O Governo vai transferir todas as competências que detém atualmente sobre a RTP para o novo conselho geral independente, com exceção da tutela financeira, disse ontem o ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro. Vira-se, assim, mais uma página da novela em torno do futuro da estação pública.
"A tutela setorial deixará de estar nas mãos do Governo para passar a estar nas mãos de um órgão independente", o conselho geral independente, previsto nos novos estatutos da RTP, disse o ministro, durante uma conferência de imprensa, em Lisboa. "Eu deixarei de ter competência sobre a RTP", sublinhou o ministro, em resposta aos jornalistas, salientando que o Governo manterá a tutela financeira da empresa. Poiares Maduro explicou que ao Governo caberá definir o contrato de concessão "com as orientações estratégicas fundamentais para 16 anos" e assegurar a tutela financeira, mas a supervisão interna passará "a ser garantida por um órgão independente, que é interno à própria empresa".
Relativamente ao Festival da Canção 2014, o modelo do espetáculo que irá assinalar os 50 anos da 1.ª participação de Portugal no Festival Eurovisão da Canção será anunciado este mês de janeiro.
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Fonte e Imagem: RTP, ESCPORTUGAL
Mas entao ja se sabe se vai haver festival da canção? Isso era excelente:)
ResponderEliminarO governo tem de deixar de por a pata na RTP. Esse conselho geral é mais um orgão para eles meterem lá os amigos.
ResponderEliminarOs 50 anos ten de ser Ben festejados e não com aqueles programas chatos como aquele q tentaram marcar a melhor canção de sempre
ResponderEliminarVejamos como tudo vai funcionar. Fico a aguardar novidades sobre o FC 2014.
ResponderEliminarVAI TER FESTIVAL? MAS SERÁ QUE A RTP NÃO ENTENDE QUE NÃO GANHAMOS ASSIM, VÃO FAZER UM FESTIVAL DA CANÇÃO EM ULTIMA HORA COMO 2012? E VAMOS LEVAR MAIS UMA MÁ MUSICA AO ESC? APOSTEM EM ESCOLHA INTERNA PELO AMOR DE DEUS!
ResponderEliminarFestival RTP da Canção Não!!! Escolha Interna Sim!!! Podem é fazer o programa especial com as canções que representaram portugal no ESC!!!
ResponderEliminarEstou cada vez mais impaciente para saber o que dai vem
ResponderEliminar"que dai vem" ou "que daÍ vem"
ResponderEliminarok, se for festival da canção será um festival de ultima hora como de 2012, em que os compositores terão 2 ou 3 semanas para fazer uma música, e os resultados tornarão se péssimos, bom exemplo é o FC 2012, que a melhor musica e que tinha chances de ir a final do esc com alguns arranjos, ficou em 2, e o resto das musicas jamais iriam a final do esc.
ResponderEliminarAcho que a RTP ainda deve estar indecisa quanto ao método a utilizar, cá para mim está à espera do dia 18 de Janeiro (salvo erro dia do sorteio das semi-finais) para decidir o método de seleção. Se Portugal calhar numa meia-final acessível/em que tenha legítimas hipóteses (atendendo ao block voting) acredito que virá daí escolha interna. Se a semi-final parecer logo à partida muito dificil de ultrapassar acredito que possa haver outro método de seleção que quanto mim será invariavelmente diferente do utilizado nos últimos tempos.
ResponderEliminarTambém optaria por escolha interna caso se conseguisse um artista de sucesso (na atualidade!) com verdadeiro peso na música nacional. Exemplos: amor eletro (acho a escolha mais acessível e forte possibilidade), Aurea (muito improvável), João Só (escolha tb acessível e quase de certeza aceitaria), Ana Moura (muitas dúvidas!), azeitonas, Kika (seria sinal que a RTP queria ser arrojada!).
Caso não se conseguia cativar nenhum artista deste nível, abandonaria a ideia de escolha interna. Escolha interna só interessa se se selecionar artistas com mto peso na industria musical do país. Pseudo-artistas, jovens a aparecer....não!
Assim, como segunda opção propunha uma remodelação do Festival da Canção que mudaria inclusive de nome para "Uma canção para Copenhaga". Acho que começa a ser hora de cortar com os velhos modelos e isso tem que começar logo pelo nome!
Uma final com 10 canções. São convidados 5 produtoras/autores com o objetivo de comporem 2 canções cada um, podendo entregar a composição ao artista que bem entenderem. Permitia canções em inglês, mas apenas 1 por produtor/autor. Isto significa que todos teriam obrigatoriamente que apresentar 1 canção em Portugues, tendo a possibilidade (não eram obrigados) de propor uma composição em Inglês. Proibia qualquer outra lingua. Escolha seria repartida entre Público e júri (mero "elemento moderador"). Das 10 canções eram selecionadas 3 para uma Super-Final: 2 selecionadas exclusivamente pelo público e o júri poderia repescar uma canção (na super-final não seria conhecido quem teria sido escolhido por quem). Na Super-Final as votações voltavam a zeros e eram abertas novamente as votações enquanto cada uma das canções se apresentava novamente. A decisão final caberia inteiramente ao publico. Apenas era permitido um voto por telefone.
Acho um sistema mais democrático. Se a RTP quer atrair as pessoas para as lides da eurovisão, tem que permitir que a canção que a maioria prefere ganhe! Quem tem que gostar em primeiro lugar é o público, independentemente de parecer boa escolha ou nao. Certo que por vezes o publico faz escolhas estranhas mas na maioria das vezes ate escolhe razoavelmente bem.
