O cantor albanês Eugent Bushpepa, representante do país no Festival Eurovisão 2018, falou sobre o impacto do concurso na sua vida e lamentou a falta de apoios para os artistas lançarem temas.
O cantor Eugent Bushpepa, representante da Albânia no Festival Eurovisão 2018, realizado em Lisboa, esteve, recentemente, em destaque na Rádio NRG, onde falou sobre a sua experiência eurovisiva. "Lembro-me de escrever: o Eugent partiu a Eurovisão ao meio" lembrou o apresentador do programa, com o cantor a relembrar o impacto que a participação teve na sua vida pessoal: "A Eurovisão é que me partiu a mim" afirmou, garantido que as semanas em Lisboa "foram dos períodos mais stressantes da minha vida". O cantor, que terminou em 11.º lugar na competição, confessou mesmo que tomou analgésicos para lidar com a situação.
Entre outros assuntos, Eugent Bushpepa garantiu estar "desapontado" com o rescaldo da competição, pois pensava que seria capaz de assinar um bom contrato "ou, pelo menos, tornar-me mais conhecido internacionalmente". Contudo, segundo o cantor, surgiram "alguns contatos importantes, mas é necessária uma quantia considerável de dinheiro para poder fazer músicas ou lançar álbuns".
O cantor explicou que esteve, recentemente, em contacto com várias empresas para arranjar patrocínios para um pequeno álbum com um produtor inglês, mas que não conseguiu arranjar as 20 mil libras (cerca de 22 mil euros) para o financiamento, colocando o "projeto na gaveta". Questionado sobre o dinheiro ganho com espetáculos, Eugent Bushpepa garantiu que "prefere não ganhar muito dinheiro com os seus colegas", optando por cantar sempre ao vivo, "o que não compromete a qualidade do nosso trabalho".
Eugent Bushpepa e "Mall" foram os representantes da Albânia no Festival Eurovisão 2018, em Lisboa, terminando em 11.º lugar com 184 pontos, tendo sido a segunda canção mais pontuada pelo júri português.
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