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[ESPECIAL] Os vencedores que falharam o regresso à Eurovisão


Ao longo dos anos, muitos foram os vencedores que regressaram ao concurso após a sua vitória. Uns conseguiram lugares de destaque pela positiva... outros nem por isso. No entanto, hoje recordaremos os vencedores que falharam o regresso à Eurovisão, ficando-se pelas finais nacionais dos seus países, depois de conquistarem o certame europeu.

Lys Assia, vencedora da primeira edição do Eurovision Song Contest, em 1956, e representante do país nos dois anos seguintes, entrou na final nacional da Suíça de 2012, aos 87 anos de idade. A cantora apurou-se para a final da competição com o tema C'était ma vie, de autoria de Ralph Siegel e Jean Paul Cara, mas apenas conseguiu o 8.º posto na grande final. No ano seguinte, a cantora voltou a submeter um tema na competição, em conjunto com o grupo de hip-pop New Jack. No entanto, All in your head ficou de fora dos apurados da seleção online.



Vencedora do Eurovision Song Contest 1962 e terceira classificada em 1968, Isabelle Aubret, nascida Thérèse Coquerelle, tentou por diversas ocasiões regressar ao certame, após a sua vitória. A primeira aconteceu em 1970 em conjunto com Daniel Beretta e o tema Olivier, Olivia que alcançou o 2.º lugar na final nacional. Em 1976, entra na competição com Je te connais déjà não indo além do 6.º (e penúltimo) lugar numa das semifinais. A última tentativa aconteceu em 1983, com o patriótico tema France France, tendo conquistado o terceiro lugar do concurso.






Frida Boccara, vencedora do ESC1969, tentou representar novamente a França no certame europeu, por duas ocasiões. Em 1980, Frida Boccara entrou na competição francesa com o tema Un Enfant de France alcançando o apuramento em 3.º lugar na semifinal, mas acabando em 5.º e penúltimo lugar na final. Em 1981, defendeu o tema Voilà comment je t'aime tendo atingido a final da seletiva francesa onde arrecadou 159 pontos, o que lhe equivaleu ao 4.º posto da competição. O vencedor desta edição foi decidido por uma amostra aleatória de 1086 telespetadores contatados pela TF1, que os questionou sobre qual era a sua favorita.




A cantora francesa que venceu o Eurovision Song Contest 1971 para o Principado do Mónaco, Séverine, tentou por duas ocasiões representar o país onde a sua carreira atingiu o auge: a Alemanha. Em 1975, entrou na seletiva com Dreh dich im Kreisel der Zeit atingindo o 7.º posto, enquanto que em 1982, com Ich glaub' an meine Träume, atinge o 10.º (e antepenúltimo) lugar na competição alemã.





Vicky Leandros, a cantora grega que representou o Luxemburgo por duas ocasiões, tendo vencido o Eurovision Song Contest 1972 com Aprés Toi, entrou no espectáculo de seleção do representante alemão em 2006. A cantora cantou e compôs Don't break my heart que não foi além do 3.º (e último) lugar, com 213,139 votos, menos 150,000 do que o grupo vencedor.





O energético cantor que conseguiu a primeira vitória para Israel no Eurovision Song Contest em 1978, Izhar Cohen, após a sua reentrada no certame em 1985, voltou a tentar, por duas ocasiões, participar no certame europeu. Em 1987, defendeu com Vardina o tema Musica Hi Neshika Lanetzach conquistando o 5.º posto da geral. 9 anos depois, em 1996, regressa com Alon Jan e o tema Alpayim que não consegue vencer a competição. De realçar, que neste ano, Israel ficou de fora da competição, ao ser eliminado na semifinal existente antes do concurso.






O grupo Milk & Honey, que venceu o Eurovision Song Contest 1979 em conjunto com Gali Atari, tentou por duas ocasiões representar novamente Israel no certame musical. Juntamente com Lea Lupatin, o grupo entrou na edição de 1981 com o tema Serenada atingindo o 4.º posto, enquanto que oito anos depois, em 1989, voltam a entrar no KDAM com Ani ma'amin onde conquistaram o 8.º lugar.




