Olhares sobre o ESC2015: Conheça o painel de comentadores

A caminhar a passos largos para mais uma edição do Eurovision Song Contest, eis chegada a hora de lançar mais uma edição do 'Olhares Sobre o ESC'.

Pelo 7.º ano consecutivo, o ESCPORTUGAL leva a cabo mais uma edição do 'Olhares sobre o ESC', uma das iniciativas mais conhecidas do site eurovisivo português. O painel é constituído por dez comentadores independentes, provenientes de várias áreas profissionais, de várias idades e diferentes pontos do país... e do mundo; foram convidados pelo ESCPORTUGAL por serem detentores de conhecimentos e experiências ligadas à Eurovisão que vão fazer dos seus "Olhares" uma referência. Terão, a partir de hoje e nos próximos 20 dias, a missão de dar a sua opinião sobre os 40 temas a concurso.

As primeiras opiniões serão reveladas amanhã, 20 de abril, sendo que até lá poderá conhecer um pouco melhor os dez comentadores desta edição por ordem alfabética:

Aáron García-Álvarez - Nascido em Cáceres (Espanha) em 1987, tem ligação com o festival desde pequeno. Fotógrafo, jornalista e biólogo, estudou em Badajoz até que, há quatro anos, decidiu cruzar a fronteira e viver em Lisboa. A "ligação entre os povos da Europa através da sua música" poderia ser o melhor slogan para o Festival Eurovisão (ESC). Antes das moedas únicas e das constituições europeias, já existia o ESC! Esta é a  festa da música na Europa unida e onde as suas canções  exprimem cada um dos momentos históricos do respetivo país.

Carlos Coelho - Carlos Coelho tem 33 anos, vive no Porto, e foi autor e produtor de vários temas para finais nacionais da Eurovisão, em diferentes países, destacando-se as cinco presenças no Festival RTP da Canção, com duas vitórias (2008, Senhora do Mar; 2012, Vida Minha). Admirador e seguidor do Eurofestival desde criança, 2002 foi o primeiro ano em que assistiu ao vivo a este evento. Em 2008 com Senhora do Mar, conquistou para Portugal o único trofeu Eurovisivo da história - "The Eurovision Press Award". Segue anualmente o espetáculo, sempre com o olhar crítico de quem percebe que a Eurovisão envolve muito mais variáveis que uma mera competição musical. E ingenuamente acredita que Portugal poderá vencer brevemente.

Eurico Alves - Membro do ESCPortugal desde 2009, estudante de economia e aluno finalista do conservatório de música, tendo sido também responsável pela organização do “Olhares” de 2010 a 2014. Na sua visão, vê o ESC como um festival que se precisa de modernizar e tornar-se num verdadeiro festival, e não num programa de televisão vulnerável a pressões políticas. É um concurso de músicas em que  objetivo deve ser ganhar e quaisquer mensagens subliminares que ultrapassem o foco na música devem ser evitadas

Fabiana Silva - Fabiana Silva tem 28 anos, é funcionária pública e chega-nos do Brasil. A sua história com a Eurovisão começou em 2001, quando viu o vídeo de “Je n’ai que mon âme” na TVE Internacional. Já a oportunidade de trabalhar com o festival veio em 2008 e praticamente não parou desde então! Em 2011 esteve em Düsseldorf para acompanhar ao vivo as três noites de show e foi, com certeza, a melhor experiência da sua vida. Por causa do site JanelaESC, encontrou vários artistas, tais como Noa & Mira Awad, DJ Bobo, Nicki French, etc; também entrevistou, através de email ou skype, nomes como Danny Saucedo, Isis Gee, Trini (Vanilla Ninja), Daniel Kajmakoski, Anna Rossinelli, PeR, Jay Jay Johanson, Flor-de-Lis, entre outros. Esta expert em Eurovisão acredita que a competição cresce a cada ano, desejando poder vir a fazer a cobertura desse crescimento como blogger, dando sempre um tempero brasileiro a algo tão europeu.

Fernanda Ribeiro - Nascida na zona do Montemuro, aos três meses de idade mudou em definitivo para a cidade do Porto, onde estudou e vive até à data. Na casa onde cresceu, o rádio tocava todo o dia até à hora do telejornal das oito, considerado momento sagrado do dia, onde o silêncio imperava porque era a hora das notícias. No seu quarto, uma aparelhagem de música que ganhou como prémio de notas escolares, ditava igualmente os seus sons, quase que ao desafio com a música que tocava noutro canto da casa. E, assim, desta forma de estar ao som da música, dois serões em cada ano, eram igualmente sagrados: a noite do FC e a noite do ESC! "Lembro-me de começar a acompanhar o FC a partir do ano onde Maria Guinot ganhou com uma excelente balada, mas, ainda antes da internet e do Youtube, a minha madrinha conseguia cantar ou trautear quase todas as músicas que concorreram e venceram ambos os Festivais, quase desde o seu início", recorda. Foi assim que se tornou uma espectadora assídua, contudo, "não gosto de usar o termo “fã”, porque fã pode nalguns casos significar fanático(a), o que fujo de ser", faz questão de sublinhar.  A sua vida académica e profissional levou-a a vários cantos do mundo, e, apesar de trabalhar na área forense, nunca deixou de acompanhar o FC e o ESC, tendo criado o meu espírito crítico, e, "onde descobri músicas com as quais me delicio, sejam elas mais antigas ou mais recentes". Foi, assim, que deu continuidade ao espírito que se vivia na sua casa: "a música sempre nos acompanhou, nos bons e nos maus momentos".

