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A.R.J. Macedónia: Esma nega acusações de homofobia


Imprensa sérvia acusa a cantora Esma de ser homofóbica e que teria dito que o “lobby” gay teria sido a razão por tão fraco resultado no festival Eurovisão 2013. Agora, é o agente da cantora, em seu nome, que vem repudiar as acusações.

O agente da cantora Esma, representante da Antiga República Jugoslava da Macedónia no festival Eurovisão 2013, em nota enviada aos órgãos de informação, vem repudiar as afirmações do jornal sérvio ‘Kurir’, e depressa citadas por diversos sites – onde não se inclui o ESCPORTUGAL.

O jornal alega que Esma é homofóbica, facto que é veementemente negado pela artista. “Repudiamos severamente essas falsas notícias”. E acrescenta: “Como originária da etnia cigana, Esma é particularmente sensível às questões relacionadas com as minorias. Apoia 100% as causas da comunidade gay, tendo muitos amigos que o são. Os seus princípios passam por acreditar que cada um deve fazer as suas escolhas de forma livre para serem felizes”. Esma está, por isso, preocupada com as repercussões desta “falsa história” junto da sua reputação pessoal e profissional.

No que diz respeito ao cantor Lozano, que também foi alvo de acusações do mesmo género, o mesmo agente escreveu que o artista divertiu-se em diversas noites do Euroclub e Eurocafé, não aceitando qualquer acusação de homofobia.



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Fonte: Russel Davies / Imagem: EUROVISION.TV
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  1. Anónimo23:42

    Mau maria. Não gosto destes boatos. Esma: tas aperdoada!

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  2. Anónimo23:53

    Pois ela estragou a canção, verdade seja dita

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  3. Anónimo01:09

    Palavras lindas para tentar limpar imagens ... pois podem dizer tudo e mais coisa para defender x ou y, mas sabe se lá o que vai na cabeça destas pessoas. Não fiquei espantado com a noticia original ... e se pensarmos bem esc deste ano foi o 1º de sempre a "dirigir-se" descaradamente ao publico gay ali em frente a propria Petra Mede. "To all the dancing queens in the room ... who still haven't found the right girl" LOL Para muitas pessoas que ainda não tinham percebido, a Eurovisão não é mais um concurso de canções de cariz familiar ... mas mais um enorme evento gay. Times change ...

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  4. Anónimo13:53

    Eu por acaso acho que a Macedónia e o Montenegro foram ambos roubados ... Tendo em consideração as canções que passaram à final penso que ambas estas canções foram injustamente relegadas para o esquecimento dos semifinalistas.

    Comentários sobre diz que disse para mim nada diz eheheh Penso que cada um tem o direito de ter a opinião que quisser, e penso que o comentário que se diz que ela fez nada vem dizer contra o ser ou não homossexual.

    É um facto que existe um lobby gay muito forte associado ao ESC, e isso nada tem a ver com ser contra ou a favor da homossexualidade.

    É por estas e por outras que muitos artistas se recusam a ir ao ESC por causa de difamações como esta que podem comprometer carreiras.

    Tenho dito,
    Tiago Varela

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  5. Anónimo17:59

    Que, desde há uns anos (quando começou a tornar-se cada vez mais uma festa), o ESC tem uma grande legião de seguidores "gay" é um facto. No entanto, pensar-se que constituem um "lobby" não me parece correto. A ser assim, como explicar, em anos recentes, a vitória de países como a Sérvia, a Rússia ou o Azerbaijão? Como explicar a eliminação da Dinamarca em 2007 ou de Malta em 2011 ou o último lugar da Noruega no ano passado (o cantor sempre assumiu a sua orientação sexual)?

