Em resposta a uma carta enviada pelo site Eurovision Ireland, a EBU/UER reagiu à polémica lei anti-gay da Rússia.
Jon Ola Sand, supervisor executivo do Festival Eurovisão da Canção (ESC), e Sietse Bakker, supervisor de eventos eurovisivos, assinam uma carta enviada ao site Eurovision Ireland em resposta a uma outra enviada pelo site de fãs a propósito da polémica lei anti-gay e que tem envolvido antigos participantes no ESC.
Na missiva, os responsáveis do ESC afirmam que "partilham as preocupações dos fãs" no que diz respeito à falta de tolerância para com a comunidade gay. Estes responsáveis entendem que o ESC é um evento "para todos" independentemente "da orientação sexual". Todavia, o ESC não deve servir de meio para "dizermos aos governos o que devem ou não fazer". Contudo, "é uma excelente ferramenta para unir pessoas de todas as raças, culturas, géneros e orientações sexuais".
A manter-se esta legislação, qual será a reação das outras delegações à participação da Rússia no ESC2014, tendo em conta que vários artistas já se manifestaram publicamente contra?
A este propósito, recorde os artigos sobre Marcin Mrozinski AQUI e Verka Serduchka AQUI .
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Fonte: EUROVISION IRELAND, EBU/UER
Curioso por:
ResponderEliminar1) saber se a Russia vai participar no ESC2014, já que tem agora uma lei anti-gay.
2) Se sim, como vão reagir a outras delegações em relação à Russia.
3) E os fans? Qual a sua atitude em relação à Russia a manter-se esta lei, a punição aos gays (ainda ontem deu na TV que prenderam uns tantos)?
Para mim a Russia nao devia participar no ESC2014!!
ResponderEliminarEu nunca gostei do comportamento da Rússia, nem com a situação dos gays nem com a situação da Eurovisão.
ResponderEliminarAcho a Rússia um país muito egoísta, isso vê-se dentro do mundo eurovisivo, e agora está a querer fazer descriminação ás pessoas com relações sexuais diferentes da maioria das pessoas.
Rússia teve nos últimos anos na Eurovisão, bons resultados sem os merecer, exemplo:
em 2007 ficou em 3º lugar com uma canção um bocado fraca cantada por aquelas três raparigas.
em 2008 ganhou o certame injustamente, já que era para ganhar o Dima Bilan, era preferível ter ganho em 2006 e não em 2008, pois a canção de 2006 era muito melhor e mais bem construída.
A de 2008 foi uma das piores vitórias do Esc.
Em 2009 e 2010 as canções russas trazidas ao Esc, não eram más, mas também não eram maravilhas nenhumas.
Em 2011 a Rússia ficou em 16º lugar empatada com a Roménia, e finalmente ficou fora do top10 do Esc.
O que já não aconteceu em 2012 e este ano 2013.
Em 2012 trou-se um grupo de 6 avózinhas, não tenho nada contra a elas, mas a canção delas era muito fraca, por isso achei injusto o 2º lugar da Rússia, nem á final deviam ter passado.
Este ano também a canção russa não era assim tão boa como por aí além, ficar em 5º lugar??
Mais um ano que teve uma classificação injusta e sem o merecer.
Russia: fora do ESC JA!
ResponderEliminarPara mim a Rússia devia ser proibida de participar no ESC 2014 por causa da lei anti-gay.
ResponderEliminarAh, e já que vão emitir proibições, que proibam a Valentina Maneta também, que já ninguém a pode ouvir.
Moços, não sejam ingénuos.
ResponderEliminarA Rússia é INTOCÁVEL. Já deu todas as provas e mais algumas quanto a isso no ESC.
Se a EBU (UER) tiver a coragem de pôr a Rússia de fora um ano que seja da final, Putin & Cia espetam aqui com uma bomba e a Europa inteirinha vai pelos ares.
Gente poupem-me , o ESC é um concurso entre os países europeus, nada a ver isso dos gays, vocês só não querem a Rússica no ESC por causa que ao contrário de Portugal eles apostam em músicas Fortes e terminam várias vezes num top5.
ResponderEliminarTem muitos países participantes do ESC que não permitem os gays, não é sou a rússia.
COncordo com o anonimo das 13.25
ResponderEliminarConcordo com a idéia expressa pelo Anónimo das 13:25 mas não com a sua escrita, pois essa mesma escrita apresenta vários erros ortográficos e gramaticais que a tornam inadmissível.
ResponderEliminargente enganei-me a escrever acontece , ninguém é perfeito!
ResponderEliminaranónimo da 13:25.
anónimo das 16:59 nunca te enganaste a escrever?
ResponderEliminarJa agora, caro anónimo das 16:59: desde quando é que a palavra "ideia" tem acento, ou seja, desde quando é que as palavras graves se acentuam?
ResponderEliminarComo “minoria que representam”, os homossexuais “devem permanecer sentados na última fila do Parlamento e mesmo fora dele, por detrás dum muro”.
