A RTP irá participar na próxima edição do festival Eurovisão (ESC2014). A candidatura foi ontem formalizada junto da UER/EBU e confirmada esta manhã ao ESCPORTUGAL por José Poiares, chefe de delegação da RTP nas últimas edições do evento.
Esta é, assim, a notícia que todos esperavam.
Segundo a nossa fonte, ainda não está decidido o método de seleção da canção para o ESC2014, a realizar em Copenhaga. O regresso do Festival da Canção ou a opção por escolha interna e direta do artista são duas hipóteses em cima da mesa.
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Fonte e Imagem:RTP
Mas que bela noticia :) Esperamos que sejamos representados o melhor possível, e que consigamos pelo menos marcar presença na final!
ResponderEliminarLá vamos nós gastar uns cobres para ficarmos pela semifinal!
ResponderEliminarAleluia!!!!
ResponderEliminaraleluia uma boa noticia
ResponderEliminarObrigado pela notícia. Estou tão feliiiiiiiiiiiiiiiiizzzzzzzzzzzz
ResponderEliminarPrefiro seleção interna, sem dúvida, com um artista ou grupo conhecido e famoso em Portugal. temos de dignificar a participação portuguesa no ESC e acabar com os amadorismos dos ultimos anos
ResponderEliminarObrigado Nelson pela noticia :-)))))))))))
ResponderEliminarWowwww!! iSSO SIM É UMA BOA NOTICIA!!!
ResponderEliminarYEAH! Vamos lá :)
ResponderEliminarA RTP que convide os Amor Electro e outras bandas tipo The Gift e derivados a participarem com grandes produçoes e nao com mais do mesmo dos outros anos com as mesmas caras as mesmas musicas de meter medo e salva se a menos pior e la vai o portugues se afundar mais tanto na divida , quanto no pouco prestigio europeu que nos resta com mais um fracasso eurovisisvo.
ResponderEliminarCarrega Portugal!!!
ResponderEliminarÓtima notícia, Nelson. Que se escolha bem!
ResponderEliminarNão me parece muito bem esta abordagem do nosso concidadão anónimo. O problema dos festivais da canção dos últimos 15 a 20 anos é a concentração das mesmas más valias criativas - poetas, compositores e arranjadores - numa mesma panelinha monopolizadora e medíocre. Sei de casos de propostas de músicas muito bonitas que não sobreviveram a esse MAR DE TUBARÕES. A escolha interna seria (ou será? já está decidido? deve estar esta discussão de nada serve) uma agraciação mercantilista de artistas já bem lançados e seus empresários... Vamos a ver se eu ganho coragem para propôr uma das minhas músicas. Tenho de me preparar para a chapada universal que dão nos bem.intencionados músicos do retorno ao Belo. Claro... Depois dizem que as redes sociais têm muita pressão sobre os decisores, como se não fossem sempre os mesmos a boicotar a função dessas redes sociais com mensagens unilaterais e quase coercivas. Ou então não há iluminação artística e cultural que nos salve... (Luís Pedro Lúcio Ferreira da Silva, 38 anos, médico e músico)
ResponderEliminar"A candidatura foi ontem formalizada junto da UER/EBU e confirmada esta manhã ao ESCPORTUGAL por José Poiares, chefe de delegação da RTP nas últimas edições do evento. "
ResponderEliminarO Poiares outra vez??? oh..não...
tantos comentários essencialmente positivos, aparentemente coordenados e em tão pouco tempo, num ritmo tal que faria esperar alguns desde as 14H08... Vá, desaprovem também este.
ResponderEliminarJá que vamos é para apostar forte. Levar um grande nome da música portuguesa e não um principiante a não ser que tenha qualidades excepcionais como foi a Sara em 1994. É só a minha simples e humilde opinião. E no meio desta azáfama toda: vamos? , não vamos?, quem é que vai? lembrem-se de fazer boas canções; afinal é para isso que serve um festival: ver e ouvir boas canções.
ResponderEliminarAUREA em 2014! Seria grande aposta!
ResponderEliminarAi cum caneco! Estava a comer uma sardinha assada quando abri a página do ESC Portugal e quase que me engasguei! Foi cabeça e rabo e espinhas e tudo pela goela abaixo!
ResponderEliminarQue notícia boa! Oxalá não mandem a Cátia Aveiro.
Gracias Portugal.
ResponderEliminarLuís Silva: Tal como está escrito no artigo, não está decidido se haverá Festival da Canção ou seleção interna. Teremos de aguardar mais alguns dias. Obrigado pelo comentário :-)
ResponderEliminarUma boa escolha interna com um grande nome que represente Portugal , com bons produtores e coreógrafos a trabalharem numa actuação que fique no mínimo num TOP 5 !
