A política homofóbica em vigor na Hungria poderá ter colocado o país fora do Festival Eurovisão 2020, evento "muito gay" e apelidado de "esquadra homossexual" por elementos do Governo.
A retirada da Hungria do Festival Eurovisão 2020 foi um dos destaques da pré-temporada eurovisiva: contudo, esta tarde, o jornal The Guardian avança que a decisão da retirada foi tomada porque a competição "é muito gay" para o Governo de extrema-direita do país e dos chefes da emissora estatal húngara.
Embora nenhuma razão oficial tenha sido dada para a retirada, fonte da emissora pública MTVA frisou ao The Guardian que tudo se deveu à associação do concurso à cultura LGBTQ+: "Não fiquei surpreso. Já era esperado" frisou a fonte, garantindo que a cobertura dos direitos da comunidade na imprensa foi desencorajada pelos superiores, com excepção do Pride em Budapeste. Além disso, a fonte recordou os comentários de um elemento próximo ao partido de Viktor Orbán na televisão, onde descreveu o Festival Eurovisão como "uma esquadra homossexual" e defendeu que a não participação beneficiaria a saúde mental dos pais húngaros.
Também András Bencsik, editor de uma revista pró-governo e comentador televisivo, defendeu a retirada do país no principal canal da MTVA: "Congratulo-me com a decisão, inclusive do ponto de vista da saúde mental (...) A competição internacional musical foi reduzida a um concurso com travestis aos gritos e mulheres barbudas".
Por outro lado, Zoltán Kovács, porta-voz do primeiro ministro húngaro Viktor Orbán, utilizou as redes sociais para desmentir as notícias sobre a retirada da Hungria por pressões do Governo de extrema-direita, mas não especificou nenhum motivo para a saída do país do Festival Eurovisão de 2020.
Estreante em 1994, a Hungria participou em 16 edições do Festival Eurovisão, tendo como melhor resultado o 4.º lugar alcançado na sua estreia com Friderika Bayer. Depois de uma série de apuramentos consecutivos de 2011 a 2018, Joci Pápai e "Az én apám" não foram além do 12.º lugar na semifinal em Telavive com 97 pontos, tendo sido a quarta canção mais votada pelo júri português.
Pois muito gay muito gay mas mandam-nos um pãozão daqueles como no ano passado e querem que a malta não fique animada? Tolos!
ResponderEliminarAhah
EliminarNão me espantaria se fosse verdade.
ResponderEliminarA eurovisão diz-se apolítica, mas muitos partidos de extrema-direita vêm a atitude inclusiva do concurso como um ato político de "propaganda gay"
Não houve nenhuma razão oficial dada para a retirada, portanto é uma notícia invalida e que toma partido, ou seja, mais um mimimi... Se calhar a retirada deve-se por causa das formigas, nunca se sabe. Então parem de tentar jogar aos adivinhos. Palhaços!
ResponderEliminarQuack
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