ResponderEliminarEsta frase não foi proferida por um político russo, mas por um polaco: Lech Walesa, detentor de um Prémio Nobel da Paz. O caso russo choca por se constituir em lei, mas a falta de aceitação de diversos tipos de minorias não é exclusivo desse país, embora seja mais dura e chocante aí. Que dizer da Ucrânia, da Sérvia, da Bielorrússia, da Polónia, do Azerbaijão, da Turquia, da Geórgia? Em países como Chipre e Malta as leis mudaram para se permitir a entrada na UE, mas... e as atitudes? Gostei da resposta inteligente dos responsáveis da UER. E, já agora, não esqueçamos que no passado (já há muitos anos, é certo) países como a Espanha, Portugal ou a Jugoslávia participavam no ESC e estavam longe de serem sociedades em que se respeitassem na íntegra os direitos humanos...
A polémica sobre a minoria gay já chegou à Eurovisão. Continua-se a misturar a política com um produto de entretenimento com bastante sucesso entre todas as faixas etárias que para se impôr dentro dos melhores programas de música ligeira nunca teve a necessidade da intervenção gayata. Não foi o Oscar da Islandia ou a Dana de Israel que me fizeram gostar do festival e quando estou a assistir aos concursos nem estou interessado em saber se vão entrar gays e quem são eles. É o lado que menos me preocupa e a que menos estou atento. O que eu quero do Festival é que me ofereça boas canções e não me ponha a dormir mais cedo ou me faça pegar no comando remoto.
ResponderEliminarIsso mesmo anónimo das 18:53 foste bem agora!
ResponderEliminaranónimo 16:59 querias armar-te em professor agora comigo mas nem a palavra ideia sabes escrever haha
by: anonimo das 13:25
Para os meninos que ficaram indignados pois uma má escrita foi criticada:
ResponderEliminarhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ideia:
"O termo ideia (FO 1943: idéia) é usado em duas acepções: (...)"
E agora perguntam: o que é o FO 1943? Pois aqui vai...
"O Formulário Ortográfico de 1943, aprovado em 12 de agosto de 1943, é um conjunto de instruções (...) e cujas normas continuam a ser aceitas até 31 de dezembro de 2015."
Portanto, vejam bem anónimos das 13:25 e das 18:53, quem não percebe muito da Língua Portuguesa não sou eu...
Anónimo das 16:59
Quote: "Não foi o Oscar da Islandia ou a Dana de Israel que me fizeram gostar do festival e quando estou a assistir aos concursos nem estou interessado em saber se vão entrar gays e quem são eles. É o lado que menos me preocupa e a que menos estou atento. O que eu quero do Festival é que me ofereça boas canções e não me ponha a dormir mais cedo ou me faça pegar no comando remoto"
ResponderEliminarFinalmente, alguém falou com juizo. Eurovisão... um concurso de canções, o seu verdadeiro cerne e não um programa que enfatiza o publico que o vê ao vivo como se fosse uma parada gay ou uma plataforma europeia para discutir politica, sociedade e cultura. Ja todos sabemos que o festival foi-se "decorando" de coias que fogem a musica - abraçou o mundo gay durante os ultimos 14 anos piorando a qualidade musical mas transformando todo o concurso no show exagerado e absurdo por vezes so para ter aquela reaccao do publico ferverosa que so o publico gay sabe criar. E sim,infelizemente permitiu pelo televoto mostrar a porcaria de Europa que ainda somos: norte e sul nao se gramam, este e leste desligados e desconectados ... e ninguem vota em casa com base na musica. E td um veiculo para "eu quero que o meu pais ganhe" ... esquecendo que so uma cancao que está ali a concurso. E no meio disto tudo a musica foi passando para segundo plano, onde apenas um fã entra em conflito com outro so porque ele acha que o seu gosto musical e melhor e que por isso a sua preferencia e que devia vencer ... porque sim ponto final.
É a Eurovisão que temos... um espelho de uma realidade europeia tanto social como (des)humana ...
Anónimo da 1:51:
ResponderEliminarConsulte a Gramática da Língua Portuguesa de Lindley Cintra e Celso Cunha! No Português Europeu as palavras graves não são acentuadas. O Senhor foi consultar a variante brasileira (respeitável, sem dúvida). Também pode consultar qualquer dicionário (Morais ou Porto Editora, por exemplo) e não verá palavras como "ideia", "plateia", "europeia", etc. com qualquer tipo de acento. Se prefere consultar a Wikipedia, poupo-lhe tempo:
"O Formulário Ortográfico de 1943, aprovado em 12 de agosto de 1943, é um conjunto de instruções estabelecido pela Academia Brasileira de Letras para a organização do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa do mesmo ano. É este documento, com as alterações introduzidas pela Lei 5.7651 de 18 de dezembro de 1971, que regulou a grafia do português no Brasil até 31 de dezembro de 2008 e cujas normas continuam a ser aceitas até 31 de dezembro de 2015". É curioso (e pouco ético) que tenha posto "(...)" em parte do texto...