ResponderEliminarUma boa escolha interna com um grande nome que represente Portugal , com bons produtores e coreógrafos a trabalharem numa actuação que fique no mínimo num TOP 5 !
ResponderEliminarAi que bom!! RTP, sei que lês isto: POR FAVOR não organizem o Festival da Canção! Optem por uma seleção interna com um artista de renome portugues, profissional, e que dê audiencias à RTP e qualidade ao ESC
ResponderEliminarGrandes nomes seriam sempre bem-vindos, mas visto que tal parece ser uma realidade cada vez mais distante e impossível, sugiro este menino que tem feito as delícias nacionais e internacionais no Youtube:
ResponderEliminar- https://www.youtube.com/watch?v=E_Ch3hpSJSY
Que comece o frenesim de sugestões/propostas que ninguém na comitiva portuguesa estará minimamente interessado em escutar x)
Querida RTP: Não gastem demasiado dinheiro com o festival da canção, os contribuintes não aceitariam. façam seleção interna. Uma sugestão: O Denis Filipe, vencedor do programa "A Voz de Portugal" da RTP1
ResponderEliminarTou feliz mas preocupada ao mesmo tempo...com final nacional ou com escolha interna assusta-me o resultado que isto vai dar,porque sempre com as mesmas pessoas lá no "comando das operações" não saímos do mesmo lugar no ESC.
ResponderEliminarBuraka Som Sistema, que foram agora convidados pela Adidas... Sim, sim.
ResponderEliminarBoa notícia...só espero que nada de pimbalhadas...(pleeeeeaaaaase...)....
ResponderEliminarq otima noticia!!!! :D:D:D:D
ResponderEliminarAté que enfim...já estava a desconfiar que não íamos participar outra vez. Eu apoio uma escolha interna para evitar os compositores da ordem, que pouco ou nada nos trazem de novo. E espero que a RTP dê ouvido aos fãs e escolham alguém que nos represente dignamente, alguém que se interesse realmente pelas lides eurovisivas.
ResponderEliminarOxalá mandem a Snhá Dona Simone!
ResponderEliminarJá deu na RTP a falarem sobre isso???
ResponderEliminarUm misto de satisfação e preocupação é o que me provém dizer neste momento.
ResponderEliminarFui um dos que achei positivo Portugal não ter participado em 2013. A crise financeira assolou-nos a todos (RTP incluída) e minha opinião é que gastar dinheiro numa participação "apenas porque sim" era um grave erro para todos.
Mas acima de tudo assumi-me contra a atitude das representações portuguesas. Era preciso parar para perceber o porquê de tanto fiascos consecutivos. Como é possível a um país que participa à cerca de 50 anos não ter um top-5? Ou que o último top-10 tenha sido à 18 anos atrás? Como é possível continuar a aceitar que certos cantores nos representem ano após ano?
Nos últimos 18 anos apenas 2 ou 3 músicas foram dignas de nos representar com orgulho. Quantos de nós não engolimos em seco quando vimos músicas que roçam o patético serem escolhidas para nos representar enquanto que as favoritas eram postas "de lado" (Ver 2004, 2006, 2011).
Mas prontos. Voltando ao tempo actual: Aplaudo o regresso. Penso que um ano fora nos fez bem...mas ao mesmo tempo, vejo que o responsável pela participação de 2014 será ,(em princípio), o mesmo senhor que nos levou a fiascos consecutivos. Receio que qualquer que seja a escolha (FC ou Interna) isto resulte num "chamar os amigos do costume", ou seja, chamar cantores "da casa" que pouco ou nada apelam lá fora. Regressar sim! ...mas para lutar pelos lugares de topo!
Mas vou esperar para ver. Pode ser que se repita 2008...
AMOR ELECTRO a representar PORTUGAL na EUROVISÃO!!!!
ResponderEliminarVÁ PORTUGAL, LEVEM UMA BOA MUSICA, VAMOS FAZER DE TUDO PARA IRMOS A FINAL E TERMOS UM BOM RESULTADO, APOSTEM EM ALGO DIFERENTE, CHEGA DE MUSICA SECANTES QUE JAMAIS NOS DARÃO A VITORIA, VAMOS VOLTAR EM GRANDE MINHA GENTE!
ResponderEliminarESCOLHEM INTERNAMENTE UM ARTISTA, UM BOM ARTISTA QUE CANTE INGLES, E QUE SEM DUVIDA MARQUE O ESC!
ResponderEliminarchega de musicas do tipo fado, vamos levar musicas rítmicas e festivaleiras , isso sim nos dará a vitoria!
