Raquel Tavares, representante portuguesa no Eurovision Dance Contest 2008, é uma das mentoras do The Voice Kids, programa que estreará em setembro na RTP1, juntamente com Anselmo Ralph e Daniela Mercury.
Durante a tarde de ontem, a produção do The Voice Kids anunciou, através da página oficial do programa, o nome dos três mentores do programa. Ao contrário do que se especulava, apenas um dos mentores do The Voice Portugal, que terminou em julho passado, volta a sentar-se nas cadeiras do programa da mesma temática dedicado às crianças. Trata-se de Anselmo Ralph, cantor africano de 33 anos de idade que tem feito sucesso junto das camadas mais jovens, em especial com o tema Não Me Toca, que conta com mais de 30 milhões de visualizações no youtube. As duas cadeiras restantes serão ocupadas por duas estreantes no formato: Raquel Tavares, fadista portuguesa de 29 anos regressa à RTP onde, em 2007, participou no programa Dança Comigo, tendo alcançado o 2.º lugar e o passaporte de Portugal no Eurovision Dance Contest 2008, em Glasgow; e Daniela Mercury, cantora luso-brasileira que venceu um Grammy Latino em 2007. A apresentação estará a cargo de Mariana Monteiro e Vasco Palmeirim, enquanto que Rui Pêgo será o reportér V do programa que deverá estrear a 21 de setembro na RTP1.
Recorde a prestação de Raquel Tavares, juntamente com João Tiago, no Eurovision Dance Contest 2008 onde conquistaram a 8.ª posição com 61 pontos, naquela que foi a última edição do certame:
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Fonte: ATelevisão/RTP / Imagem: EDC
Se a Daniela Mercury é luso-brasileira (sinceramente não sabia), porque não uma seleção interna com ela para o ESC?
ResponderEliminarconcordo Pedro Carvalho
ResponderEliminarportugal sempre vai ao JESC ou não?
ResponderEliminarNós convidamos Robertas Medinas e Danielas Mercurys para jurados em programas de tvs...os brasileiros convidam que portugueses???
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=K_FwdM0y45Q - Daniela Mercury com Dulce Pontes (2003). Já existem projectos com os brasileiros há algum tempo... Pode ser que a partir de agora seja com mais frequência. JM
Eliminaracho que uma musica brasileira super animada ia dar resultado no ESC, as musicas brasileiras fazem imenso sucesso mundialmente
ResponderEliminarConcordo em absoluto com o anónimo das 16.35 e não, não se trata de racismo ou xenofobia. Claro que há excelentes atores e cantores brasileiros e tem sido um privilégio conhecê-los, mas será que até para um programa deste tipo (um concurso de talentos infantis/infanto-juvenis) é necessário a televisão estatal (financeiramente suportada por todos nós) pagar a uma (talentosa, sem dúvida) cantora brasileira para opinar? Tem toda a pertinência a pergunta do anónimo das 16.35: no Brasil pagariam a um cantor português para tecer comentários sobre as atuações dos participantes na versão brasileira do programa?
ResponderEliminarAnonimos das 16.35 e 14.21: Será que nos países onde moram mais de 5 milhões de Portugueses infelizmente emigrados, não haverá trabalhadores desses países que fariam o mesmo trabalho?
ResponderEliminarCaro comentador das 14:47: Trata-se de uma atividade de exposição mediática, que não pode comparar-se com os trabalhos (dignos, sem qualquer dúvida, mas pouco ou nada mediáticos) desses Portugueses emigrados que refere. Com todo o respeito pela sua chamada de atenção, não é possível comparar-se. E note também que não se fez uma referência a Anselmo Ralph, porque não seria inusitada a presença de um cantor ou ator ou bailarino português numa estação de televisão angolana. A referência foi feita unicamente à presença de Daniela Mercury. Sejamos francos: alguma vez uma estação de televisão nacional brasileira convidaria um português não residente no Brasil para ser jurado, por muito talentoso e comunicativo que fosse? Há que ter presente que não se trata de uma cantora brasileira residente em Portugal, com uma carreira construída cá, mas alguém a quem muito provavelmente se terá de pagar alojamento e que - admito que posso enganar-me - irá quase de certeza auferir mais do que os outros jurados. E isto não acredito muito que se fizesse no Brasil, onde em primeiro lugar estão - e muito bem - os artistas brasileiros.