Gonçalo Vieira - Oriundo da Ilha Terceira, nos Açores, considera-se espectador do ESC desde que se lembra...Tal grandiosidade de espetáculo encantava-o já em tenra idade, sendo que a atuação de Natasha St Pier em 2001 ficou-lhe na memória como a primeira visão que teve sobre o certame. Com 18 anos completados há poucos meses, fica perplexo por nunca ter visto Portugal num top 10! Recentemente integrado na equipa do ESC Portugal, ambiciona um dia assistir ao ESC ao vivo com a possibilidade de ver o seu país a triunfar nesse mesmo ano. Das muitas canções que já ouviu nestes anos como seguidor deste evento, "destaco uma das melhores melodias que alguma vez ouvi em toda a minha vida, Lane Moje interpretada por Zelkjo Joksimovic". 

João Diogo - Faz parte integrante da equipa do ESCPortugal desde 2013. É do Porto, tem 22 anos, é licenciado em Relações Internacionais e atualmente está a frequentar um mestrado, na mesma área, na Universidade do Porto. A Eurovisão é o seu hobbie preferido, seguindo-o afincadamente desde 2007. As suas canções eurovisivas preferidas são Hard Rock Hallellujah, Hold Me Now, My Number One, Senhora do Mar, We Could Be The Same, L'Amore È Femmina, Euphoria, Quédate Conmigo, Crno I Belo, Lane Moje, Birds e Lusitana Paixão. Já assistiu ao Festival da Canção ao vivo, em 2014 e 2015, e espera um dia assistir também ao ESC!

Patrícia Gargaté - Aqui no ESC Portugal todos a conhecem por Patrícia G. sobretudo à segunda-feira quando lança a rubrica "ESCPortugal Vidas". Tem 22 anos, é licenciada em jornalismo, eterna apaixonada por rádio e consequentemente, por música! O ESC entrou muito cedo na sua vida, "considero-me uma eurofã desde criança, os meus pais que o digam, "obrigava-os" a ver e não havia zapping naquelas horas", diz a sorrir. Hoje em dia as coisas são mais a sério: "acompanho desde as finais nacionais à grande final e aquelas músicas fazem parte do meu dia-a-dia". Graças ao Festival da Eurovisão conheceu muitas coisas, muita gente. É uma amante do mundo, de conhecimento e as raízes do festival "ajudam-me a explorar um pouco mais".

Paulo Morais - Paulo Morais, ou Tuga como muitos conhecem, brinca dizendo que já fez 25 anos de idade há algum tempo! É do Porto, licenciado em Estudos Europeus, possuindo também um curso em Geriatria e Gerontologia, área que o prende há 12 anos. Apesar de se lembrar de ver a Eurovisão desde pequeno, que via "religiosamente" com a família, "andei perdido durante uns bons anos, regressei a este mundo em 2002, através do fenómeno espanhol Rosa". Em 2004 começou a teclar sobre este assunto, graças ao ESCPortugal, e dois anos depois assistiu, pela primeira vez ao vivo, ao ESC em Atenas - uma experiência que rotula como "inesquecível". Voltou ao ESC por mais três vezes e viviu "o sonho e a magia" da Senhora do Mar em Belgrado. Para si, o ESC é muito mais do que um simples hobby, é um prazer, é um meio de o tirar da realidade, é uma grande festa, é a cor da Europa, é um mix de sentimentos que não se explicam, sentem-se!

Rui Ramos - Jovem nortenho que desde sempre acompanhou o festival da canção e o ESC em casa, um programa que a família fazia questão em assistir. Um "vício" que foi crescendo e que o faz pôr os amigos a assistirem a este espetáculo. Considera, contrariando a opinião de muitos, que o ESC não está morto e que o festival é seguido por muitos jovens em Portugal. E porque nem só as vitórias contam, acredita que muitas músicas não vencedoras são ouvidas diariamente. Tem o sonho de assistir ao ESC ao vivo (ao FC já teve o prazer de ir em 2012) e viver esta experiência que não se traduz apenas nos três dias de transmissão em direto para o mundo, mas poder trocar opiniões, assistir a concertos e privar com os artistas. Afirma que o ano de Portugal está para chegar e que aí o ESC vai ter o destaque que merece, como se de um campeonato do mundo de futebol se tratasse. Está extremamente lisonjeado por fazer parte do olhares sobre o ESC 2015.

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Fonte / Imagem: ESC Portugal