ResponderEliminarANSELMO RALPH PARA A EUROVISÃO 2014 A REPRESENTAR PORTUGAL!
ResponderEliminarAgora é só vencer!!!
ResponderEliminarGANHEI O DIA!!! OBRIGADO RTP!!! :DDD
ResponderEliminarEstou tao feliz, força Portugal.
ResponderEliminarPortugal na Eurovisão é sempre algo positivo para os fãs, mas eu confesso que não estou de todo completamente feliz com esta decisão em especial porque à frente da nossa delegação está um senhor que não tem, a meu ver, feito um bom trabalho à frente da equipa. Refiro-me claro ao senhor José Poiares que vai de certo escolher as mesmas equipas e os mesmos nomes para trabalhar na seleção da nossa próxima escolha ... métodos e equipas que já provaram não estar a funcionar. Mais do mesmo?! Receio que sim ... mas seja como for ainda tenho esperança de escolhermos alguma coisa moderna e de qualidade na onda de bandas tugas como os Best Youth (hang out) ou Moullinex (darkest night).
ResponderEliminarDepois ... bem depois, temos a Eurovisão que para mim continua a não ter a isenção suficiente para Portugal conseguir vencer.
Mas como sou português tenho sempre esperança ... por isso Força Portugal.
Tiago Varela
A RTP como empresa de serviço público voltou a ter juízo. Eu sugiro um nome forte da música brasileira para concorrer e dar mais algum brilho ao nosso festival da canção. Falo de Paula Fernandes, há milhões a ouvi-la e muitos milhares a gostar.
ResponderEliminarTiago Varela: pois eu acho que há um Senhor na RTP que é fã do ESC e que é um defensor, com unhas e dentes, da participação de Portugal. Esse Senhor chama-se José Poiares
ResponderEliminarQué alegría tan grande que vuelva Portugal, y no sólo por los puntos que le da a España, sino porque en el país hay mucha gente que sigue el Festival desde hace muchos años, y con tanto recorte de todos los sitios, al final algo bueno para entretenerse una vez al año. Ojalá que esté en la final, y quién sabe, a lo mejor gana y todo ;-)
ResponderEliminarMais um roubo aos contribuintes
ResponderEliminarUma brasileira a representar Portugal? Que disparate!
ResponderEliminarPois por mim, não me interessa se Portugal participa ou não. Gosto do ESC como ele é e ponto final.
ResponderEliminarPois eu acho que cantores brasileiros podiam resultar, já que portugal não quer levar musicas em inglês, porque não levar as musicas rítmicas do Brasil? resultariam muito bem no esc ao contrário das musicas chatas e secantes que portugal costuma levar ao esc, em relação aos espanhóis de estarem contentes por portugal regressar deve se ao facto de portugal estar a dar 12 pontos aos espanhóis nos últimos anos, enquanto que eles dão 8 com muita sorte...
ResponderEliminarFelicidades Portugal!!! Mucha suerte y mucho apoyo desde Catalunya
ResponderEliminarUma brasileira a representar Portugal? Que ideia de cócó com o perdão da má palavra
ResponderEliminarTem que ser genuino tem ser Portugues.Parabens Portugal!!!
ResponderEliminarForça Portugal somos os maiores ahhh
ResponderEliminarProfissionais. please. As vanessas, os feist, os carlos coelhos já tiveram a sua oportunidade. Agora é a vez de PROFISSIONAIS
ResponderEliminarTanta gente preocupada com haver festivel ou seleção interna, com o cantor(a) a escolher...
ResponderEliminarAcham mesmo que a RTP, só porque faltou um ano, vai mudar alguma coisa?
Acordem! Esta participação vai ser mais do mesmo, como sempre foi, e com os resultados que se sabem.
Contenham lá o entusiasmo, que os milagres não acontecem assim!
Me alegro mucho por Portugal. Ahora a currar y presentar algo que vaya directamente al Top5.
ResponderEliminarEu gostava que ouve-se uma final nacional
ResponderEliminarCom Várias Cantores Como:
Rita Guerra
Luciana Abreu
Fernado Fernandes(FF)
Rui Andrade
Vanessa Silva
Amor Electro
Sara Tavares
Entre Outros
Vanessa
ResponderEliminarFF
Rui Andrade
Luciana Abreu
Aurea
Rita Guerra
As melhores vozes
"As vanessas, os feist, os carlos coelhos já tiveram a sua oportunidade. Agora é a vez de PROFISSIONAIS"
ResponderEliminarBOCA SANTA! isso agora é que foi falar! e acrescento, as Lucianas-Floribelianas e os FFs e os Ruis andrades também já tiveram a sua chance. E que ninguém se lembre de mandar as Kátias Aveiros e as Katrinas Viseus e companhia
ah, e os Carlos Costas também não. Nada de amadorismos
ResponderEliminarA Kika tb penso que poderia ser uma boa opção. É bastante nova e tem cá um vozeirão...
