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7 Maravilhas da Eurovisão: Céline Dion


Chegou agora a vez da cantora mais conhecida actualmente no Mundo que figura nos 21 candidatos a Maravilha da Eurovisão - Céline Dion. Apesar de ser canadiana, representou a Suíça na Eurovisão em 1988 e ganhou. Com milhões de discos vendidos em todo o Mundo, a sua carreira não dá sinais de abrandamento. Vote em Céline Dion na sondagem á direita, mas se tem dúvidas leia a sua biografia abaixo e veja a sua prestação na Eurovisão.

"Céline Marie Claudette Dion, nasceu a 30 de Março de 1968, em Charlemagne, uma pequena cidade perto de Montreal, Canadá. Celine é a mais nova de 14 irmãos.
A sua família era pobre, e todo o dinheiro que os seus pais conseguiram juntar ao longo da vida, foi investido na compra de um Pub. Talvez por isso a sua mãe, ao saber que estava grávida de um 14º bebé, tenha pensado em abortar, algo que não teve coragem para fazer.
O seu nome provém da canção "Dis moi Céline", que sua mãe, Thérèse Dion, costumava cantar durante a sua gravidez.
A 18 de Agosto de 1973, com, apenas, 5 anos, a pequena Celine cantou em público pela primeira vez, no casamento de seu irmão Michel. Altura em que familiares e amigos, começam a aperceber-se do seu talento.
Durante a adolescência Celine Dion atravessa graves problemas na escola. Todos os que conhecem a história de Dion sabem que ela não era propriamente bonita naquela altura (era mais alta do que as outras raparigas da sua idade, muito magra e tinha os dentes tortos), o que a levava a ser discriminada pelos colegas. Mas para além de ser ignorada, e por vezes mal tratada pelos colegas, os professores também mostravam alguma estranheza em relação aquela menina tímida. "Ela não é normal, deve ter algum distúrbio", diziam eles, chegando ao estremo de enviar uma assistente social a casa da família Dion para verificar se os filhos sofriam de algum tipo de abuso. O resultado da visita foi a constatação de que os filhos do casal Dion viviam felizes brincando, tocando e cantando. Celine dizia que quando a levavam para a escola tiravam-na da sua felicidade, da sua casa onde se sentia apoiada. Celine Dion era uma menina super protegida pelos pais, o que aliado à indiferença de grande parte dos seus colegas e dos professores, levava-a a isolar-se quando estava na escola. Depois deste triste episódio, Celine Dion passou a ter aulas particulares em casa.
Aos 12 anos, Thérèse Dion, confiante no dom da filha, escreve uma canção para Celine ("Ce n'était qu'un rêve"). A canção é gravada numa cassete e enviada para René Angélil, um empresário cujo nome a família tinha descoberto na contracapa de um disco de Ginette Reno, a mais famosa cantora do Québec, da altura.
Passaram-se dois dias sem que a família Dion obtivesse qualquer resposta. Foi então que Michel, o irmão mais velho de Celine, telefonou para o empresário a perguntar se já tinha ouvido a cassete que lhe enviara. Ele respondera que ainda não tivera tempo mas que ia ouvi-la. Minutos depois o telefone de Thérèse Dion tocava. René Angélil achou aquela voz tão impressionante que não acreditou que pertencesse a uma menina de 12 anos. Pediu então que, Celine e a mãe, passassem pelo seu escritório para ele a ouvir ao vivo.
Celine Dion levou Angélil às lágrimas com a sua voz. René vislumbrou naquela menina uma potencial estrela, não hesitando em hipotecar a sua própria casa para pagar o lançamento dos dois primeiros álbuns da jovem cantora: "La Voix du Bon Dieu" e "Celine Chante Noel", produzidos por Eddy Marnay, um dos melhores compositores franceses, que já havia trabalhado com Edith Piaf e Barbra Streisand.
Em 1981, o Canadá desperta para uma nova estrela. Segue-se sucesso atrás de sucesso.
A 30 de Abril de 1988, depois de já ter conquistado o Canadá, e os países europeus de expressão francesa, Céline concorre ao Eurofestival da Canção, que se realizou nesse ano em Dublin (Irlanda). Representando a Suíça, com "Ne Partez Pas Sans Moi", perante uma audiência de 600 milhões de telespectadores, Céline Dion sagra-se vencedora.
Nesse mesmo ano, ao ver na tv a cerimónia de entrega dos American Music Awards, e influenciada pelo enorme êxito de Michael Jackson, Céline Dion decide partir à descoberta da terra das oportunidades, os Estados Unidos.