Elisabeth Andreassen, a sueco-norueguesa que venceu a Eurovisão em 1985 e que participou no certame europeu em outras três edições, em representação de dois países distintos, é a vencedora que mais vezes tentou regressar à Eurovisão depois da sua vitória. Após a sua vitória no certame, a cantora participou por sete ocasiões nas finais nacionais da Suécia e da Noruega, conseguindo, no entanto, representar o último país em duas ocasiões: 1994 (6.º) e 1996 (2.º). Em 1990, entrou no Melodifestivalen com Jag ser en stjärna falla alcançando a 7.ª posição, enquanto que em 1998, dois anos depois de representar a Noruega no ESC, submeteu-se à final nacional norueguesa com Winds of the Northern Sea, alcançando o segundo posto. Regressa ao Melodifestivalen em 2002, em parceria com Bettan & Lotta, levando o tema Vem é dé du vill ha ao terceiro posto da final, parceria esta que levou à final norueguesa no ano seguinte, conseguindo o 4.º posto com Din hand i min hand. Em 2011, desta vez a solo, Elisabeth Andreassen regressa ao Melodifestivalen com Vaken i en dröm que não vai além do oitavo (e último) lugar na semifinal da competição.











Emilija Kokic, vocalista do grupo Riva, vencedor do Eurovision Song Contest 1989, tentou, em 2008, representar a Croácia na competição europeia. A cantora defendeu Andeo no Dora 2008, alcançando a 6.ª posição, entre os 16 participantes, sendo uma das favoritas do televoto.




Carola Häggkvist, vencedora do ESC1991 e participante no ESC1983 e 2006, falhou, em 2008, a sua quarta entrada no certame europeu. Dois anos depois de alcançar o quinto posto em Atenas, Carola entrou na competição sueca com Andreas Johnsson e o tema One Love, tendo o duo entrado como Johnson & Häggkvist. A dupla não conseguiu o apuramento direto para a final e, na Second Chance, foi eliminada na primeira ronda de votação, apesar de ter alcançado um total de 202 353 votos, uma das maiores marcas da competição.




Katrina Leskanich, a cantora americana que venceu a competição europeia pelo Reino Unido em 1997, tentou a sua sorte no Melodifestivalen 2005, em conjunto com a banda The Nameless, com o tema As If Tomorrow Will Never Come. Após falharem o apuramento direto para a final da competição ao alcançarem o 3.º posto na semifinal, Katrina & The Nameless foram afastados na Second Chance, ao conseguirem apenas o 6.º lugar na votação geral.


Depois da vitória no Eurofestival de 1999 e da participação em 2008, Charlotte Perrelli tentou, em 2012, representar a Suécia pela terceira vez, com o tema The Girl. No entanto, ao contrário das duas participações anteriores a cantora ficou bastante longe da vitória: Charlotte foi eliminada na semifinal ao conseguir o 5.º posto, entre os oito participantes, falhando o apuramento para as rondas seguintes.




Depois de seis tentativas falhadas de representar a Dinamarca no Eurovision Song Contest, os Olsen Brothers, vencedores do certame em 2000, tentaram representar o país novamente em 2005. Com o tema Little Yellow Radio, a dupla alcançou o segundo posto na competição, perdendo o bilhete para Atenas por apenas 8 pontos. Em 2007, Jorgen Olsen tentou, a solo, a sua sorte na competição dinamarquesa com o tema Vi Elsker Bare Danske Piger, terminando em 7.º (e último) lugar, sem nenhuma pontuação auferida.