ResponderEliminar"Eu gostava que ouve-se uma final nacional"
ResponderEliminarEh pá, tiveste negativa em Língua Portuguesa, certo? HOUVESSE, meu caro, HOUVESSE!
Omg, estou tao feliz. Aleluia!
ResponderEliminarDe onde virá o dinheiro para tudo isto? Ou é mais fácil fingir que não existem problemas pela necessidade desesperante de apenas ver o pais participar em algo que sinceramente não aquece nem arrefece a vida de ninguém e muito menos abre portas a quem participa?
ResponderEliminarEu já antevia que haveria gente a sentir-se incomodada por ser posta em consideração a hipótese de um estrangeiro apresentar-se a representar Portugal. Eu não acho que tenha de ser diferente de outros países os quais não tiveram sentimentos de nacionalismo fanático ao convidarem intérpretes ou autores de outras paragens com o fim de se juntarem
ResponderEliminarao espetáculo sem com isso perderem alguma da sua dignidade. Lembro-me por exemplo da Estónia que em 2002 concorreu com uma intérprete sueca (Sahlene - Runaway, 3º lugar e melhor que a própria Suécia) depois de ter vencido no ano anterior, da França cuja mais recente vitória data de há mais 3 décadas e foi conseguida com a voz de uma emigrante portuguesa. E que dizer deste Portugal que já apresentou músicas compostas e orquestradas por músicos de outras nacionalidades desde o holandês Jan van Dijk (Sempre, há sempre alguém, cantada por Nucha, o britânico RichardHill (Festa da vida por Carlos Mendes -7º lugar)) o espanhol Augusto Algueró (Menina de Tonicha - 8º lugar), o croata Andrej Babić que foi muito requisitado nas últimas edições... É preciso é não perder a compostura e apresentar bom trabalho e bons profissionais.
Ohhhh Coizinha das 10.44 ! Desde quando é que o FF já teve a sua oportunidade no festival da Eurovisão oy canção?
ResponderEliminarE desde Quando tens de estar prai a dizer que ninguém se lembre de Carlos coelhos e Kátias Aveiros, porque estes já tiveram oportunidades? E desde quando JÁ TER TIDO OPORTUNIDADES , é sinónimo de não voltar a participar em lado algum?? se assim fosso o DIMA BILAN não era quem era na Eurovisão!
Então, mas se voces querem profissionais no FC ou ESC, isso significa que ninguem que concorreu nos últimos 20 anos possa voltar :-(
ResponderEliminarKÁTIA AVEIRO NO ESC? NUNCAAAAAAA
ResponderEliminareu cá acho que portugal devia apostar ou em cantores brasileiros ou em cantores portugueses que cantem em ingles, CHEGA DE NACIONALISMO E DE MUSICAS CALMAS E CHATAS , porque isso jamais nos dará vitoria....
ResponderEliminarOlhem no youtube , musicas de gustavo lima, paula fernandes, entre outros cantores brasileiros são muito adoradas por europeus, por isso digo que portugal devia apostar numa musica rítmica com uma grande voz brasileira, ou então apostar numa boa musica RITMICA em ingles com uma voz portuguesa, chega de musicas com origem de fado, chega disso!
Kika seria uma aposta muito interessante, jovem, bonita, com uma voz linda, canta bem...tinha era de ser inglês!
ResponderEliminarOlá
ResponderEliminarSou portugués mas vivo na Alemanha. Sou fan do Eurovision e vocez não imaginam a alegria que tenho quando venho a este site ver as noticias sobre o Eurovision. O ano passado foi uma tristeza muito grande a não participação de Portugal. Ontem demos cá em cada pulos de alegria, foi uma alegria tão grande que ninguém imagina, só mesmo quem está longe de Portugal. Por isso, obrigado a todos. Agora sobre a canção: Portugal tem grupos tão bons, porque levam sempre músicas tão calmas, tipo fado? Os portugueses gostam tanto de música alegre e mdoerna, porque não levar isso ao Eurovision? Pensem nisso e obrigado!
a RTP devia faser um festival da cançao como em 2010
ResponderEliminar@19.28: Para que? Voltar a ter o "Campo Pequeno" em guerra, com uns a apoiar a canção vencedora e outros aos gritos a defenderem a pimbalhada festivaleira em que importa é fingir que a nosa musica é "latina" no sentido sul americano do termo? A ideia de que as canções uptempo mais apimbalhadas vencem é patetico ... se não vencem baladas, triste de quem acha que um pimba tuga pode vencer com a sua pimbalhice. E ja agora: quem vai pagar isto?