Em apenas três meses aprendeu a falar inglês, e em 1990, é lançado o seu primeiro álbum anglófono, "Unison", cujo single "Where does my heart beat now", atinge o 4º lugar no top americano.
Dois anos mais tarde é convidada a participar na banda sonora do filme da Disney: "A Bela e o Monstro", ganhando o seu primeiro Oscar da Academia e Grammy Award, graças à canção "Beauty and the Beast". Com esta participação, e em especial, com a conquista destes prémios, Céline dá início a uma carreira de sucessos, tanto em inglês como em francês.
"The Color of my Love", o seu terceiro álbum em inglês, é lançado em Novembro de 1993. Contendo “Power of Love" (o seu primeiro n.º1 nos EUA), “Think Twice" e “When I Fall In Love" (música do filme de Tom Hanks e Meg Ryan: Sleepless in Seattle) recebe 6 discos de platina nos Estados Unidos.
Mas é em Inglaterra que este álbum atinge maior visibilidade, em especial devido a "Think Twice", canção que passa quase despercebida nos EUA, mas que se torna num grande sucesso no Reino Unido e depois em toda a Europa.
"The Color of my Love" atinge o primeiro lugar do top Britânico, permanecendo lá durante sete semanas consecutivas, algo que não acontecia desde 1965 com os Beatles. Este álbum manteve-se no top Britânico durante 149 semanas, ultrapassando um milhão de cópias vendidas em Inglaterra. É o primeiro mega-sucesso mundial para Dion, com cerca de 20 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.
Mas, em simultâneo com o nascimento do sucesso internacional, Céline Dion sofre uma perda que a marcará para sempre. Em 1993, Celine visita no hospital, a sua sobrinha Karine, de 16 anos, gravemente doente com Fibrose Quistica, e enquanto lhe canta "Vole" (canção que iria ser incluída no seu próximo cd), Karine morre nos seus braços. Céline que já colaborava com a Canadian Cystic Fibrosis Foundation, torna-se então na representante da fundação, contribuindo nos anos que se seguem para a angariação de muitos milhões de dólares.
Também nesse ano, depois de René Angélil sofrer um ataque cardíaco, Celine Dion assume o seu romance com o seu empresário.
Depois de um namoro secreto que durava desde 1988, o casal Dion (de 26 anos) e Angélil (com 52) casa-se, a 17 de Dezembro de 1994, num faustoso casamento, celebrado na Catedral de Montreal.
1995 torna-se no ano da consagração absoluta, em França. Com "D'eux", um álbum em francês, editado em Março, e produzido por Jean-Jacques Goldman, Céline Dion consegue um sucesso sem precedentes, para um álbum francófono. "D'Eux" torna-se num sucesso instantâneo por toda a Europa, atingindo o 4º lugar em Inglaterra, algo que nem Edith Piaf, Jacques Brell ou Charles Aznavour haviam conseguido. Permaneceu 44 semanas no nº1 do top francês, e em 7 meses "D'eux", torna-se no álbum, em língua francesa, mais vendido de sempre. Recorde que ainda hoje se mantém.
Mas se 1995 parecia grande, 1996 consagrou Celine Dion numa diva...
Céline chamou para si a atenção do mundo quando, em Março, lança o melhor trabalho da sua carreira, o cd "Falling Into You", que graças a canções como "Because You Loved Me", "All By My Self", "It's All Coming Back To Me Now"... , entra para a história como um dos discos mais vendidos de sempre (32 milhões). Recebe dezenas de prémios em todo mundo entre os quais, três Grammy Awards, um dos quais para "Melhor Álbum do Ano".
A 19 de Julho, Celine participa na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Atlanta de 1996, cantando "The Power of the Dream", perante 100 mil pessoas que estavam no estádio e 3,5 biliões de telespectadores.
Depois de 7 anos em que gravou um cd por ano, e de uma tourné mundial que durou um ano e meio, Celine Dion preparava-se para umas merecidas férias, que aproveitaria para ter um filho. Todavia, depois de terminar a sua tourné mundial, Dion é contactada por James Horner, que a convida a interpretar a canção principal da banda sonora de um filme que estava a ser rodado por James Cameron, "TITANIC".
