Ativistas querem um Azerbaijão mais livre
Organizações azeris dos Direitos Humanos lançaram uma campanha intitulada "Music of Freedom in a Non-Free Country” (qualquer coisa como “Música livre num país pouco livre”) que apela ao Governo para libertar alegados prisioneiros políticos bem como melhorar a liberdade de imprensa. Os ativistas esperam que o ESC (evento do mais alto nível cultural no país desde a independência da União Soviética em 1991) foque a atenção internacional sobre as políticas internas do governo.
"O Azerbaijão deve agir não só como o organizador do concurso de música mas também como um membro real da família europeia que respeite os valores democráticos", disse um dos responsáveis pela iniciativa.
O grupo planeia realizar debates públicos, publicar e distribuir cartazes e outros materiais, e ainda apelar mais intensivamente à chefe do comité organizador, que é primeira-dama do Azerbaijão, Mehriban Aliyeva.
As autoridades acreditam que o evento vai reforçar a imagem do país de maioria muçulmana, até agora conhecido principalmente como um exportador de energia na periferia da Europa entre países que passaram por guerras e turbulência política após o colapso da União Soviética.
Apesar dos processos contra jornalistas e forte repressão a protestos da oposição, muitos azeris têm consistentemente rejeitado as queixas sobre a falta de liberdade, apontando a estabilidade política e desenvolvimento económico financiado pelo petróleo e pelas receitas do gás, como fatores de orgulho nacional.
Fonte: oikotimes / Imagem: google
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