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Grécia: Yianna Terzi critica a produção do Festival Eurovisão 2018


Yianna Terzi, representante da Grécia em Lisboa, criticou a organização do Festival Eurovisão 2018: "Eles não aceitaram o que pedimos (...) Se eu tivesse gostado da minha atuação, teria dito que a experiência foi fantástica... mas não o digo".


Em entrevista na televisão grega, a cantora Yianna Terzi, representante do país em Lisboa, não poupou nas críticas à organização do Festival Eurovisão 2018: "Nunca tinha sido tão pressionada psicologicamente como na Eurovisão. A cada ensaio era uma surpresa." lamentou a cantora, queixando-se dos problemas técnicos registados no jury show, "Eu atuei na semifinal, um dia depois da atuação para o júri em que tudo falhou... Eu não sei responder porque accionaram o botão antes do tempo, depois de dezenas de ensaios. Não posso responder porque não sou detetive, não tenho respostas... as coisas aconteceram na minha ausência".

A cantora grega vai mais longe nas críticas e garante que a organização do Festival Eurovisão não considerou as indicações enviadas pela ERT nos meses anteriores ao certame: "Eu percebi que as coisas não estavam como esperado uns dias antes do ensaio. Percebi que não iríamos conseguir fazer o que tinhamos preparado, porque não seguiram as nossas indicações (...) Nas reuniões, eles não aceitaram o que pedimos... Eu nunca desisti de dar as minhas opiniões, mas perdi o meu sono... Amei a minha canção e apesar da tristeza, recebi inúmeras mensagens de apoio. Mas se eu tivesse gostado da minha atuação em palco, teria dito que a experiência foi fantástica... mas não o digo".

Estreante em 1974, a Grécia, vencedora do concurso em 2005, conta com 39 participações no Festival Eurovisão. Yianna Terzi e "Oniro mou" representaram o país em Lisboa, terminando em 14.º lugar com 56 pontos, falhando o apuramento para a Grande Final pela segunda vez na história.



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Fonte: aftodioikisi / Imagem/Vídeo: Eurovisiontv
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  1. Anónimo19:54

    Se tivesse cantado melhor... também teria corrido melhor... é fácil apontar as culpas aos outros... mas da Grécia já estamos habituados, nada de novo.

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    1. Faça o favor de não generalizar, pois talvez assim o seu comentário tenha alguma credibilidade! Agora uma cantora e actuação tem de ficar presa ao que quer que sejam os seus preconceitos contra um povo?! E já agora: o que sabe de música e canto para tentar desculpar o indesculpável na organização, como foi não respeitar os planos de trabalho de mais que uma equipa (curioso, não?) com o que quer que seja a sua percepção do que estaria supostamente a ser avaliado?

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    2. Comentário simplesmente triste. Deixar-se de generalizações e preconceitos contra um povo talvez lhe fizesse bem... Agora a percepção de uma actuação ser condicioada pelo que quer que pensa sobre um povo inteiro... era mesmo o que fazia falta para mostrar o que se sabe de música...

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    3. os gregos são patéticos no seu patriotismo exacerbado...e sao mt exagerados

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  2. Anónimo22:52

    Mas o quê? Pretendia uma atuação totalmente diferente do que apresentou?

    É que ela esteve bem simplesmente a canção não era nada de especial.

    A única coisa interessante e realmente apelativo durante três minutos foi aquela encenação com os fumos.... de resto uma canção banal como Portugal já enviou tantas e teve o mesmo destino....

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  3. Anónimo22:52

    Tem o direito à sua opinião, e só mesmo fanáticos portuguesinhos para tentar fuzilar quem viveu a Eurovisão por dentro (ao contrário deles) e encontrou falhas na produção... enquanto os nossos fanzinhos estavam a bater palmas, portanto nem fazem ideia do que se passou na produção.
    Isto vindo dos fanáticos da canção que ficou em último na final: a primeira vez que o país organizador ficou em último isolado na final desde há décadas!!!

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    1. Anónimo23:46

      “Desde há décadas “??? O típico hater português que escreve tão bem como a Maria Leal canta...

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    2. Desde há décadas?!!! Já estamos em 2035?!!! Porque décadas representam 20 anos no mínimo... e a última vez, antes de Portugal, que um anfitrião ficou em último lugar foi em... 2015!!! A Áustria com O pontos!!!!
      Em relação ao comentário era apenas esta observação que pretendia fazer. Bem haja.

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    3. Apesar de ter tido 0 pontos, não foi a Áustria que ficou em último mas sim a Alemanha devido aos critérios de desempate da UER

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    4. Para o anónimo das 23h46: só não é desde há décadas por uma imprecisão matemática e histórica, não linguística. Não havia necessidade de o comentador em causa generalizar o que quer que seja em relação a portugueses como ele e fanatismos como tantos outros que nem sabe se correspondem à realidade concreta das pessoas visadas. No entanto em essência disse verdades: houve falhas graves na organização e com a Grécia, tal como com a Bielorrússia, resultaram em profundas injustiças, pois provocaram um ambiente a que nenhuma actuação poderia ficar alheia, a menos que pensem que não estavam a lidar com pessoas com sentimentos. A falta de profissionalismo da organização eliminou as melhores músicas a concurso e tenho pena que haja tão pouca gente que perceba um mínimo de música atenta a isto.

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    5. Eu assisti aos jury show e à emissão principal da 1.ª semifinal na arena. Como espectador não me apercebi de falhas graves.
      Pode concretizar com exemplos? Apenas li a referência de a Bielorussia querer espalhar pétalas de rosa no palco e que não foi permitido...

