Questionados pela oposição parlamentar sobre os custos de participação, a emissora PBS e o governo de Malta recusaram revelar os valores, afirmando que era informação de natureza comercial.
Depois do jornal The Malta Independent ter afirmado, na semana passada, que os custos de participação dos Firelight no Eurovision Song Contest 2014, em Copenhaga, havia sido totalmente financiada pelo dinheiro dos contribuintes, o caso chegou ao parlamento do pequeno arquipélago do Mediterrânico. A emissora PBS não tardou a desmentir a informação, mas por não ter apresentado nenhuma informação sólida, o caso seguiu mesmo para o parlamento.
O deputado da oposição, Francis Zammit Dimech, pediu ao ministro Manuel Malia que revelasse a composição da delegação da emissora em Copenhaga, anunciando não só os seus nomes, mas como o seu papel na competição e as despesas que haviam sido feitas com os fundos públicos. No entanto, por se tratar de uma informação de natureza meramente comercial, o ministro não revelou quais os valores gastos, mas garantindo que não foi usado qualquer fundo público para assegurar a participação no ESC2014. Além disso, Manuel Mallia divulgou que a delegação foi reduzida, tendo em conta a enviada a Malmö, o que resultou num gasto bastante inferior.
Malta estreou-se na competição em 1971 e, apesar de nunca ter vencido, ficou por quatro ocasiões no top3 da edição. O grupo Firelight representou o pequeno arquipélago em Copenhaga com o tema Coming Home, tendo alcançado o apuramento para a grande final, onde conseguiu o 23.º posto com 32 pontos, sendo esse o terceiro pior resultado do país numa Final. Recorde a participação do grupo no palco da B&W Hallerne:
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Fonte: MaltaIndependent / Imagem: eurovision.tv
Seria tão interessante já não digo saber quanto se gasta com as participações portuguesas (e note-se que sou a favor que se participe), mas o que realmente faz cada um dos elementos da comitiva... E seria tão interessante saber por que razão (e quem o fez!) endereçaram convites àqueles elementos do júri. Por que será que tenho a ideia que é porque conhecem (sobretudo no caso de um certo compositor) alguém que também faz (ad eternum) parte das delegações portuguesas? Que falta nos faz um... Portugal Times!
ResponderEliminarEu não sei responder-lhe mas acho que a sua pergunta é deveras pertinente. Provavelmente bastaria que um grupo de pessoas com 1 advogado no meio partisse para a contestação. Ninguém se deve esquecer que RTP é pública, paga pelos impostos de todos. Então? Quem tem medo de quem? Há direitos universais consagrados. E obrigações (não direitos) de resposta!
ResponderEliminarQue tal?
Tivesse Malta a classificação que merecia, boa e não se dizia nada.
ResponderEliminarOs jovens aqui não sabem mas... as delegações maltesas são conhecidas por andarem à chapada nos aviões de regresso a La Valetta... lol Isso normalmente acontece quando não ficam do 3° lugar para cima... Um espectáculo! Esqueci-me de brincar com o assunto este ano mas pelos vistos foi no Parlamento maltês que o gato miou... lol
ResponderEliminarAdooooro estes malteses! lol As músicas deles é que nem sempre... lol
Rui Neiva
@16:39 Pelos vistos há jovens que não sabem e outros que gostam de generalizar, para não dizer inventar... Em que avião de regresso a La Valetta houve chapada em 2004, 2012 ou 2013, por exemplo, tudo classificações do 3º lugar para baixo, até bem baixo?
ResponderEliminar@ 19.54 - E pelos vistos há os invejosos que não tendo lido as notícias na altura hoje vão ficar mesmo sem saber só para não se armarem em chicos espertos quando formulam os comentários! Procure na net, se quiser!
ResponderEliminarRui Neiva
@ 00.59 Em nenhuma página da internet é referido que "normalmente" (advérbio seu) há chapadas nos voos de regresso a La Valetta. Houve uma acesa discussão uma vez (o que, mesmo assim, não significa "chapadas") e uma vez está longe de constituir a normalidade. Não sou nem "chico esperto", nem "invejoso", nem dono da verdade - apenas não gosto de generalizações nem invenções. E a verdade é que não negou (nem pode) o que afirmei, nomeadamente quanto aos anos que apontei como exemplos. Podemos não simpatizar com um país ou um povo (é humano, é legítimo), mas nada nos dá o direito de inventar e ridicularizar. - e foi isso que fez.
