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[OPINIÃO] O que esperar de 2011?

Em primeiro lugar começo por falar do número de visitas comemorado esta semana cá pelo ESC Portugal. 2 milhões é um bom número, que faz crescer a responsabilidade e a vontade de continuar a informar, cativar fãs e leitores, etc… Se já nos acompanha há algum tempo, certamente está lembrado dos antepassados deste site. Eu próprio era um leitor assíduo mas era notória a falta de algo. Em 2009 lá surgiu a oportunidade de renovar esta causa, sempre por mim vista com capacidade de surpreender e renovar o seu nome. Bem, o que é certo é que em momentos como este que me sinto satisfeito e até concretizado pelo nível que, em colaboração com todos, o site eurovisivo português conseguiu alcançar no espaço de 2 anos. A todos os editores agradeço o facto de colaborarem; a avaliar por aquilo que tive a oportunidade de falar com eles, cá continuaremos com determinação de o manter informado de uma forma isenta e assídua, para que saiba o essencial sobre o ESC. Para 2011, espera-se que continuemos a crescer junto de si e, aliás, friso bem a parte do junto de si, que durante o verão… Bem, continue atento que virá que vai gostar do que vem aí!


Quanto ao ESC:

Começando pelo palco, eis que me vejo barrado logo por uma incompatibilidade que eu tenho: garras! Detesto garras! Palco dum lado e público do outro; tão simples quanto isso! Ultimamente tem se sobrevalorizado a ideia do contacto com o público, algo importante é certo, mas que pode ser simplesmente resolvido pela forma como os apresentadores e representantes interagem com o público. Não tem necessariamente de haver uma garra que pode deixar cair o ESC numa linha demasiado populista que só se preocupa com o espetáculo televisivo e que deixa o certame ao vivo para segundo plano. Esta mania das garras tem estragado o fator surpresa dos últimos anos e está-se a tornar nalgo já demasiado previsível. Aprecio o facto do ESC’11 ser num estádio de futebol, ou melhor, num grande estádio de futebol. Defendo a modernização e a mobilização do público em massa e o recinto escolhido para a organização é um dos fatores a ter em conta e que conta muito na imagem que passa além fronteiras. Por aquilo a que tive acesso, aquelas plataformas coloridas que entram pelo público a dentro estão lá a mais. Não gosto! Ainda gostava de ver toda a gente de pé no recinto, todos contentes, emocionados (sonha Eurico…sonha) com o público das bancadas todo elétrico, num palco surpreendente que seja falado por todos… porque não?! Mas pronto, percebo a parte da preservação de alguma da formalidade e glamour tão característicos do ESC.
A nível das músicas reconheço a qualidade e a competitividade presente na maioria das canções. Palavra de ordem: Qualidade. Neste momento em que o ESC cresce cada vez mais (veja-se o caso das canções da Islândia’09 e Bélgica ’10, que passam com muita frequência nas rádios europeias, pena que Portugal não o faça; estive fora e confesso que enjoei de tanto ouvir a canção do Tom Dice sempre que ligava o rádio), muitos países aproveitam para apostar e divulgar o nome na nação bem como promover o facto de que consegue fazer boa música.


Quanto a Portugal é pública a minha posição quanto à escolha de “Luta é Alegria”, mas, agora depois do facto ter sido interiorizado, revelo-me confiante no profissionalismo do Jel, esperando que os Homens da Luta surpreendam. 2011 é um ano importantíssimo para Portugal pois vai-se finalmente perceber se o nosso nome se ergueu finalmente depois de termos levado nos últimos anos “quilos” de qualidade, ou se devemos continuar a apostar na receita dos anos passados (resta haver alguém que queira organizar o ESC em Portugal).
Pessoalmente assumo uma posição de neutralidade; se passarmos fico contente, por outro lado, caso tal não aconteça, serão as minhas previsões a tornar-se realidade.

Para 2011 espero ser surpreendido no ESC, que todas as dificuldades sejam superadas e que, acima de tudo, seja surpreendido. Com a mudança de supervisor não estou muito convicto de que só vem aí coisas boas, mas vamos lá ver. A própria organização pode aproveitar o facto do ESC ser na Alemanha para dar uma maior visibilidade ao evento noutros continentes, depois, uma vez que prevejo o ESC2012 em Paris ou noutro sítio qualquer de França, será a cereja no topo do bolo no sentido da divulgação do certame.

Bem, vamos lá ver o que acontece a partir do dia 10 de maio. Se será um gradioso ESC não tenho dúvidas mas será que conseguirá superar certos parâmetros e elevar muito a fasquia para 2012?!

Saudações eurovisivas!

Eurico Alves
4
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  1. António Massa21:32

    Eu também detesto as garras do palco. Sempre detestei garras, desde que o gato da Maria Alice me arranhou todo quando lhe apertei o nariz.
    O Esc devia ser um show, um espectáculo, nada de público a tentar poxar ou tocar nos artistas.

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  2. Anónimo01:32

    É isso aí... Interiorizar que Portugal está no ESC2011 com a LUTA.. E sim, pode não passar à final mas vai dar muita luta... Mas se passar, é daquelas que nunca se sabe até onde pode chegar... Uma coisa é certa, Portugal apresentar-se-à completamente diferente de todos os outros Países e o povo costuma premiar a diferença...

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  3. Anónimo11:57

    alguém me explica por favor porque é que a gorda já não está nos HDL?????

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  4. Shevek12:23

    Concordo com muito daquilo que o Eurico escreveu. Há uma deriva demasiado populista no ESC actual que não me agrada. O formato do palco de 2011 não augura nada de bom nessa área, nem a presença de Raab (pessoa pouco sofisticada e possuidora da subtileza de um elefante numa loja de porcelana). Há que achar um meio termo.

    Quanto às canções, tenho a dizer que 2011 é um ano de extremos: há propostas muito boas, muito más e quase nada no meio. A ver vamos quem vai ganhar.

    P.S.: apoio os HDL e A Luta é alegria. Não foram a minha primeira escolha, mas levam algo de genuinamente português, cantado na nossa língua. Bos sorte.

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