras covers e performances orquestrais por todo o mundo

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    3. Nova Era, New Age,seja o que for, inventam esses nomes pensando que estão a dar um toque de modernidade mas na verdade o que estão é a querer reinventar o que já existia antes.Não inspirei nenhum perfume novo e exótico durante as atuações tanto dos Secret Garden como da irlandesa. A única novidade da Nocturna é que a letra era quase inexistente, pior que a do la,la,la de Espanha, versos que eu adoro. Posso dizer que gostei dessa presença de 95 mas o mesmo já não digo da Voice. Dos Enigma também me lembro, que cantavam música gregoriana e se chamavam a isso New Age é que eu desconhecia, até porque para mim a era dela já vinha muito detrás.

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    4. Danny-Estas denominaçoes servem para facilitar a identificar,neste caso,um estilo musical.Tambem "Aava",cantada pelos Edea, Finlandia ESC 98,integrava-se nesta onda da New Age.Se escutares bem,tem influencias gregorianas,celtas etc.,mas mescladas com elementos etnicos e sons electronicos tambem.

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    5. Creio nao ser descabido dizer que a ideia do estilo New Age era "estar no presente olhando para o futuro,sem esquecer o passado". Para mencionar uma definiçao d estilo pouco logica,temos R&B, rythm & blues.Mas que tem a ver com o rythm & blues do beebop,do deep south ou o scat de Ella Fitzgerald?!

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    6. Anónimo19:05

      O Danny está a confundir New Age com New Wave ,,,, mas eu percebo ... quando só se lê o que quer e se manifesta com a finalidade "eu sim tenho razão e tu não" há confusões e lacunas de informação que nos escapam ...seguramente as pimbalhadas da década 2000-2009 lhe dão o mesmo estimulo, que o playback de uma tarde inteira da TVI dá a uma freguesia local portuguesa sempre disposta a mandar beijinhos para a França e para mercearia da Maria ...

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    7. Não estou a confundir nada, acho é que você se deixa enrolar no seu próprio turbilhão de ideias e começa já a misturar a música da sua santa terrinha com músicas elaboradas.

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