O vocalista dos Hatari revelou que a emissora islandesa RÚV não sabia da posse das bandeiras palestinianas durante o Festival Eurovisão 2019. A emissora poderá ser sancionada pela EBU/UER.
Matthías Tryggvi Haraldsson, vocalista dos Hatari, garantiu que os responsáveis da delegação da RÚV não sabiam da intenção do grupo em mostrar bandeiras da Palestina durante o Festival Eurovisão: "Sempre achámos importante usar a arte como uma ferramenta para fazer perguntas, colocar as coisas no contexto em que elas estão e fazer as pessoas questionarem-se sobre grandes problemas. Este foi o nosso caminho" defendeu o vocalista, "Não era necessariamente um plano para quebrar as regras. (...) O paradoxo é dizer que esta competição não é política. (...) O que está a acontecer neste país não pode ser negligenciado. Como dizemos, queremos a nossa arte num contexto maior. Esperamos que tal tenha acontecido".
A EBU/UER reagiu à polémica com um pequeno comunicado revelado pela BBC, onde garante que "as consequências dessa ação serão discutidas pelo conselho executivo do evento". De realçar que a EBU/UER havia comunicado aos Hatari que o grupo "tinha atingido o limite da tolerância da EBU/UER para o evento no que diz respeito às declarações políticas".
Fonte: BBC/RUV/Imagem/Vídeo: Eurovision.tv
Tchh...os hatari eram meninos para terem essa maldade
ResponderEliminarSe fossem sancionar a emissora de israel isso sim!! Por incompetência!
ResponderEliminarPode ser que a brincadeira saia cara aos meninos. Não se esqueçam que antes de sair do país, pelo aeroporto, têm a simpática polícia israelita à espera. Não foi por falta de aviso...
ResponderEliminarEstou mesmo a ver os representantes da Islandia serem detidos....Israel a abrir um precedente com a europa por causa da eurovisão hehehehe
EliminarBrincadeira que não foi brincadeira nenhuma, foi uma ação séria digna de coragem. E como eles não parecem ser burros nenhuns, certamente sabiam as consequências. Mas agora alguém acha que a polícia israelita lhes vai fazer alguma coisa? Não seria uma autêntica burrice fazer algo a uns miúdos islandeses de boas famílias que participaram na Eurovisão e mostraram uma bandeira da Palestina em direto com milhões de pessoas a ver?
EliminarCometeram um crime em Israel. Propaganda sobre Palestina é proibida pela lei israelita, pois é país com o qual Israel não tem relações diplomáticas e está em guerra não declarada. Convém respeitar a lei do país onde se está. Se algum concorrente viesse a Lisboa e desse um tiro a uma pessoa, também incorria num crime. Não se trata de precedentes na Eurovisao, acabaram de cometer um crime e irão ter de responder por ele antes de sair de Israel, se é que o conseguem fazer sem ser detidos. Não gostam das regras e leis dum país, não o visitem.
EliminarEntão a Madonna também cometeu um crime e vai ser presa? E, pegando no seu exemplo, se em vez de terem mostrado as bandeiras, tivessem dado um tiro a palestinianos, também teriam de ser detidos ou não estariam a violar uma lei do país em questão?
EliminarAnónimo das 15:17, cujo QI deve ser igual à pontuação do Conan... Israel é a única democracia do Médio Oriente. Os Hatari que levem uma bandeira de Israel para a Palestina... Ou uma bandeira LGBT para a Palestina... Para verem o que lhes acontece!
Eliminaranónimo 15:01- comparar uma bandeira a um tiro, ridículo. Ao menos que fosse comparar uma certa bandeira que contém a suástica, aí sim há crime e essa bandeira tem propaganda de ódio ao contrário da Palestina.
EliminarIde para a Palestina ver como se tratam as mulheres e os gays lá e depois digam como correu!!!!
EliminarAnónimo das 15:52 que, para além de ter um enorme talento para ser humorista ainda para mais quando se está a trocar opiniões sobre assuntos sérios, também deve ter um QI muito elevado para vir falar de uma coisa que todos sabem e ninguém está a negar e que nem é o foco da conversa. Nem os Hatari nem ninguém que comentou neste post afirmou que a Palestina é uma democracia e que são tolerantes para os LGBT. Está-se sim a comentar a ação destes miúdos e as possíveis consequências caso não tenha percebido.
EliminarE se os Hatari a mostrarem o símbolo da Palestina cometeram um crime, a Madonna, apesar de querer transmitir a mensagem dos 2 povos, também cometeu. Penso que as leis são (ou deveriam ser) iguais para todos. Mas isto é um não assunto, pois todos sabemos que Israel ao fazer algo à banda ou à Madonna, estaria a dar-lhes razão. E Israel quer a todo o custo manter a sua imagem limpa. Por esta altura já devem estar todos em casa descansados. Se houver alguém a ser punido, será a RÚV com uma "mera" multa ou desqualificação.
Anónimo 16:38 - suponho que fale com conhecimento de causa... quantas vezes visitou a Palestina?
EliminarO castigo será não participarem para o ano, será?
ResponderEliminarE a Madonna também vai ser sancionada?
ResponderEliminarDepois disto, os Hatari para mim ganharam o dia ontem. Autênticos Reis!!
ResponderEliminarPodem não ter avisado a emissora com antecedência do que iriam exatamente fazer, mas andaram meses a afirmar que iam protestar, por isso já toda a gente devia estar à espera de algo. As pessoas da delegação que estavam na green room, se quisessem, quando viram as bandeiras e membros da organização a tentar tirar as bandeiras, tinham-lhes dito para não irem com o plano para a frente. Certamente que eles não iam desobedecer a pessoas que sempre lhes apoiaram. Ainda por cima um dos vocalistas (que curiosamente foi quem veio dar a cara e fazer estas declarações) trabalha como jornalista para a RÚV e não me parece que estivesse disposto a correr o risco de ficar desempregado (a não ser que tenha intenções de se focar a 100% na luta contra o capitalismo). Mas fica-lhes bem assumir a culpa e desculpabilizar a emissora.
ResponderEliminarEntendo e concordo. Só acho que mesmo avisados, eles seguiriam com a deles se essa era (como parece que foi) a intenção; por outro lado também não me aparece que a delegação armasse escândalo em caso de discordância com esse comportamento.
EliminarE claro, parece-me pertinente que ele tenha distanciado a banda da delegação e da RÚV. Pessoalmente, acredito que o faria de igual forma, mesmo que não tivesse nada a ver com o trabalho dele.
Gostava de os ver na Palestina com bandeira LGBT. Aí sim, eu via coragem.
ResponderEliminar😂😂😂😂😂
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