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Israel: Artistas cancelam concertos e eventos em Jerusalém e Telavive

Diversos artistas anunciaram o boicote a eventos agendados para cidades de Israel. O cancelamento é uma resposta “às recentes mortes de 100 palestinos pelo Exército de Israel, na Faixa de Gaza". 

Gilberto Gil cancelou um concerto que iria decorrer no próximo dia 4 de julho em Telavive ao considerar que o país atravessa "um momento delicado", após as dezenas de mortes nos protestos ocorridos na fronteira com Gaza durante as últimas semanas. “O sentimento geral de todos é o de apreensão, porque Israel está atravessando um momento delicado", escreveu, em nome do artista, a produtora musical Arbel num e-mail dirigido à imprensa local. A produtora anunciou, também, que o valor cobrado pelos bilhetes já vendidos será totalmente restituído.

Outras personalidades do mundo da cultura manifestaram recentemente a rejeição a Israel pela ocupação dos territórios palestinos. Um dos mais famosos foi a atriz americana Natalie Portman, que recusou receber o prestigiado prémio Gêneses, que é entregue brevemente, porque "os recentes factos" produziram "grande angústia" e não poderia visitar o país "com a consciência tranquila". O britânico Paul McCartney, agraciado com o prémio Wolf de Música, também disse recentemente que não o receberá no dia 31. A cantora neozelandesa Lorde anunciou também o cancelamento de um espetáculo previsto para Israel, depois de uma corrente de críticas de fãs e ativistas. Depois de receber uma carta de ativistas para reconsiderar o espetáculo marcado para 5 de junho em Telavive, a cantora de 21 anos acabou por cancelar o espetáculo.

Realizadores de cinema do Brasil, Espanha e Paquistão cancelaram a sua participação no Festival e Cinema Gay e Lésbico de Telavive. No total, são 9 os profissionais de cinema que já disseram que não irão participar no festival – que decorre até ao dia 9 de junho. O cancelamento é uma resposta contra “as recentes mortes de 100 palestinos pelo Exército de Israel, na Faixa de Gaza".

Também o dramaturgo português Tiago Rodrigues recusou participar num festival em Jerusalém, tal como escrevemos AQUI.

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Fonte: GLOBO, UOL / Imagem: Google 
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  1. Anónimo01:30

    Pergunto-me se algum país vai escolher um artista que faça parte do movimento bsd ou que esteja proibido de entrar em Israel para o ano que vêm como provocação.
    Basicamente foi o que aconteceu com a Julia Samoylova em 2017

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    1. Anónimo15:48

      Conclusão: a) vamos ser indiferentes a estes 100 palestinianos porque 100 é só um número como tantos outros b) vamos fingir que nada se passa e celebrar o Toy nas ruas de Telaviv enqt as mortes na faixa de gaza decorrem ... talvez porque na Biblia estaria incluido algum versículo sobre o que fazer neste preciso momento de vitória Eurovisiva e de opressão contra outras religiões. E depois andamos a odiar o islamismo pelos crimes que cometem qd temos o Estado de Israel a fazer o mesmo
      .. tal como o Catolicismo fez há seculos por esta Europa fora. Ninguém aprende com os erros de ninguém. Andamos todos a puxar a brasa à nossa sardinha egoísta e intolerante.

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  2. Anónimo14:50

    Muito bem. A música nunca pode estar à frente quando falamos em morte e opressão.

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    Respostas
    1. Anónimo20:28

      Apoiado! Idem, idem para o futebol na Rússia. Que as seleções se recusem a jogar!

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  3. Anónimo15:51

    Se formos conscientes, verdadeiros e sensatos, saberemos dizer que jamais a Eurovisão poderia ser feita em Israel no ano que vem. Mas como o corpinho parece separado dos factores anteriormente descritos toda a carne vai ser metida no assador como se fossemos castanha assada.

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