As semanas que se sucedem ao Festival Eurovisão da Canção, tradicionalmente, são pouco preenchidas por verdadeiros acontecimentos, mas ricas em declarações, avaliações, interpretações e, sobretudo, análises das votações e resultados obtidos por cada país, à mistura com alegações e acusações relacionadas com o sistema de votação e os sempre polémicos temas da diáspora e do voto tendencioso.
Como é público, este ano a organização do FEC introduziu alterações no sistema de votação, alargando a regra dos 50/50 (júri/televoto) à Final, numa tentativa de diminuir os efeitos perniciosos e injustos de um televoto condicionado pelas comunidades imigrantes e pela solidariedade entre países vizinhos.
Em princípio, a introdução de jurados profissionais, ligados à indústria musical, garantiria uma avaliação mais isenta das canções a concurso e, à partida, a vitória de um país como a Alemanha, que não costuma estar integrado em nenhum dos blocos geopolíticos, seria uma evidência do sucesso desta opção.
Afinal a canção alemã foi a mais votada na generalidade destes blocos (com apenas uma excepção), deixando a concorrência a uma distância confortável, com uma solidez que só poderá ter sido conseguida com o acordo entre jurados e telespectadores.
Mas olhando em pormenor para o quadro de votações e para a tabela de resultados, esta evidência deixa de ser tão clara. Ao agrupar os votos dos países que se incluem tradicionalmente nos vários blocos geopolíticos, fica a sensação amarga de que alguns jurados não actuaram com a isenção e profissionalismo devidos. Vamos a factos. AQUI.
Uma boa analise!
ResponderEliminarSubscrevo a análise a 100%.
ResponderEliminarSó um sistema de votação exclusivamentes assente no televoto e com pontos para todos, excepto o próprio País, pode atenuar a perversidade das panelinhas e da diáspora. Ou seja, tomando o ESC2010 como exemplo, as canções eram pontuadas de 1 a 38, da pior para a melhor. Podiam dar 38, 37 , 36, 35 aos amiguinhos mas sobravam bons pontos 34, 33, 32, 31. A Vitória era da Alemanha na mesma, mas o ranking era outro.
Já agora, daqueles bonecos todos, qual deles é o tuga?
Nem se lembram de nós para bonecos?
Muito boa analise!
ResponderEliminaro boneco tuga é o que esta perto do espanhol(canto inferior direito) os nossos pontinhos garantidos vao para a espanha e romenia
Tambem acho piada ao caezinhos da espanha e frança hehe (andorra e monaco)
No ano passado venceu a Noruega com a generalidade dos votos de quase todos Países e com uma certa distância e tem dois vizinhos, como se explica?.O tuga tem sempre os mesmos pontinhos garantidos,da Espanha,Andorra,Monaco,França,Alemanha,Suiça,às vezes Malta,pontinhos dos nossos amiguinhos emigrantes e dos vizinhos.Depois é pedir a todos os santinhos,alguns pontinhos.
ResponderEliminarAnónimo 10:01 AM
ResponderEliminar“No ano passado venceu a Noruega com a generalidade dos votos de quase todos Países... como se explica?”. Eu explico:
Todos os anos há um “eleito” na "Eurosfera" para bons pontos garantidos... que vai rodando num "círculo" pelos blocos “Centro/Norte” “Balcãs”, “Oriente”. Desta vez calhou ao “Centro/Norte”, o ano passado ao “Oriente” e há dois anos aos “Balcãs”.
Se este círculo não for quebrado, é o fim da Eurovisão para Portugal, Espanha, França, Irlanda, Reino Unido, Islândia, Malta e mais alguns “não alinhados” que terão de seguir o caminho da Itália.
Vencerá indiscutivelmente sempre a canção que o consenso achar extraordinária em relação ao lote, seja ela de onde for e com que sistema for!!!
ResponderEliminarRenato Carlos.
A canção da Noruega era extraordinária.Foi por isso que venceu.Mais uma canção em inglês.
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