Terá sido o "mundo gay" que mandou retirar a orquestra, o que aconteceu exatamente há 14 anos (data referida por um dos comentadores)? Terá sido o "mundo gay" que determinou prescindir-se do idioma do país? Terá sido o "mundo gay" que insistiu em que se comprassem canções a autores de outros países, inclusivamente de fora da Europa, como os Estados Unidos? Terá sido o "mundo gay" que insistiu no uso do televoto? Será por causa do "mundo gay" que Chipre e Grécia trocam 12 pontos, que Turquia e Azerbaijão trocam a pontuação máxima, que Portugal e a Espanha nunca se esquecem e nunca esquecem a Roménia e a Moldávia, que a Irlanda não ignora a Lituânia e a França encontra sempre valor na representação da Arménia? Bem, se é assim, Putin está certo: se os "gays" conseguem fazer tudo isto, é porque são perigosos e devem ir para a prisão - de preferência sem direito a chamadas telefónicas em maio...
ResponderEliminar@ Anónimo 12.15: Tudo decisão da EBU por questões económicas pura e simplesmente e na expectativa (ingénua) de que sem orquestra, o reportorio musical se atualizaria ... (infelizmente atualizar e ser bom são coisas distintas. A "invasão gay" foi algo gradual que ocorreu com a vitória da Dana Internacional em 1998 (pois mais ninguém fez tanto espalhafato do que ela) e gradualmente com o passar dos anos a Eurovisão se transformou em mais uma plataforma de propagada gay: com boas intenções ... e mas também muitas hipocrisias. A questão da votação é simplesmente o resultado (que segundo a EBU não era assim tao previsto) do televoto: ter o teleespetador a participar no concurso era uma forma de retirar o concurso do desinteresse em que tinha caido, deixando ele decidir quem ganha. Mas isso acabou por se traduzir em mensagengs politicas e valorizar aspetos que nada tem a ver c musica (o voto por blocos, a diaspora europeia, etc).
ResponderEliminarCoicidencia ou não: tudo caiu no mesmo prato ao mesmo tempo e desde então tem se transformado numa bola de neve cada vez maior e por vezes perigosa. Obviamente a culpa disto tudo não é da comunidade LGBT ... mas curiosamente a atual Eurovisão (a Eurovisão cuja qualidade musical é questionavel, a Eurovisão de resultados geopoliticos, a Eurovisão do espalhafato e do piroso exagerado) é aquela que a comunidade gay melhor conhece e aquela que sempre apoiou com muito entusiasmo. A EBU reconhece que a vida do concurso hoje se deve ao apoio que a comunidade gay dá todos os anos. Obviamente o objetivo não era tornar o certame em algo "exclusiavemente gay" mas a presença gay é tão evidente e ainda por cima este ano teve direito a referencia pela apresentadora Petra Mede que é literalmente impossivel separar ambas as realidades: embora de um modo geral o publico mais familiar nalguns paises se tenha desligado do concurso.
A unica coisa que me incomoda é até que ponto os fãs eurovisivos pensam que tem poder para querer a Eurovisão de uma forma ou de outra. A presença deles é tão forte e tão visivel que atinge um ponto em que parece que a EBU vai deixar que eles decidam tudo como se eles entendessem alguma coisa de musica - o fãs querem festa, arraial, barulho, espetaculo e espalhafato ... e para isso qualquer porcaria musical serve ... enquanto que o teleespetador em casa se pergunta "What the f**** is this?"
Anónimo das 14:19:
ResponderEliminar"mais ninguém fez tanto espalhafato do que" Dana International? E Sandie Shaw em 1967? E os Abba em 1974? Que espalhafato terá Dana International feito, que as câmaras não mostraram? Dançou sem harmonia? Levantou as saias? Trocou de vestido, é certo, mas em bastidores. Se fez espalhafato fora da sala, que dizer de Domenico Modugno, quando recebeu zero pontos? Ou da concorrente suíça de 1986, que disse que, se uma garota tinha ganho, no ano seguinte podia pôr-se um cão no palco? O ESC já é antigo e já teve ligações ao tenebroso "mundo gay" muito antes da vitória israelita de 1998. O cantor da Holanda de 1968 é uma referência nessa área da sociedade do seu país. Antigamente o público era muito bem comportado, não havia bandeiras (quaisquer que fossem/sejam), não havia grandes manifestações aquando da atribuição de votos. Quanto ao espalhafato em palco, eis uns exemplos do tempo em que parece que não havia "gays" na pacífica Europa: Holanda 1974, Finlândia 1976, Suíça 1979, Portugal 1981, Dinamarca 1985, Israel 1987... Quanto à passagem "A EBU reconhece que a vida do concurso hoje se deve ao apoio que a comunidade gay dá todos os anos", seria de extrema generosidade da sua parte facultar-nos essa documentação. (Prometo não mais comentar os seus comentários, pelo que pode usar todos os palavrões que quiser - decerto tão do agrado do "público mais familiar" -, com ou sem *****)