Uma nova Eurovisão em 2008

Fontes: escportugal.pt.vu, UER

Antes da votação no ESC2003 os eurofãs quase tiveram um colapso cardiaco quando Sarah Yuen, coordenadora geral dos festivais na UER na altura, anunciou que no ano seguinte a Eurovisão ia mudar radicalmente. E em Istambul nasceu um novo conceito, um certame com mais países, mais músicas, mais investimento, numa semifinal e uma final. Era o ano de teste e o formato pegou e em 2007 continua a funcionar. Mas e a partir de 2008?
Os rumores começaram a surgir há bastante e todos os anos surgem as informações exclusivas de que a seguir nascerá um novo ESC, embora até hoje nada tenha acontecido de concreto. Mas no próximo ano poderá não voltar a ser assim, uma vez que o cada vez maior número de participantes interessados e algumas falhas provocadas por simpatias nas votações, que já provocaram algumas birras e desistências, mostram que é necessária uma alteração urgente ao formato, para que este não comece a ruir como um castelo de cartas. E o futuro começa agora...
O primeiro passo está dado. Durante a magna reunião de Chefes de Delegações estudou-se a realização de duas semifinais em 2008, como o escportugal.pt.vu já tinha noticiado há alguns dias (e para os mais atentos, há vários anos) dividindo assim os semi-finalistas por sorteio, ou numa hipótese mais remota entre Europa de Leste e Ocidental, neste numa tentativa de acabar com as amizades e afinidades. Com esta fórmula, só têm entrada na final os Big4 (Alemanha, Espanha, França e Reino Unido), porque são eles que pagam dois terços do Eurovision Song Contest, saindo das eliminatórias 20 finalistas, 10 de cada. Esta nova modalidade faz com que cada país escolherá se transmite apenas a semifinal em que participa, ou se transmite as duas, sendo claro que apenas vota naquela em que participa.
Em ralação aos países participantes a partir do ano que vem, poderemos ter grandes surpresas, bem como alguns regressos esperados pelos eurofãs há muito tempo. Eslováquia, Itália, Luxemburgo, Mónaco e Marrocos poderão voltar a fazer parte da festa, estando para isso já a decorrer negociações, e algumas estreias são esperadas, caso do Azerbaijão e Líbano.
Para dar uma ideia do que nos pode esperar a partir do ano que vem, o escportugal.pt.vu deixa aqui a lista dos membros activos da UER que ainda podem entrar para a lista: Argélia, Egipto, Jordânia, Líbia, São Marino, Tunísia e Vaticano (muito improvável).
Veremos o que o futuro nos reserva.