Ana María Bordas, produtora do Festival Eurovisão Júnior 2024, explicou os motivos que levaram ao novo sistema de apresentação dos pontos do júri: "Tínhamos de evitar a reptição dos acontecimentos que causaram ansiedade e lágrimas nos artistas".
A 22.ª edição do Festival Eurovisão Júnior, realizada no passado sábado em Madrid, ficou marcada pelo novo sistema de apresentação dos pontos dos júris nacionais: em vez da tradicional votação por país, os resultados dos júris foram revelados por conjuntos de pontos, com os porta-vozes a revelarem os 12 pontos de cada país após a revelação dos pontos de 1 a 10 de todos os países juntos.
Contudo, a decisão foi alvo de inúmeras críticas nas redes sociais, com vários internautas a lamentarem o novo método, críticas que foram agravadas por alguns problemas no placard dos resultados. Contudo, Ana María Bordas, chefe de delegação de Espanha e produtora da edição, explicou que o bem-estar dos artistas e a necessidade de encurtarem a duração da gala estiveram na génese da mudança.
O Grupo de Referência da EBU/UER para o Festival Eurovisão Júnior 2024 decidiu que o sistema de votação deveria ser atualizado para não causar stress nos jovens artistas e evitar a repetição dos acontecimentos que causaram ansiedade e lágrimas nos artistas quando Espanha e França chegaram à disputa final em Nice. Ao mesmo tempo, a duração do programa devia ser reduzida para duas horas e o processo de atribuição de pontos devia ser encurtado, precisando de ser feito de forma rápida e fluída.
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