ResponderEliminar08:22 - Pois fique sabendo que foi mais do que uma vez. Eu não inventei nada, apenas exagerei ao afirmar "andarem à chapada nos aviões" visto que só um estalo aconteceu de facto na 1a vez. Das outras vezes foram realmente discussões fortes, aliás recorrentes. Se não tivessem sido fortes não teriam sido notícia . Por acaso o estalo nem aconteceu em nenhum ano que mencionou, está a ver? Mas nem eu nem você estávamos nesses aviões e eu apenas relembrei factos relatados nas redes sociais por quem presenciou. Sabe perfeitamente que inventar teria sido relatar algo que não tivesse acontecido, por exemplo se dissesse o mesmo de uma outra delegação qualquer. Mas nem isto se trata de uma notícia importante para estar aí aos pulos; imagine só que eu levo isto para o humor, nem poderia ser de outra forma; REALMENTE espero, humoristicamente, TODOS OS ANOS novidades sobre o regresso da delegação maltesa, mas este ano esqueci-me. O ridículo é mesmo deles. E agora, quer que faça disto uma tragédia?
ResponderEliminarNão tenho nada contra Malta. Absolutamente nada!!! Mas tenho já alguns dentes contra os purificadores/correctores dos factos ridículos dos outros.
Rui Neiva
Não desejo que se faça disso uma tragédia e o assunto termina aqui. Apenas acho que deveria evitar termos como "os jovens aqui não sabem" (que jovens? os comentadores? os gestores do ESC Portugal? é até bom que não saibam o que não existe...), "normalmente", "abaixo do 3º lugar", porque, diga o que disser, nada disso é verdade. Em lado nenhum está relatado que tais incidentes ocorrem "normalmente" ou que houve "chapadas". De facto, não estive nos aviões, mas conheço quem esteve - quando houve a discussão acesa e também quando, no ano passado, o próprio comandante cantou partes da canção (que não chegou nada perto do 3º lugar) ou quando há dois anos no segundo voo (não havia voo direto) o ambiente era de alegria (e a classificação bem fraquinha). E acredite, normalmente (aqui sim "normalmente"!) o ambiente é de alegria e "missão cumprida". Se outras discussões fortes ocorreram, não foi nos aviões, embora decerto mantenha a sua versão. E, já agora, no Parlamento de Malta não se "mia": fala-se, discutem-se ideias - e sempre foi assim, desde a independência (recente, em termos europeus) do país; e tudo o que diga respeito ao país pode (e deve) ser discutido lá.
ResponderEliminar"Andar à chapada" foi uma expressão exagerada e popularmente generalizante para dar conta do ambiente tenso no regresso mas quase se chegou a vias de facto em 2003... (Em que terá consistido o "quase"?) Pelo menos foi o que relatou este site na altura. Em todo o caso também não foi a tal viagem "muito alegre" e "de missão cumprida" que apregoa, sobretudo se se lêem expressões destas: "singer Lynn rose from her seat, approaced Mr Bonnici and shouted at him."
ResponderEliminarhttp://esctoday.com/1651/tension_after_the_eurovision/
Estes comportamentos relatados marcaram a minha memória já lá vão 11 anos mas não foram os únicos no género. Agora se conhece quem lá esteve no avião e no aeroporto e que tem uma versão diferente... agarre-se a essas versões. Aquilo de que tive conhecimento foi mesmo por relato. E este foi um exemplo entre outros.
Quanto ao "miar do gato" utilizei uma imagem em relação com "tenho um gato maltês, toca piano e fala francês"... Que tem isto de mal para o ter perturbado tanto??? Foi uma imagem discursiva... Eu sei que não estabeleci nenhuma ligação directa explícita entre ambas por considerar a 2a do domínio do inconsciente colectivo português... Enfim, pensei eu não ter sido necessário. Mas olhe que no parlamento francês até houve quem tivesse realmente cacarejado em 2013 em acção política... E no entanto lá também se discutem ideias e também se fala... mas francês, é claro.
Já lhe disse que não tenho nada contra Malta.
Rui Neiva