ResponderEliminar18.59: há muitos portugueses com exposição mediatica a ocuparem lugares de relevo no estrangeiro, em empresas públicas, em bancos, na ciência, na televisão (recordo uma jornalista portuguesa que apresentava um programa de grande destaque na televisão americana). Há, com certeza, naturais desses países que desempenhariam essas funções. Portugal é um país de Conquistadores, Descobridores e Emigrantes; fica-nos muito mal - e SIM é xenofobia - não querermos uma cidadã brasileira (que por acaso também é portuguesa) desempenhar um papel que poderia também ser desempenhado por uma Portuguesa. Felizmente, o Brasil olha para Portugal de uma forma diferente do que o fazia há anos; registo e recordo os imensos atores e atrizes portugueses a desempenharem papeis de relevo nas novelas da TV Globo e TV Record.
ResponderEliminarAcrescento, que gostaria muito que a participação de Portugal no ESC fosse resultado de uma parceria luso-brasileira, como fazem tantos e tantos países que têm equipas com membros locais e estrangeiros a trabalharem para o ESC.
ResponderEliminarImensos atores (com a minha xenofobia não consigo contar mais de cinco na mesma época) com papéis de relevo mas não principais - e para o relevo ser mesmo "relevante" mudando o sotaque... E, claro, havendo três jurados num programa brasileiro, seria naturalíssimo um ser ocupado por um português não residente no país. Seria mesmo o mais natural. E a jornalista portuguesa em grande destaque na televisão americana, que menciona, residirá lá ou noutro continente? Desculpe a xenofobia da pergunta...
ResponderEliminarApesar da minha xenofobia, gostaria de dizer-lhe que não discordo do seu comentário das 19:18, porque há nele uma palavra de que gosto: "parceria".
ResponderEliminarAnonimo das 19.37 (o escportugal não devia aceitar coments anonimos, mas isso é outra questão, porque gosto de dar nomes aos "bois" como eu LOL). Bom, eu entendo tudo e sou bastante tolerante e posso passar horas a trocar pontos de vista, aliás adoro! Portugal tem um complexo de inferioridade, continuamos a achar que vamos ser invadidos... Todos os paises desenvolvidos acham o mais natural o intercambio de artistas, gestores, empresários, etc, etc, Portugal é dos poucos onde isso não acontece, ou acontece muito pouco. Bom, espero que agora seja o inicio. Nos programas de caça talentos dos EUA há juris de outros países, onde está o drama disso? Quando o Scolari foi contratado para Selecionador nacional de futebol caiu o carmo e a trindade (possivelmente vc foi um dos críticos), mas foi graças a ele e à sua força que a seleção viveu a sua melhor época de sempre. Continuarmos na nosso redoma, no nosso pequeno circulo, vamos continuar isolados do mundo. Eu não quero isso! É um otimo sinal termos, na televisão publica, tres jurados - um portugues, um africano e um brasileiro, num parceria feliz! Só mostra que somos um país aberto e descomplexado. No ESC, temos uma parceria feliz com um croata, gostaria de a ver repetida com os paises lusofonos.
ResponderEliminarPS: Sobre os atores portugueses no Brasil... pois, até podem ser poucos, mas são em maior número do que os atores brasileiros que vê nas novelas made in Portugal.
Miguel Matias - Apesar de eu nao gostar nada do portugues falado no Brasil(mas gosto do falado nos PALOPs) acho OK termos artistas do mundo lusofono a participar em"coisas"aqui,desde que isso nao signifique cachets superiores aos pagos a portugueses(tou a pensar nos medicos cubanos).
