Henrique Feist, acompanhado ao piano por Nuno Feist, ofereceu à cidade da Póvoa de Varzim dois espetáculos Broadway Baby: A história do musical americano onde, mais uma vez, ficaram demonstrados o talento e a versatilidade deste que é apelidado por muitos como o “one man show”. O ESCPORTUGAL acompanhou o espetáculo.
Mais de 20.000 espetadores terão visto o musical Broadway Baby: A história do musical americano na digressão que os manos Feist protagonizaram nos últimos anos em todo o país. Desta vez foi a vez do público da Póvoa de Varzim ter a oportunidade de ver o espetáculo onde Henrique Feist demonstrou ser um verdadeiro animal de palco.
A história é muito ingénua, muito leve, mas muito verdadeira ao mesmo tempo. Com ela revivemos um tempo, um glamour e um romantismo que não temos mais. Talvez por conta da globalização, da massificação dos media, do tempo acelerado, a maioria de nós não tem mais tempo para olhar para as coisas com a mesma inocência que os nossos antepassados tinham. Henrique Feist cantou, em som puro, sem recorrer a malabarismos, efeitos especiais ou playback, duas dezenas de clássicos de musicais americanos, respondendo também a várias perguntas: Como é que a Broadway nasceu? Por que é que se instalaram dezenas de teatros naquela zona de Nova Iorque? A resposta foi dada a cantar: Cole Porter, George Gershwin ou Irving Berlin foram alguns dos que integraram esta viagem pela história do musical americano.
De forma frenética, durante 90 minutos, Feist cantou vários estilos, fez rir mas também chorar, mudou várias vezes de adereços e figurinos, encarnando diferentes personagens: colocando ora um chapéu, ora uma pluma, ora uma saia rodada, a mudança de luz e de cor ajudou à viagem por diferentes anos, mas sempre no mesmo lugar: Broadway! Anos e anos de história e histórias foram contadas recorrendo ao monólogo, ao sapateado, às roupas coloridas e extravagantes bem como ao canto.
Uma única vez, Nuno deixou o seu lugar de pianista exímio para interagir nas falas com o mano. Henrique vestiu de camponês, interpretando o agricultor do musical Oklahoma; foi também pirata no Show Boat, primeiro musical a abordar o racismo; viajou nos prados suíços e cantou Edelweiss, êxito do The Sound of Music. A viagem também nos levou ao Les Miserábles, do génio Vitor Hugo. E também a outro mestre, Andrew Lloyd Webber, cantando nomeadamente Memory do Cats. Enfim, uma viagem intemporal e que não se ficou por aqui. Note-se que a dicção do ator foi perfeita, não tivesse ele uma formação de base em Londres.
O vencedor do globo de ouro de melhor ator de teatro em 2012, precisamente com esta peça, não deixou ninguém indiferente: a massa de aplausos fez os irmãos Feist voltar ao palco, cantando mais um capítulo desta história…
Veja um pequeno excerto do musical, num vídeo-reportagem especialmente para os nossos leitores:
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Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem: ESCPORTUGAL/ Vídeo: YOUTUBE - ESCPORTUGAL
Ele foi feito para musicais. Nota-se a léguas, nunca vi este musical mas gostei do vídeo
ResponderEliminarBela reportagem.
ResponderEliminarO Henrique Feist respira Eurovisão. Há alguns artistas que eu gostaria de os ver, um dia, a pisar o palco do ESC, é o caso do Henrique Feist, Vanessa, Catarina Pereira e Rui Andrade. Eles merecem
ResponderEliminarMais um artigo de grande qualidade, em defesa dos artistas e musica portuguesa. (p)
ResponderEliminarNelson, uma perguntita: ainda existe o ESCPortugal Forum? Lançado em 2008 ou qq coisa assim? e a página do no ning?
ResponderEliminar21.45, o forum do escportugal, criado há uns 10 anos, já não existe.
ResponderEliminarNão gostei dele no FC2011, mas gosto do Feist no registo Musicais
ResponderEliminarGostei dele no FC 85,nao gostei mesmo nada em 2007 e em 2011. Acho que canta mal.
ResponderEliminarAdorei a canção dele e do irmão no inicip dos anos 80, quando ainda pareciam bandos de pardais à solta, os putos, os putos :) Era qualquer coisa como Leões de andadeiras, ou tigres de muletas, sei lá. Mas era muito boa canção, tá a ver?
ResponderEliminarHá uns anos via muito o Feist a trabalhar com a Wanda Stuart. Ambos animais em palco, acho que essa dupla faz falta ao show bizz portugues
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