ResponderEliminaró ranhoso das 14:58: precisamos de profissionais e KA e CC não o são
ResponderEliminarQuando Portugal bateu à porta da Eurovisão, em 1964, a RTP escolheu os seus eleitos entre as vozes "instituídas" do momento. António Calvário regressou de Copenhaga com zero pontos, num tempo de atrito político, com direito a manifestação em plena plateia (cartazes anti-salazaristas foram evitados pelas câmaras). Com os anos, o certame afirmou-se como um momento chave para o lançamento de canções, revelação de talentos, consagração de veteranos. Entre finais de 60 e inícios de 80, o Festival da Canção, e sobretudo a sua vencedora com passaporte eurovisivo, tinha entrada garantida nos ouvidos portugueses. As canções geravam fenómenos discográficos, a agenda editorial vergava-se ao certame, o single era o formato de referência festivaleira e muitos foram os que conheceram verdadeiras histórias de sucesso, a «Desfolhada», de Simone de Oliveira (1969) (que ganhou a Eurovisão, mas os espanhóis subornaram os júris europeus para impedir a vitória portuguesa, bem como a famosa história da torta estragada e outras histórias), ao «Grande, Grande Amor», de José Cid (1980), do «Vento Mudou», de Eduardo Nascimento, (1967) à «Flor de Verde Pinho», de Carlos do Carmo (1976), da «Menina, do Alto da Serra», de Tonicha (1971), à «Tourada», de Fernando Tordo (1973). Não esquecendo «E Depois do Adeus», de Paulo de Carvalho (1974), canção que acabaria inscrita na história portuguesa, embora num outro capítulo, ao assumir o papel de primeira senha de rádio para o 25 de Abril. Nos idos de 60 e 70, a importância do Festival da Canção no mercado do disco era tal, que, além dos vencedores, outros candidatos não triunfantes também faziam carreira. Cavalo à Solta, Flor sem Tempo, Corre Nina, tantas... Em 1981, o «Ali Babá», das Doce (que acabou o concurso português em quarto lugar), foi um dos singles mais vendidos do ano. Vendeu 35 mil cópias, o maior volume de sempre de vendas de um disco associado ao Festival da Canção. Em meados de 80, perante a descoberta de um novo fenómeno editorial junto do então explosivo espaço pop/rock para consumo português, o mercado discográfico deixou de ver no Festival da Canção o seu «ai Jesus!» anual. Aos poucos, as grandes revelações começavam a surgir fora deste velho circuito, os veteranos deixavam de compor para o festival, os estabelecidos evitavam concorrer.
ResponderEliminarOs anos 90 ainda conseguiram ver no Festival da Canção um espaço de rampa de lançamento de talentos (sobretudo vocais): Dulce Pontes (1991), Anabela (1993), Sara Tavares (1994) e Lúcia Moniz (1996) conheceram neste palco a sua prova de fogo e definitiva afirmação no meio. Mas a última vez que o mercado conheceu um single eurovisivo foi em 1995 com Tó Cruz. A Vidisco assegurou, em 1997 e 99, a edição dos álbuns dos vencedores dos respectivos anos. Sem impacto... A própria RTP deixou de ver aqui um cartaz atraente e durante muito tempo alheou-se. Hoje o Festival da Canção (de à 40 anos) já nem existe! Europa fora, longe do cenário lusitano, os festivais locais ainda proliferam. E acabam, aqui e ali, por gerar candidatos fortes à Eurovisão. Na minha opinião acho que programas como a Operação Triunfo e os Ídolos têm revelado cantores, mas falta um festival de canções que revele autores e compositores. Contam-se pelos dedos das mãos os bons autores e compositores, e aí reside de facto um dos problemas maiores da recente relação deficitária das embaixadas portuguesas à Eurovisão; aliás o festival é importante para mostrar o que de novo se está a passar em Portugal. Mas será que o que tem de facto acontecido em Portugal tem conhecido exposição nos festivais dos últimos anos? Neste momento assistimos, na Eurovisão, a uma redescoberta das músicas locais (com resultados positivos sobretudo a Leste). E não seria o fado um eventual valor acrescentado para uma candidatura à vitória portuguesa no futuro? A resposta parece-me óbvia! A direcção da RTP tem de reconsiderar aquilo que está a fazer, o fado (também com violoncelo e adufe) é a música portuguesa mais conhecida no mundo, a partir daqui muitas podiam ser boas apostas (Mariza, Ana Moura, Carminho, entre outras). Portugal deve estar no Festival Eurovisão da Canção! Neste momento, e para que não se apodere de todos os fãs eurovisivos a desilusão do dia em que a RTP anunciou oficialmente a sua desistência do ESC 2013, seria importante mudar esta mentalidade, criar novas estratégias para voltar a prender o público à televisão e renascer a magia do Festival Eurovisão da Canção para que esta tradição nunca acabe.
