Fonte: ESCKazFoto(c): EBU/UER
Enquanto em Portugal decorria o Festival da Canção, no outro extremo da Europa a Ucrânia escolhia o tema I love you que representará o país na Eurovisão, na voz de Vasyl Lazarovich. Ou talvez não. É que a polémica também marcou a decisão ucraniana.
Pouco tempo depois da decisão, tomada conjuntamente por um grupo de júris profissionais e televoto, as críticas começaram a subir de tom. E a primeira fonte de críticas nasceu precisamente entre os jurados que, na sua maioria, elegeram a canção vencedora.
"A canção ainda está muito fraca, tal como a apresentação. Tem que trabalhar os arranjos e abrilhantar o final. Tem que melhorar a pronuncia inglesa, já que por agora soa como se tivesse estudado numa aldeia dos Cárpatos. Nas apresentações da canção não ouvimos o barítono baixo do Vasyl. Igualmente, gostariamos de encontrar na canção interpretada pelo Vasyl na Eurovisão alguns elementos nacionais", foram algumas das apreciações feitas por diversos membros do referido painel de jurados.
Enquanto isso, um grupo de reputados artistas ucranianos, escrevia uma carta aberta, dirigida ao recém-eleito Presidente da República, Viktor Yanukovych, bem como à Comissão para a Liberdade de expressão e Informação, contestando a escolha de Lazarovich, com base em acusações de favoritismo e corrupção por parte do director do canal estatal, Vasyl Ilachuk, e reclamando a realização de um novo processo de selecção.
Na sequência desta polémica, e depois de declarações de alguns responsáveis políticos, no sentido de apoiar a pretensão manifestada na carta aberta, a direcção do canal nacional ucraniano, NTU, apresentou a sua demissão, em bloco.
De momento a situação é tudo menos clara. Da parte de alguns responsáveis governamentais já foi manifestada a intenção de realizar um novo concurso, a muito curto prazo, permitindo a participação dos vários artistas interessados, bem como de Lazarovich, em igualdade de circunstâncias.
Por outro lado o presidente demissionário do canal NTU fez saber, na sua carta de demissão, que conquanto seja possível organizar um novo método de selecção, esta eventualidade poderá infringir o regulamento da EBU (European Broadcasting Union). "No caso de se verificarem pressões politicas sobre o processo de selecção nacional, a Ucrânia poderá ser desclassificada", declarou Vasyl Ilachuk.
Também a produtora de Vasyl Lazarovich já veio a público manifestar o seu descrédito em relação à realização de novo concurso, tendo em conta que a reunião dos chefes de delegação da EBU está marcada para o próximo dia 22 de Março, e reafirmando a convicção de que, de acordo com as regras, Lazarovich é incontestavelmente o representante ucraniano na Eurovisão.
Até ao momento não é conhecido o nome do novo director do canal estatal NTU, que poderá clarificar a situação. Também não foi emitida qualquer declaração oficial da parte do Presidente Yanukovych ou da EBU.
O que é que o ESCportugal e os fãs estão à espera para fazer uma carta aberta?
ResponderEliminarInvocando o motivo dos júris serem coreógrafos, professores de História e directores de escolas?
isso mesmo! Vamos embora escolher outra canção esta sexta-feira!
ResponderEliminarA Ucrânia teve a decência de admitir e dizer "nós erramos!".
ResponderEliminarQuando é que este nosso país de mediocridade faz o mesmo? Hein, sua RTP que come os nossos impostos, quando é que deixam de ser indiferentes ao povo português?
TODOS A GRITAR: Queremos nova selecção! E que se calem as beatas que vão vir escrever aqui que não há decencia, que a Filipa tem muitas hipoteses de passar, bla bla bla. No nosso FC the shit hit the fan, so não vê quem não quer!
Eu ate aqui pensava que era so um grupo de fas que andava com birras, mas a RTP ainda nao se manisfestou, nem para mostrar os resultados do televoto nem para justificar os jornalistas que fizeram parte do jury ( mesmo que gosto da vencedora, acho que houve preferencias da parte de estes com o camarada Madureira)
ResponderEliminarRTP Quem nao deve nao teme...
Se a RTP não apresenta os resultados do televoto é porque se o fizesse corria o risco de AUMENTAR O DESCONTENTAMENTO com a escolha da Filipa Azevedo. Não me espantava nada que a Catarina Pereira tivesse ganho com o dobro dos votos do segundo classificado. Depois a diferença para o quarto lugar da Filipa não pode senão aumentar.
ResponderEliminarOBSCURANTISMO: a RTP é um canal obscurantista. Quando as coisas correm bem finge-se de muito transparente e interactiva e atenta ao que pensa o pu'blico. Quando as coisas correm mal: fecha-se em copas, recusa-se a dar o braço a torcer e não reage em tempo real, isto é, imediatamente apo's o FdC, quando eventualmente ainda seria possi'vel trocar de canção. Quando ja' não for possi'vel trocar de canção, não me espantava nada que viesse ENTÃO a pu'blico dizer: que se calhar houve alguns enganos, mas nada de muito grave...
O 25 de Abril AINDA não chegou à RTP!
MEDIOCRIDADE: acho muito bem que se homenageie a Simone de Oliveira, o José Cid e o Fernando Tordo. Fazem todos parte da histo'ria do Festival, representaram-nos bem e com boas canções. Mas sera' que para homenagea'-los era preciso pô-los a cantar? E' que pura e simplesmente o tempo deles ja' passou. O tempo passa e a idade avança e não perdoa. Ja' nenhum deles é capaz de cantar como quando estava no auge. Não havera' ali qualquer coisa de decadência naquelas actuações que eles nos deram no FdC deste ano? Ja' não é preciso cantar bem? Não seria melhor recorda'-los como eram no auge das suas capacidades?
Tal como os Três Pastorinhos diante da Nossa Senhora de Fa'tima, o nu'cleo duro dos fãs do FdC vai com certeza dizer: não interessa nada que eles estejam gastos e cansados, não importa que ja' não cantem bem, o que interessa é que se ponham em cima da a'rvore para serem idolatrados.
Martim de Deus Menisco