Após anos de rumores sobre uma eventual entrada de Helena Paparizou na seletiva do seu país Natal, a vencedora do ESC2005 para a Grécia entrou no Melodifestivalen 2014. Com o tema Survivor, a cantora grego-sueca tornou-se uma das atrações da edição, mas falhando o apuramento direto para a final, ao alcançar o 3.º posto na semifinal vencida por Yohio, tendo disputado a Second Chance onde alcançou o apuramento com a maior votação das eliminatórias. Na Grande Final, Helena alcançou o 4.º posto da votação final, depois de ser a 4.ª mais votada pelo júri e a 7.ª classificada no televoto.



Vencedor em 2008 e participante em 2006, Dima Bilan, um dos mais conhecidos cantores russos na atualidade, tentou em 2012 regressar ao Eurovision Song Contest em conjunto com Julia Volkova, representante russa em 2003. A dupla entrou com o tema Back To Her Future, alcançando 29,25% da votação, mas perdendo o passaporte para Baku para as Buranovskiye Babushki que arrecadaram a vitória com 38,51% dos votos.


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Fonte e Imagem: ESCPORTUGAL
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  1. Anónimo15:56

    Brilhante artigo! Obrigado ESCPORTUGAL! Não conhecia a maioria! Obrigado pelo brilhante serviço publico que fazem! Sem dúvida o melhor web-site eurovisivo existente!

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  2. Anónimo16:30

    Proponho à RTP que convide o Nelson Costa para chefe de delegação e o Nuno Carrilho para comentador da emissão! O primeiro porque se denota que tem "nome" dentro do meio eurovisivo e conhece muito bem as pessoas que podem trazer bons resultados para Portugal (leia-se RTP)! O segundo tem demonstrado uma enorme cultura eurovisiva, o que seria bem melhor ouvir antes de cada canção do que o habitual "X nasceu acolá e tem meia dúzia de anos... adora cantar... la la la"!

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    1. :d Obrigado pela parte que me toca, mas isso não é possível, porque eu vejo o ESC apenas como um hobby e não como atividade profissional.

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    2. atençao eu e que deveria de ser o chefe de delegação pelo mesnos era desta que portugal chegaria ao top 5

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    3. Tarik22:55

      Andre Pereira - Top-5? Nos queremos TOP-1! Mas que falta de ambiçao,que objetivo,que GOAL tao baixo o seu! NEXT CANDIDATE pra chefe de delegaçao!

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  3. Anónimo17:03

    Não é necessário publicar este comentário, que nem o chega a ser, mas poderão talvez acrescentar mais um nome e uma atuação: em 2006 Vicky Leandros compôs e cantou Don't break my heart no espetáculo de seleção da representação alemã; ficou em terceiro lugar (havia só três canções) e a atuação pode ser vista aqui
    https://www.youtube.com/watch?v=hVa7p30W3D0

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    1. Obrigado pela informação! Já tratámos de a incluir no artigo!

      Cumprimentos, NC

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  4. Anónimo17:51

    "conhece muito bem as pessoas que podem trazer bons resultados para Portugal "

    isso é um apelo às cunhas e à aldrabice?

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  5. Anónimo17:44

    Pois... Todos estes cantores cantaram horrores depois das respectivas vitórias e os maus resultados que tiveram nas finais espelham isso. A única excepção é o Logan. Isto significa que o charme de uma canção traz a vitória, e a lengalenga é um espalhanço. Se todos os cantores se preocupassem com a qualidade do que interpretam haveria menos lixo musical para eles e para todos nós! E não é difícil proceder com a cabecinha em cima dos ombros.

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  6. Anónimo20:02

    Gostaria de saber quando é que a RTP vai adquirir/comprar os direitos do ESCPORTUGAL e tornar este website como o site oficial da participaçao tuga no ESC! Isto sim era de valor e nós, eurofãs, agradeciamos!

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    1. Por favor fale so em seu nome e nao em nome dos eurofans.Eu desejo continuar a ter um ESCPORTUGAL independente seja de que estaçao TV for.Em nome da ojectividade e liberdade de expressao alargada por ex. aqui na secçao de comentarios.

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