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  6. Anónimo00:29

    Quem pensa que o CEC é um concurso que apenas diz respeito a "gays" está não só enganado como até prepara o fim do concurso. Não sabia que havia entre 125 milhões de telespectadores 125 milhões de gays... A "gayzação" do concurso é contra-producente, porque se 100 milhões (vá, pensemos pelo número mais baixo) se retiram... quantos gays vão ficar a ver navios?... Basta que as televisões comecem a pretextar baixas de audiências, e não há argumento mais forte: é um argumento comercial. E acaba tudo. A Turquia já lançou a salva de tiros. A UER, vendo o perigo do argumento, até já mudou a regra do visionamento como condição de participação.

    Há outros concursos Eurovisão, como o de música clássica mas de que ninguém ouve falar... O CEC é apenas o mais famoso.

    Mas é triste que se reduza tudo a "dancing queens" na boca da apresentadora. Além do que, as bandeiras das "dancing queens" incomodam deveras o trabalho das câmaras. Algo terá de mudar, essa bandeirice à boca da cena já foi mais que vista e o CEC nunca precisou de isso durante décadas. Começa a ser de mau gosto.

    Renato Carlos

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  7. Anónimo12:05

    Renato não é preciso que hajam 125 milhões de gays a ver o ESC, basta apenas que existam uma mão cheia tenha influência (júris, concorrentes, estrutura técnica, etc). A cena artística, onde se inclui a música, é altamente permeável à "cena gay" e muitos artistas têm uma sexualidade alternativa.

    O ESC é um concurso de purpurinas e dançarinos musculados em tronco nú e coisas afins ... tem sido isto a que se reduziu o ESC na última década. Penso contudo que nos últimos anos se tem visto um pequeno avanço e já se começam a ver canções menos "vistosas" a ganhar, a Alemanha por exemplo.

    Contudo é inegável a importância que o ESC tem no mundo gay europeu, e quando digo gay digo "queen". Milhares de gays são mobilizados a votar e muitos outros encontram-se a trabalhar dentro do concurso. Agradar ao público gay é essencial para ganhar o concurso. Minimizar a influência gay no ESC, especialmente nos dias de hoje, é não conhecer o certame.

    Tenho dito,
    TV

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  8. Anónimo12:13

    A comunidade Roma (noutros países simplesmente definida como de ciganos) é, em geral, homofóbica. Esma sempre tentou dar uma visão positiva dessa comunidade e é vista como um exemplo: adotou 25 crianças (consta que o cantor que a acompanhou terá sido uma delas) e sempre pugnou por trazer a público os aspetos culturais desse grupo, minoritário na Macedónia e nalguns dos outros países que formavam a Jugoslávia. Não se lhe conhecem posições homofóbicas, mas o facto de ser, de certo modo, uma "bandeira" da comunidade Roma terá estado na base da notícia, que, há que convir, não foi dada inocentemente pelo jornal sérvio...

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  9. Anónimo12:55

    "Milhares de gays são mobilizados a votar..." Devem, com certeza, excetuar-se os que estão presos na Sérvia, Azerbeijão, Bielorrússia e Rússia (e na Turquia, fora de Istambul, porque aí convém ser tolerante por causa do turismo), porque parece que não têm direito a usar o telemóvel. A menos que na noite do ESC isso lhes seja permitido, dado serem "mobilizados"...

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  10. Anónimo13:29

    Obrigado, TV!

    Eu não tinha conseguido perceber por que razão a canção da Lituânia tinha chegado à final, mas agora tudo ficou claro: os gays (especialmente queens) gostam de moda e a canção falava em dois sapatos diferentes (um dizia Love e outro dizia Pain). Os gays do bloco soviético foram mobilizados e daí os resultados tão bons das suas canções. O bloco balcânico este ano esqueceu-se da mobilização e foi o que se viu. Os gays do bloco escandinavo, mobilizados como os antigos vikings, acabaram por levar a melhor. Mas são mais conservadores e não alinham em sapatos diferentes: ou são iguais ou então mais vale andar descalço. E ganhou a Emily, descalça, tal como descalça tinha ganho a Loreen. Provavelmente os escandinavos são gays, mas não são queens.

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