O primeiro-ministro falava no plenário quando o movimento "Que se lixe a troika", que inclui o cantor Carlos Mendes, se levantou nas galerias a cantar "Grândola, Vila Morena" .
Pedro Passos Coelho falava na tribuna do Governo quando, nas galerias do Parlamento, um grupo de pessoas se levantou na sua frente e cantou de pé: "Grândola, Vila Morena. Terra da Fraternidade. O povo é quem mais ordena. Dentro de ti oh cidade".
Entre a meia centena que entoou a música de Zeca Afonso contava-se Carlos Mendes, artista que representou Portugal na Eurovisão em 1968 e 1972. Este é o rosto mais visível do movimento "Que se lixe a troika", promotor da manifestação de 15 de setembro e que juntou milhares de pessoas nas ruas de todo o país. Esta foi a primeira ação pública a chamar a atenção para a manifestação marcada para 2 de março e que tem como lema "Que se lixe a troika. O povo é quem mais ordena!"
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Fonte: ECONÓMICO TV/ Imagem: GOOGLE
Muito bem. Um Homem com H Grande
ResponderEliminarFoi pena não ter entoado a canção juntamente com todos os seus companheiros há pouco mais de dois anos, quando se nacionalizou o BPN e quando se começaram a assinar memorandos sem ter sido o povo a ordenar... Estariam talvez afónicos - o tempo estava mais invernoso...
ResponderEliminarna proxima maifestação eu estarei na rua. não concordo com greves, não levam a lado nenhum e apenas prejudicam os poucos que trabalham ainda neste pseudo-país. Concordo com manifestações pacificas, na rua
ResponderEliminarSó por curiosidade gostava de saber se os manifestantes estarão no desemprego - como, infelizmente, acontece com muitos portugueses - ou se terão uma profissão que lhes permita, numa sexta-feira, não irem ao trabalho e cantarem no parlamento.
ResponderEliminarAnónimo das 10:29 não sabe o que diz. Estas pessoas tiveram a coragem de ir ali e enfrentar o primeiro-ministro. Estão a lutar pelos direitos de todos e ainda tem a lata de dizer uma coisa dessas? Não evolua na mentalidade não! Grande Carlos Mendes!
ResponderEliminarCoragem? Foi é um desplante... as greves deviam ser proibidas, porque nada de novo nem de bom nos trazem. O povo prefere manifestar-se e fazer greve do que trabalhar, como é óbvio! E depois o país está como está...
ResponderEliminarAnonimo das 6.43: Há países onde as greves são proibidas, em Portugal também o era antes de 25 de abril de 1974. Já que tem essa opinião, mude-se JÀ para países como a China, Cuba ou Bielorrussia, por exemplo.
ResponderEliminarCaro anónimo das 3:25:
ResponderEliminarNão tenho procuração para defender o anónimo das 10:29, mas realmente quem serão aquelas pessoas: serão mesmo trabalhadores? estarão mesmo a passar por dificuldades? cantar uma canção, por emblemática que seja, é enfrentar o primeiro-ministro? e onde estavam quando o primeiro-ministro anterior assinou os PEC, nalguns casos sem primeiro informar os portugueses (como lhe competia) do que iria assinar? E quanto a coragem, coragem tinham os que no tempo das proibições se arriscavam a ser presos por expressar as suas opiniões; ir cantar para o parlamento e ser convidado a sair não me parece revelar grande coragem, mas talvez a palavra tenha mudado de significado...
Pois é, é o típico discurso do antigamente é que era bom. Abram a mente e deixem de ver tanta televisão!
ResponderEliminarAlgumas destas pessoas que aqui comentam (pelo tipo de escrita, parece-me que a mesma pessoas se está a fazer passar por várias... mas enfim), bom algumas destas pessoas deviam preferir que em Portugal andassenmos todos ao murro, como na Grecia, onde os manifestantes partem tudo. Pois "a cantiga é uma arma" e eu concordo com este genero de manifestações pacificas
ResponderEliminarO Povo está à espera de liderança para virar isto do avesso. O que se está a passar é escandaloso. Os desgovernos fazem leis para legalizar a roubalheira e cobardemente espezinham os que não se podem defender. Um reformado que trabalhou e descontou mais de 50 anos, para agora se ver espoliado pela incompetencia de pseudo-governantes. Um abraço e congreguem uma manifestação para bloquear esta pouca vergonha.
ResponderEliminarA política não passa de uma obsessão e de uma teia de interesses que se gera à volta de quem exerce o poder. Os meios para atingir os fins que eu pretendo são estes porque esta é a minha política, a minha obsessão, a minha teimosia sobre a razão do que está certo. Não interessa nada se há desumanidade nas opções que se tomam, se se destróiem vidas, se se acaba com o bem-estar de famílias, se se desmantela tudo o que de bom havia e que tanto custou a alcançar. Os mais capazes e também os mais audazes aventuram-se, procuram resolver ou reabilitar as suas vidas no estrangeiro mas nem todos têm o sucesso que esperavam e alguns voltam de mãos vazias e já sem esperança. Quem faz política, quem se profissionaliza na política não devia olhar só para o próprio umbigo mas antes procurar soluções para os problemas numa base de equilíbrio para não hver ricos cada vez mais ricos e a aparição dos novos pobres. A imagem de um povo é exactamente o reflexo de quem o governa (neste caso o desgoverna).
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