E a diferença de "nome" dos artistas que costuma influenciar as votações? Bem seria um problema menor, se a pessoa teve os votos também significa que tem muito apoio e isso tb é bom pois de certeza também se irá traduzir em mais audiencias, interesse das pessoas/media. Para além disso, um artista mto conhecido com uma má canção ganha o televoto? Pode, mas torna-se muito dificil! Veja-se Carlos Costa e Rui Andrade em 2012, com mais claques de apoio do que a Filipa perderam o televoto. Outro exemplo, Filipa Azevedo perdeu no televoto para Catarina Pereira em 2010 quando no Familia Superstar ganhava de certeza absoluta, o que fez a diferença? A canção.
A canção é sempre o mais importante, e o publico sabe reconhecer quando uma canção é claramente boa. A grandes canções ninguém fica indiferente seja ela cantada por quem for.
Anónimo das 18:03, o sorteio é dia 20 de Janeiro. E bem podes tirar o "cavalinho da chuca" quanto ao resto, a RTP não vai nessa.
ResponderEliminarAnónimo das 18:03: mas quem é que vai ter pachorra para let o romance que escreveste? Aprende a sumariar, amiga.
ResponderEliminarE "Uma canção para Copenhaga" é uma ideia muito inovadora tua, pois é... nem percebo como deixaste a Alemanha copiar-te o modelo e fazer "Unser Song für Dänemark". E porquê poibir outras línguas? Que racismo é agora este? Se aparecesse uma boa canção em Mirandês, porque não?
anónimo das 18.03: gostei do teu artigo. Podias propor ao escportugal entrares como cronista do site
ResponderEliminarTambém gostei do artigo do anónimo (mais um...) das 18.03. Apenas naõ permitiria canções em inglês e proporia sempre uma votação mista - 40% público/60% júri, desde que o júri fosse composto por dez elementos ligados à música, provenientes de diversos estilos musicais e de diversos grups etários. Também acabaria com o voto distrital (de modo a facilitar a escolha dos jurados) e optaria por um painel por cada uma das seguintes regiões:
ResponderEliminarNorte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Regiões Insulares.
Dar tanto poder ao televoto é demasiado arriscado. Valeria tudo menos quem canta bem e teríamos sempre canções que não arriscariam um milímetro.
Bom artigo, 18:03. Concordo, devias ser comentador do ESC Portugal ou até criar um blog sobre Eurovisão e Portugal na Eurovisão.
ResponderEliminarShevek, proibir canções em inglês porquê? Basta de nacionalismos bacocos!
ResponderEliminarLool
ResponderEliminarAnónimo já não sei de que horas, não se trata de nacionalismo bacoco, mas sim de conferir mais dignidade às canções a evitar algumas letras que denotam graves lacunas do domínio da língua inglesa. Estou a referir-me à coerência artística de uma canção. Ouviste aquelas canções da Bielorússia em inglês? Enfim, creio que se trata mais de garantir que, se houver canções em língua estrangeira (seja ela qual for, não só o inglês), estas terão uma letra que seja genuína. Não me importo de ter canções em inglês, desde que sejam escritas por alguém que sabe o que está a fazer. Também não quero ver o nosso certame invadido por autores estrangeiros medíocres (é só ouvir o que anda por aí em certas finais). É uma tarefa difícil, reconheço. A RTP deve ter muito cuidado, se abrir as portas a autores estrangeiros. Gosto também de ouvir música de estilos diferentes e creio que apostar nos talentos de cada país pode dar azo a mais criatividade.
ResponderEliminar"Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Regiões Insulares"
ResponderEliminarMisturar a Madeira com os Açores, enquanto o Alentejo não mistura com mai nada?
Nunca!
"Apenas naõ permitiria canções em inglês"
ResponderEliminare se fosse uma canção em Turcomenistês, já permitias?
Shevek, o que não falta em Portugal são cantores/bandas que cantam exclusivamente em inglês e fazem-no muito bem.
ResponderEliminarEm turcomenistês, em inglês e em insolentês (a tua grande especialidade).
ResponderEliminarEu sei, anónimo. São esses que eu quero ouvir e não certos nomes estrangeiros que surgem de forma recorrente em várias finais.
ResponderEliminarPor mim tanto faz.
ResponderEliminarDuvido que o voto distrital acabe pois, em termos de audiencias, é o momento que a RTP vence
ResponderEliminarSem dúvida, o voto distrital é uma das características mais marcantes do FC. Sei que há vários fans estrangeiros que admiram esse sistema. Apenas fiz aquela sugestão de modo a facilitar a constituição dos júris de acordo com os princípios que propus.
ResponderEliminarO melhor festival da canção foi o do ano da Filipa Azevedo, uma vez que foi o mais proximo do ESC (modelo com 2 semi-finais).
ResponderEliminarpara mim esse deveria ser o caminho a seguir, mas reconheço que deve ser o mais dispendioso e nesta altura ja nao se deve ir a tempo de fazer uma coisa dessas.
A RTP deve optar pelo mesmo modelo de 2012, é o que mais rapidamente se consegue pôr em pratica. Não é o meu modelo preferido. continuo a achar que o convite em compositores nao funciona...
mas aguardemos..
FGonçalves
Como é que se pode defender um modelo de festival, como o de 2012, quando TODAS as canções eram más e a vencedora (Vida Minha) não passou à final do ESC?
ResponderEliminarEu propunha uma selecção interna de um intérprete e selecção aberta de canções a portugueses e estrangeiros. Depois um júri (competente!) em conjunto com o intérprete, escolheriam as 5 melhores, e isso seria o FC.
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