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Portugal: Administração da RTP vai ser destituída

O governo português decidiu aceitar o pedido de destituição da administração da RTP feito pelo Conselho Geral Independente. 


O Conselho Geral Independente da RTP propôs ao governo, enquanto acionista da RTP, que em Assembleia Geral convocada para o efeito, proceda à destituição do Conselho de Administração da empresa, anunciou hoje o órgão supervisor. O governo anunciou entretanto que aceitou esta decisão.

A demissão surge na sequência da perda de confiança do Conselho Geral Independente no gestor, nomeado para a empresa pública de televisão em setembro de 2012 pelo então ministro da tutela Miguel Relvas. Fonte do gabinete do ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, confirmou a receção formal do pedido de convocatória da assembleia geral para destituição da equipa de gestão liderada por Alberto da Ponte. O presidente da RTP fez saber pela sua secretária que estava em reunião nas instalações da empresa a trabalhar normalmente em assuntos da RTP quando foi notificado.

Na segunda-feira, o Conselho Geral Independente, um órgão nomeado pelo ministro Poiares Maduro e constituído por seis personalidades da vida civil e académica, rejeitou, pela segunda vez, o Projeto Estratégico apresentado pela administração para o ano de 2015. Na mesma circunstância, os conselheiros manifestaram reservas quanto à aquisição por parte da televisão pública dos direitos da Liga dos Campeões, alegando quebra de lealdade institucional por, alegadamente, não lhes ter sido comunicada a intenção.

O CGI é um órgão cuja criação procura contribuir quer para uma cabal eliminação do risco, ou da perceção do risco, de interferência do poder político na atuação da RTP, que afeta negativamente a credibilidade e imagem do serviço público perante os portugueses, quer para uma gestão mais eficaz e eficiente da sociedade. Com a alteração dos estatutos da RTP, de que resultou a criação do CGI, o Governo transferiu para este novo órgão a maioria dos poderes que antes detinha, cabendo somente ao Executivo garantir o financiamento plurianual da RTP, bem como o respetivo contrato de concessão pelo prazo de 16 anos. Concretamente, com esta alteração de estatutos, o peso do Estado na RTP fica reduzido ao seu financiamento e à nomeação de dois dos membros do novo órgão. Os restantes representantes do CGI são indicados pelo Conselho de Opinião da RTP e os restantes escolhidos pelos quatro membros anteriores. Apesar de ser da competência do CGI nomear a administração e o presidente da RTP, Alberto da Ponte não foi uma escolha deste novo órgão.

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Fonte: Sic Notícias, DN, O Observador / Imagem: google
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  1. Anónimo18:08

    Estamos feitos... ;-(

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  2. Anónimo18:32

    Ai vida minha que é agora que desistem do esc...

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  3. Anónimo18:32

    Lindo RTP, cada vez melhor [-(

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  4. Rita Martins19:56

    2013 outra vez?

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  5. Anónimo20:00

    Portugal ja confirmou aparticipacao, nao pode desistir. Burros

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    1. Pedro Carvalho20:11

      Loirinha, ainda pude desistir sem custos!!!!!

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    2. Anónimo23:02

      dois erros um a seguir ao outro: Anónimo das 20:00: vai chamar burro a quem te fez as orelhas! Pedro Carvalho: escreve-se "pode" e não "pude"

      Anabela Banana

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    3. Faço minhas as palavvras de Anabela Banana,nomeadamente na reacçao ao Anonimo das 20:00.

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  6. Mas se é para as coisas continuarem como têm sido nos últimos anos, mais vale desistir. Está mais que visto que por muitas mudanças que façam no canal, a RTP continua a não levar o ESC a sério, por isso é melhor que anunciem a desistência, e assim acaba-se a palhaçada de uma vez por todas.

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  7. Anónimo21:38

    pois vão desistir... ainda nem anunciaram o metodo de escolha, esqueçam ESC 2015 não terá a participação de Portugal.

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  8. Anónimo23:28

    Antes de entrarem em paranóia, devem todos ter em consideração que a administração do canal saiu, não foi o canal que foi encerrado. Para além do mais, este despedimento coletivo foi provocado muito por causa da polémica compra dos direitos dos jogos da Champions, não por causa do ESC, pois se fosse por esse aspecto este CGI já se teria pronunciado há mais tempo. Tendo em conta estes fatores, não acredito que aparticipação de Portugal em Viena esteja em risco, embora isto afete o processo de seleção, já que como os novos diretores vão estar mais empenhados noutros assuntos, pelo que devem avançar para uma Seleção Interna!

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  9. Anónimo23:32

    Estou triste ;-((

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  10. Depois de ter lido o texto inumeras vezes,concluo q esta acçao do CGI tem por objectivo final corroer tanto interior como exterormente a RTP,para assim prepara-la para ser privatizada por meia bagatela.Entre os possiveis compradores talvez...mais nao digo,para nao ser acusado de difamador.

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  11. Sou talvez utopista e daydreamer,mas acredito que Portugal ira estar presente no ESC 2015.Outra coisa sera ,qual o nivel da nossa representaçao e o metodo de escolha/selecçao...Desde que nao seja fado nem cante alentejano,,ja nao e nada mau!

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  12. Anónimo23:52

    privatizaçao da rtp seria a melhor coisa! e esc podia passar para a tvi ia fazer mais sucesso no país e talvez resultados fossem melhores.

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  13. Por enquanto a TVI nao e membro da EBU, pelo que nao creio ser possivel a TVI organizar o evento,apesar de a Grecia ter sido representada em 2014 por uma estaçao de TV que nao era nem e membro da EBU - Bem, a propria EBU parece nestas coisas uma organizaçao de tontinhos(louros ou morenos tanto faz).

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  14. Em tempo de crise e polvorosa a RTP poderia surpreender tudo e todos organizando um FC no estilo de 2010,com muito publico pagante(bilhetes para 1 semi 30e,para 2 semis 45e,para so a final 50e e bilhete para os 3 eventos75 euros.Gravaçao de CD&DVD a vender por 15e com brochura da historia do FC. BELO!

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    Respostas
    1. Anónimo10:57

      a sério? com brochura e tudo? lol brochura...

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    2. Pois claro,brochura bem detalhada e inclusiva ate aos pormenores! Achas bem ou nao achas? :-)

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  15. O CGI e um orgao independente para garantir a isençao de influencias politicas e do governo na gestao da RTP, nao e?O GCI foi escolhido/nomeado pelo Nuno Poiares que e membro do governo.Havera porventura aqui algo de contradictorio?

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  16. Anónimo11:00

    Se Portugal deixar de participar no ESC seremos muito penalizados ou seja não participamos em eventos europeus e assim o país não tem visibilidade. Até podem esquecer que Portugal existe lol. Obivo que Portugal irá participar. De alguma forma temos de mostrar que existimos, certo? Quanto à TVI para que não sabe eles nao tem interesse em "pegar" no ESC. Mas se nao participamos nao é por isso que deixo de ver. Ha mais paises que gosto :)

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