ResponderEliminarSeria muito importante que o nosso país estivesse sempre presente na Eurovisão, para se afirmar, para relembrar que cá estamos, que somos muito bons em muitas coisas, e que a Europa também precisa de nós! Antigamente existiam numerosos programas musicais, muitos transmitidos pela RTP. Quem não se recorda do emblemático TOP +, ou do Made in Portugal. Nessa altura, a indústria musical portuguesa estava no seu auge. Lembro-me de, todas as semanas, deparar-me com um cantor novo, principalmente nos programas dedicados à musical popular portuguesa. Além disso, vincavam as girls band, as boys band, os grupos, todos com um enorme sucesso na altura. Uns não pararam durante uns anos e acabaram por extinguir-se, outros construíram uma carreira sólida e de grandes êxitos, mas estes últimos, foram raros. Atualmente, a indústria musical portuguesa está em crise. É inegável que temos cantores de renome, que fazem até carreira internacional. Mas hoje em dia, já ninguém arrisca como se arriscava antes. A cultura está a atravessar um mau bocado no nosso país, aliás como várias outras áreas. No entanto, ainda há editoras que acreditam no talento de alguns jovens, muitos deles descobertos nos programas televisivos e acabam por “lhes dar um empurrão”. Deste modo, o Festival da Canção poderia também ser uma rampa de lançamento para jovens artistas: cantores e compositores portugueses. Em tempos já se apostou numa selecção interna: o vencedor do programa musical, para além do prémio monetário e da gravação de um disco de originais, tinha o passaporte, naquele ano, para representar Portugal na Eurovisão, cabendo ao público decidir qual a melhor canção. Isto acontece em vários países europeus, e se tudo fosse muito bem organizado e elaborado, quem sabe se não seria esta uma hipótese a ponderar pela RTP para fazer renascer o interesse do público pela Eurovisão. Claro que, com isto, estou a defender algo que foi recentemente extinto provisoriamente: a realização de talento – shows! Mas haveria mesmo necessidade de não apostarem mais neste formato? É que mesmo não estando muito dentro deste assunto, penso que era o tipo de programa que as pessoas ainda viam ainda se interessavam pela descoberta de novos talentos e existem tantos neste país que devem andar por aí escondidos! Com isto, todos ficariam a ganhar: a RTP, os jovens músicos e a visibilidade de Portugal na Eurovisão. São inúmeros os representantes de outros países europeus que construíram uma carreira de sucesso após a passagem pelo certame, e que até então eram reconhecidos no seu país por ter participado ou vencido um programa de talentos. Só na edição deste ano, nomes como Roberto Bellarosa, Dina Garipova, Marco Mengoni e tantos outros são o exemplo disso. Terminaram os tempos de glória, e agora, mais do que nunca, Portugal precisa de se afirmar.