Ao contrário do que muitos pensam esta não era uma canção de sonho para Celine, que estava mais interessada em tirar férias, pelo que recusou a proposta. Mas James Horner e Will Jennings, estavam determinados a incluir a voz de Dion naquela banda sonora e depois de várias insistências, Céline "tomou um café, coisa que não costuma fazer, foi para o estúdio, fechou os olhos e cantou. Sem música, sem nada. Saiu tão perfeito que aquela única gravação foi para o disco, sendo a orquestra introduzida posteriormente". Pensando estar a fazer um favor a um amigo e não tendo a noção do enorme sucesso que iria ter, Céline Dion deu voz a "My Heart Will Go On".
Depois de ter sido persuadida, pela sua editora, para gravar um novo cd de originais, em Novembro de 1997, no mesmo dia em que é editado o álbum com a banda sonora de "Titanic", o cd "Let's Talk About Love" chega às bancas. Este álbum vem juntar-se a "Falling Into You" na lista dos mega sucessos, com mais de 31 milhões de unidades vendidas.
O filme, que havia sido o mais caro e o mais demorado a gravar, foi também o mais lucrativo de sempre. Milhões de pessoas correram ás salas de cinema para verem a história de amor de Rose e Jack no navio que provou não ser inafundável.
"Titanic" arrecadou 11 Oscars da Academia. Simultaneamente a banda sonora do filme, faz história. "My Heart Will Go On", irrompe pelos ouvidos do mundo, tornando-se no tema que mais vezes é tocado nas rádios de todo o planeta e no videoclip mais exibido em todo o mundo, com o espantoso número de 500 biliões de exibições.
1998 foi o ano de ouro da franco-canadiana pois, para além de ter batido recordes de vendas, (uma vez que, com a banda sonora de Titanic e com "Let's Talk About Love", vendeu mais de 65 milhões de álbuns num só ano, facto nunca antes realizado), recebe ainda o Oscar para "melhor música original" ("My heart will go on").
Celine Dion invade todos os países. Torna-se número 1 em praticamente todo o mundo, num sucesso sem precedentes. Granjeia prémios e mais prémios e recorde após de recorde.
Em Março de 1999, recebe mais dois Grammy Awards.
Mas o destino prega-lhe uma partida. Nesse mesmo ano, René Angélil, 57 anos, é diagnosticado com um cancro.
Céline, apercebendo-se da volatilidade da vida, cancela grande parte dos seus concertos, entre os quais um em Lisboa, agendado para 27 de Junho de 1999, e marca para o princípio do ano 2000, o início de um período de pausa na sua carreira. No final de 1999, depois de 5 meses de terapia, a doença dá sinais de abrandamento. René vê-se curado da doença que lhe ia custando a vida.
A 31 de Dezembro de 1999, Céline Dion realiza o seu último concerto, antes do período de pausa que decidira impor na sua carreira. Céline que havia sido convidada para cantar em Nova Iorque e Tóquio, rejeita as propostas e actua em Montreal, sua terra natal, onde num concerto memorável, que contou com a presença entre outros de Bryan Adams, se despede dos palcos por alguns anos.
No dia 25 de Janeiro de 2001 Céline Dion deu à luz o seu primeiro filho, René-Charles Dion Angélil.
Em Março de 2002, a diva regressa ao trabalho, com o lançamento de um novo disco - "A New Day Has Come".
Depois de, em 2001, se assistir ao fracasso de vendas de Mariah Carey e Michael Jackson, o mundo recebeu "de braços abertos" o novo disco de Céline Dion.
"A New Day Has Come" entrou directamente para o primeiro lugar em 18 países, entre eles, os Estados Unidos, Austrália, Canadá, Reino Unido, França, Itália, Finlândia, Áustria, Egipto, Nova Zelândia..., tornando-se no disco de Dion que mais vendeu na sua primeira semana.
Com o nascimento do seu filho, a cantora decide não fazer tournés mundiais, e em vez disso, inicia a 25 de Março de 2003, o mais ambicioso projecto da sua carreira - "A New Day...".
Celine Dion dá início a uma série de 600 concertos, que aliam o canto, a dança, e uma série de efeitos especiais, no mesmo palco. O Caesars Palace, de Las Vegas, constrói uma sala com 4100 ligares, orçada em mais de 90 milhões de dólares, para a realização dos concertos de Celine Dion.
O espectáculo "A New Day..." é de tal forma aplaudido pelo público e pela crítica, que a cantora decidiu prolongar o seu contrato, originalmente de 3 anos, até 2007. Volta a ser mãe, sendo que desta vez foi mãe de gémeos. "




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