ResponderEliminarRG, os cachets são definidos de acordo com a notoriedade de cada artista e não pela nacionalidade. É perfeitamente natural que a Daniela Mercury tenha um cachet muito superior ao da Raquel Tavares. É a mesma coisa que, de fores organizar um espetáculo: convida uma e outra e compara os cachets
ResponderEliminarPedro Carvalho: tem toda a razão. E é por isso que, se a sensatez prevalecesse, a RTP deveria ter em conta que um artista português poderia desempenhar aquelas funções (opinar e não cantar) adequadamente, não sendo necessário pagar mais a uma cantora (com grande talento, não se questiona) que sempre fez a sua carreira fora de Portugal, aqui atuando apenas pontualmente. O que está em causa não é a nacionalidade, mas o facto de que é algo provinciano achar-se necessário trazer uma artista do Brasil para opinar sobre as qualidades vocais dos participantes. Se se tratasse de um artista brasileiro residente em Portugal, com carreira feita no país, parecer-me-ia natural (e por que não, por exemplo, um(a) cantor(a) de Cabo Verde, como Celina Pereira ou Lura?), mas nenhum(a) cantor(a) português(a) residente fora do Brasil seria alguma vez convidado pela Globo, por exemplo, para integrar o júri de um concurso brasileiro. E quanto a haver poucos atores brasileiros em novelas portuguesas, como aqui foi dito, basta pensar nas várias novelas integralmente brasileiras exibidas em Portugal.
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ResponderEliminarOK,ja me tinha esquecido ,que vivemos numa economia de mercado muito neoliberalista,neste caso com guerras de audiencias e luta sangrenta por patrocinadores e publicidade...ASSIM SEJA...
Anonimo 10:20 - Acho que V. tem razao,ou seja concordo consigo.Uma pequena correcçao: Lura nasceu em Portugal,apesar de ela(tal como Sara Tavares)serem frequentemente catalogadas nos media internacionais como sendo cabo-verdeanas.
ResponderEliminarBom, já deu para perceber que esta concersa é chover no molhado.
ResponderEliminarEm resumo:
- Concordo e bato palmas em pé por estas escolha transnacional de juris. Venham estes nomes também para o ESC!!!
- Finalmente, não somos o único país onde o até agora isolamento artistico acontecia. Ainda é muito pouco, por isso quero mais!
- Nenhum cantor portugues seria convidado para juri no The Voice Brasil porque, simplesmente, não há cantores portugueses com sucesso no Brasil! Mas isso é culpa da RTP??!! NAO, é culpa dos proprios artistas que não têm música internacional (o fado e as baladas secantes continuam a reinar) mas é culpa sobretudo da industria musical portuguesa QUE NÃO EXISTE.
anonimo das 10.20,que não sei se é o do costume: se a sensatez prevalecesse, vc não era xenófobo, tal como mais uma vez mostra ser! E eu dou graças a Deus os xenófobos serem uma minoria entre nós, caso contrario não seriamos um pais de Emigrantes muito bem sucedidos e integrados no geral, e de Imigrantes que sabe tambem acolher e incluir.
ResponderEliminarIsso mesmo: Michel Teló no ESC por Portugal. Da música brasileira recente é o que a Europa conhece. Nada de melodias secantes, nem música pimba - música criativa, com uma boa letra: Michel Teló seria uma boa escolha.
ResponderEliminarPortugal pelo menos ha um par de anos atras era juntamente c a Suecia e a Holanda o pais da UE em que os imigrantes mais facilmente se integravam e mais bem recebidos eram.Isso e diferente de FAVORECER e ADORAR a partida alguem so porque e estrangeiro.Isso e xenofobia do avesso,acho eu.