ResponderEliminarA Eurovisão é uma forma de ajudar o nosso país a reintegrar- se na Europa, mais que não seja para ser falada, ouvida e deixar uma marca com a sua presença. Se Portugal desistir do certame, os europeus vão acabar por nos esquecer e deixar de lado aquele que em tempos já foi um país com pouca significância no mapa - mundo. Não basta só sermos os primeiros na gastronomia, no vinho, no fado, nos melhores destinos da Europa distinguidos por revistas de renome: Portugal necessita de se fazer ouvir, de mostrar que é competente, que faz “coisas bem-feitas”, que é capaz de ser tão bom como as potências europeias e sobretudo, de garantir a confiança da Europa. Para sermos respeitados e valorizados temos de lá estar, temos de levar a nossa comitiva para ajudar a promover o nosso país e incentivar os europeus a falarem a nossa língua. É importante tentarmos retornar à Europa e elevar o nosso Portugal para o reconhecimento do nosso sucesso. Portugal, ao não ficar “fechado a sete chaves” com as suas lamúrias, pode assim expandir-se pela Europa e recuperar o respeito pela nossa cultura, recuperar as grandes obras que não vão para a frente por falta de recursos financeiros. Sem Portugal no ESC, a nossa visibilidade só sai prejudicada, e com tudo o que estamos a viver, é urgente “pôr as mãos na massa” e construir ideias para este único objectivo. Nunca é demais relembrar que há inúmeros talentos escondidos no nosso país. E a sua apresentação no ESC poderia ser uma boa estratégia para começarem a acreditar mais em nós e a dar-nos o devido valor. Hoje em dia, as estações televisivas têm apostado mais no entretenimento e não tanto na cultura. É urgente mudar esta mentalidade e fazer o possível para alterar a opinião do mundo sobre nós. Isto seria a base para o início do crescimento e da reconstrução da nossa cultura musical. Com aproximadamente 280 milhões de falantes, o português é a 5ª língua mais falada no mundo, a 3ª mais falada no hemisfério ocidental e a mais falada no hemisfério sul da Terra. Na Europa, o português apenas está reforçado no nosso país mas, segundo estimativas da UNESCO, é um dos idiomas que mais crescem entre as línguas europeias apenas abaixo do inglês e do espanhol. E a Eurovisão pode dar uma “ajudinha” para este crescimento. Se Portugal não marcar presença no certame, não há forma de a língua portuguesa ser escutada. Com a admissão de novos países de Leste, Balcãs e Soviéticos, neste momento temos o prazer de ouvir novas sonoridades étnicas e novas culturas musicais. Sem Portugal a concurso, é menos uma cultura, menos uma língua. Não só Portugal é prejudicado, mas também todos os país lusófonos, que veem aqui uma oportunidade de divulgar a sua língua fora do seu território continental. Assim, a Eurovisão é uma forma de propagação da língua portuguesa. Não temos o Brasil a concurso, não temos Macau nem temos países africanos que nos ajudem a manter a nossa língua presente. Nem me recordo de qualquer país que tenha tido um letrista com a excelente ideia de introduzir o português na sua proposta. Portugal está sozinho nesta luta. Por isso, não devemos abandonar o concurso. Não devemos desistir! A nossa presença na Eurovisão é importante! Portugal na Eurovisão?! SIM!
ResponderEliminarNão importa procurar definir o que é porque, para cada um de nós, a Música é sempre alguma coisa. Mesmo em povos para os quais não existe a palavra Música, e são muitos, esta ocupa um lugar indissociável nos cinco continentes. A Música estrutura muitos dos rituais comunitários, permite a comunicação entre cristãos e muçulmanos, africanos e americanos, profissionais e amadores, crianças e avós. Atravessa todo o sistema educativo. Porquê educar pela e com a Música? Platão, muito antes de qualquer técnica de marketing ou investigação musicoterapêutica, respondeu de forma simples: Porque a Música penetra mais fundo na alma humana! Os nossos corações estão cada vez mais palpitantes e mais rápidos a cada dia que passa, a ansiedade para o Eurovisão é muito grande, os nossos corações batem mais forte toda vez que a nossa canção favorita se apresenta. É aquele friozinho na barriga!
ResponderEliminarPara quem é fã da Eurovisão, não é necessário explicar a grande excitação que se cria em volta da competição. Tudo misturado num ambiente de grande euforia que se cria todos os anos. A Eurovisão é inseparável da sua essência LGBT e pela qual pode ser considerada um dos maiores eventos LGBT, se não oficialmente, praticamente. Repete-se a festa, a música, a alegria, a magia, o convívio e o espírito unificador deste inesquecível e acolhedor festival onde todas e todos são sempre bem-vindos todos os anos! Para os grandes adeptos, há Eurovisão o ano inteiro. Organizam- se grandes eventos, debates, sabem tudo o que há para saber sobre o tema, e até já decidiram quem deve ganhar para o ano, etc .A Eurovisão é uma forma de diversificar a oferta televisiva. Pelo menos, uma vez por ano, sabemos que irá para o ar algo que foge aos programas convencionais: os telejornais, que dia após dia, só nos dão más noticias; as telenovelas, que apesar de, por vezes, serem baseadas em factos reais, tão depressa são interessantes como enrolam o enredo de tal forma que, se perdermos 3 ou 4 episódios, dá a sensação que está tudo na mesma; os programas de entretenimento, que começam a perder audiências e são pouco educativos; os programas humorísticos, que muitas vezes nem fazem os telespectadores esquecerem, por momentos, as desavenças da vida. Ora, a Eurovisão tem um carácter transversal: é adequado para toda a família, oferece-nos um espectáculo que nos faz sair do nosso mundo e entrar num mundo mágico, podemos aprender muitas coisas sobre o país anfitrião e os países participantes, novas línguas, novas culturas, nova musicalidade. Posso dizer que conheço poucos ou nenhum programa tão completo como o ESC. É tão multifacetado que é uma pena que só se realize uma vez por ano. Como eu gostava que, em Portugal, gravassem mais programas com esta temática, promovendo-os.