ResponderEliminarExistem aqui mentalidades do tempo do Salazar, mais fechadas não podiam ser neste aspeto. Não basta já termos uma mentalidade fechada no Esc, se não também sermos na "recepção" a pessoas oriundas do estrangeiro em programas nacionais?! Tenham paciência, se estiverem minimamente informados, sabem que neste tipo de programas nos outros países, apostam sempre num jurado estrangeiro, e ninguém pensa, "ai está a roubar o lugar a uma pessoa de cá?" Ou então, "este está aqui a ganhar um dinheirão em comparação com os restantes" (exemplos)...às vezes tenho pena de ler certas coisas
ResponderEliminarAnonimo 04:36- No tempo do Salazar TUDO o que era estrangeiro,nomeadamente na TV,ERA LOGO CONSIDERADO PELO MENOS 5 PONTOS ACIMA DO QUE ERA TUGA.Por ex. os artistas espanhois e italianos(Marino Marini,Gelu,Carmen Sevilla) eram presenças assiduas e mais bem pagas q Simone,Madalena,Calvario etc.
ResponderEliminarA atitude de bajular,muitas vezes sem um minimo de ATITUDE CRITICA,tudo o que e nao-tuga,ja vem de longe.SO Q ACTUALMENTE A ISSO CHAMA-SE GLOBALIZAÇAO,e e de bom tom... Pessoalmente em relaçao a musica brasileira,acho q ta sobre-valorizada em Portugal.
ResponderEliminarPessoalmente gosto muito do caracter multicultural,multiracial da actual sociedade portuguesa.Acho q deviamos acolher mais imigrantes(por ex.do Magrebe),nao so para inverter a tendencia da nossa piramide etaria,como tambem pelo factor de termos novos elementos culturais.
ResponderEliminarAnónimo das 4.36: Terá lido bem o que aqui tem sido escrito? Não se trata de estar contra quem é estrangeiro. Alguém criticou a presença de Anselmo Ralph? A questão é Daniella Mercury só pontualmente ter atuado em Portugal e ir seguramente auferir mais do que os outros elementos do júri (incluindo alojamento). Alguma estação brasileira faria isso a um cantor português? Quando havia dinheiro, a Secretaria de Estado da Cultura concedeu um subsídio a Cristiane Torloni (maior do que os concedidos a atores portugueses) para apresentar um espetáculo teatral pouco apreciado pela crítica e pelo público - foi para o Brasil dizer, entre outras coisas, que a juventude portuguesa só se interessava por álcool e drogas e não por cultura (o que terá percebido a senhora da cultura em Portugal?). Mais recentemente Maitê Proença, outra atriz brasileira, apresentou uma reportagem nos Jerónimos para a TV Globo, aparecendo a cuspir numa ala do mosteiro. Talvez seja distração minha, mas nunca vi nada idêntico da parte de cantores ou atores cabo-verdianos ou angolanos, por exemplo. Se num programa de dança ou de música clássica a RTP convidar para integrar o júri um especialista russo ou ucraniano (e há vários cá, fazendo um excelente trabalho em escolas e conservatórios) concordaria em absoluto, porque desenvolvem a sua atividade profissional aqui, conhecem o que são as capacidades (e as falhas) dos portugueses nessa área. Será isto xenofobia e mentalidade salazarista? Não está em causa a nacionalidade de Daniella Mercury, mas o facto de "cair de paraquedas" neste tipo de programa.
ResponderEliminarAnonimo das 23:19 - Concordo totalmente com tudo o que escreveu. Aplauso!
ResponderEliminarQue tristeza a opinião de algumas pessoas: se algum brasileiro estiver a ler isto, não se preocupem pois os portugueses não são xenófobos nem racistas. Abrimos horizontes ao mundo e acolhemos os imigrantes muito bem
ResponderEliminarQue tristeza a opiniao de algumas pessoas,que mal interpretando,veem xenofobia e racismo,onde no fim de contas so existe ojectividade e imparcialidade.
ResponderEliminarquero deixar os parabens para a Raquel Tavares,pois é o melhor jurado do THE VOICE KID!!!os comentarios aos concorrentes é simplesmente fenomenal!!é muito intelegente muito alegre muito simpatica e claro muito bonita, tras alegria ao programa"exelente..
ResponderEliminarconcordo pedro carvalho
ResponderEliminartambém concordo Pedro carvalho.
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