ResponderEliminarO mês de Maio deveria ser o mês eurovisivo. Adoraria que houvesse antevisões, previsões de resultados, programas de promoção à grande final, ou que nos demonstrassem tudo o que está por detrás da organização de um evento como este, parra ficarmos a conhecer tanto como um fã eurovisivo que assiste ao vivo ao certame. De facto, este fanatismo perdeu-se ao longo do tempo, mas seria óptimo que a chama renascesse, e que todos os telespectadores chegassem à conclusão que um programa tão importante e completo como este, diferente de tudo o resto, não pode simplesmente desaparecer. É o amor da eurovisão...Sou viciado com muito gosto, vivo da eurovisão, a minha vida é a eurovisão, já chumbei na escola por causa da eurovisão! SOU UM EXPERT DA EUROVISÃO sou eurovisiólogo de serviço, sou especialista na análise histórica das tendências de voto, sou profundo conhecedor das ciências musicais, voz oracular particularmente sensível aos movimentos de massas (“o povo português prefere ”, “os europeus adoram”, “os júris votam sempre em”^). Sou especialista na eurovisão! É verdade que tenho uma vida social incipiente e aborrecida: não tenho nada melhor para fazer do que passar os dias a fazer as minhas pontuações de todos os anos e demais trabalho, a rever as actuações da Carola ou dos pães Sakis Rouvas, Alexander Rybak, Eric Saade e tantos outros, no Youtube, e a expressar os seus juízos absolutos e opiniões inquestionáveis pelos fóruns, blogues e caixas de comentários! Podem- me achar doido, mas facilmente eu posso explicar tudo! Posso explicar como me tornei na pessoa que sou na maneira que sou naquilo que sou: um viciado na eurovisão, um verdadeiro amante da eurovisão! Sei que desiludo muita gente por adorar a eurovisão, sei que tenho o desprezo de muita gente por adorar a eurovisão e apenas falar só de eurovisão. Se peço desculpa por isso?! Sim claro! Mas...como gosto de escrever, exprimir da melhor forma possível aquilo que penso, aquilo que me vai na alma, o meu desabafo, a minha eloquência, escrevo estas palavras...Penso muitas vezes que a vida é uma magia...e se calhar preciosa! Há tantos tipos de vida nesta vida, tantas coisas para amar! O amor mútuo de um casal, o amor pelos filhos, o amor por nós mesmos, por nós próprios, mesmo até o amor por coisas materiais.
ResponderEliminarA EUROVISÃO É O MEU AMOR, É MEU! PREENCHE-ME E DEFINE ME! A minha paixão pela eurovisão, o meu amor pela Eurovisão faz-me seguir em frente, é o meu verdadeiro porto de abrigo quando estou mal, estou triste, e quem me conhece sabe bem a merda de vida que tenho! Portanto parem de denegrir a eurovisão se mal a conhecem ou sequer nunca viram! Parem! Pensem duas vezes quando falam mal da eurovisão, porque muitas vezes sai o tiro pela culatra!
ResponderEliminarPor fín...........................os queremos, muy buena noticia.
ResponderEliminarGostava de ver no ESC a minha querida Mónica Sintra com uma música ao género de "Esqueci de lembrar de mim"... acho que se a Islândia ficou em 2009 em 2º lugar, nós também seríamos capazes.
ResponderEliminarkredo Pedro Silva, oce escreveu um romance!
ResponderEliminarpedro silva querido nem perdi meu tempo a ler o seu testamento.
ResponderEliminarSeleção interna
ResponderEliminarPedro Silva, se tivesse escrito o seu ensaio "A Eurovisão é o meu modo de estar na vida" em capítulos e os fosse publicando aos poucos talvez eu conseguisse ler tudo pois apesar da sua prosa extensíssima ainda arranjei paciência para percorrer as linhas que compõem quase metade dela. Eu também sou fã da Eurovisão e gosto de emitir as minhas opiniôes mas ainda assim tento ser equilibrado e não me desgastar. Bom, mas devo dizer que não sou assim só com a Eurovisão, em todas as coisas procuro alguma moderação porque é a melhor maneira de evitar cair no ridículo.
ResponderEliminarGosto muito desta notícia, Agora vamos ver o que é que a RTP escolhe.
ResponderEliminarPedro Silva, obrigado pelas tuas mensagens. Gostei de ler e partilho as mesmas ideias
ResponderEliminarQuerem que portugal faço ao menos boa figura? Levem a Luciana Abreu e não cantores pimbas.
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