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  4. Anónimo00:36

    LOL...ai agora a musica é que era péssima?
    A musica era ótima(e a actuação não foi assim tão má) mas agora anda tudo de olhos tapados...nem toda a gente(as comitivas,os cantores etc)podem ter coisas positivas a dizer desta organização do ESC feita pela RTP temos pena.

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  5. Anónimo10:24

    Quem anda pelo ESCPortugal com o mínimo de gosto, e não somente para disparar insultos revelando a sua baixa auto-estima, sabe que houve inúmeras queixas à produção do ESC 2018... E até a produção do ESC deu um tiro no próprio pé, aniquilando a própria canção portuguesa! Comparando os vídeos dos ensaios constata-se que, na final, a luz que "abre" sobre a Cláudia acendeu muito depois do que deveria e, curiosamente, foi desligada muitíssimo antes dela terminar! Isto para além dos planos serem uma vergonha alheia! Mais, para aqueles "stupid boy, girl,...", uma canção mediocre que seja, MERECE ter uma realização e produção à altura de um grande evento como este, o maior do Mundo, dizem os responsáveis máximos do ESC, e não 'isto', que ficou muito aquém de algumas finais nacionais deste ano! E quem se interessa minimamente pelo ESC sabe bem que é verdade!

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    1. Anónimo11:02

      Discordo em absoluto! Basta ir rever uma semi final ou final do ano passado e notará logo as diferenças... quanto à Grécia, as canções valem por si, não é por ter fumo atrasado ou um plano mais longo ou mais curto que vota ou não, votamos acima de tudo pelo que ouvimos e a cantora grega não esteve espetacular, assim como a produção possa tb não ter estado, mas basta ver o ensaio stand in feito pela Sara Claro, para percebermos q a cantora grega não foi perfeita. Quanto aos planos de Portugal, mais uma vez seria indiferente. Deixemo-nos de humilharnos a nós próprios e às nossas capacidades, nas edições anteriores não há falhas? São todos tão perfeitos menos os portugueses? Não foi o melhor ESC de sempre, mas foi um bom espetáculo, à altura dos demais, produzido pela EBU com o apoio da RTP, como todos os anos acontece.

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    2. Anónimo12:29

      Anónimo 11:02, com todo o respeito, quando diz "não é por ter fumo atrasado ou um plano mais longo ou mais curto que vota ou não", dá para notar que a linguagem da imagem/televisão não é sua praia. O ESC é um programa de tv, não de rádio. Quanto à questão que coloca, se "nas edições anteriores não há falhas?", a resposta é claro que houve. Quiçá nunca houve uma edição do ESC sem erros de produção e/ou realização, mas os factos estão assim do nacionalismo "barato". É por gostar de Portugal que batalho para o melhor dele, não cruzo os braços perante políticas destrutivas e outras coisas que tais.

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    3. Anónimo das 11:02: acha mesmo que um ser humano poderia ter uma actuação perpeita sobre imperfeições grosseiras? Se estivesse no lugar da cantora, com as reivindicações que ela tinha, conseguia fazer melhor que ela? Conseguia ser hipócrita, fazer de conta que estava tudo bem, se por dentro sentisse que lhe estavam a cortar as pernas?!

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    4. Anónimo15:22

      Antes a Eurovisão era um palco, uma canção e um intérprete, ganhava a melhor canção/interpretação. Hoje a eurovisao é stagging, fireworks e Leds com uma pessoa a cantar e 5 cinco escondidas... sempre foi um programa de TV e sempre teve boas audiências, talvez mais comparando com a atualidade. A Grécia teve Mau perder e isso é muito dificil de ultrapassar... a música era das minhas favoritas, mas com tantas palhaçadas de fumo, perdeu-se o essencial. Se a cantora estivesse confiante na sua atuação nao reclamaria... o reino unido poderia muito mais reclamar e nunca o fez, Surie esteve sempre segura do que fez e nem precisou de repetir, por outro lado a Grécia falha o timing do fumo, onde só existia fumo e num ensaio e já é o fim do mundo... enfim haja paciência

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  6. A equipa da Grécia chegou ao 1 ensaio sem ideia alguma de stagging e foi "experimentando" de ensaio para ensaio. Teve direito a ensaios extra e ainda queria mais. A equipa dinamarquesa n gostou do 1 ensaio e por isso debateu com a produção e melhorou. A Grécia foi só experimentando . Injusta a não qualificaçäo sim . Mas culpar a produção .. não.

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  7. Anónimo15:42

    Concordo em absoluto com o Weeeeee e sei do que falo. Estava por dentro de tudo. Enquanto a Dinamarca não gostou, sentou-se connosco e o problema ficou imediatamente resolvido, a questão com a Grécia foi diferente. Não sabiam o que queriam. Mudavam de ideias para ver se melhoravam isto ou aquilo, mas, logo a seguir, já estavam a mudar novamente. Fomos extremamente pacientes com ele. Se tivessem obtido a qualificação para a Final, não falariam certamente assim. E estou a falar de uma das músicas que mais gostei em studio version, mas que perdeu muitíssimo em Live. O oposto aconteceu com a Canção de Chipre. Gosto mais da versão ao vivo do que a versão de estúdio. E, para mim, Chipre ou a Áustria teriam sido os vencedores deste ano! Além disso, a carta que a EBU enviou à RTP por ter organizado a melhor edição de sempre do ESC não foi mera cortesia. Foi mesmo verdade e estamos muito orgulhosos pelo trabalho feito arduamente. Falhas acontecem em todas as edições, porque nem só de máquinas vive o ESC, mas também de pessoas e estas são falíveis. Tal como as máquinas também falham e são as pessoas a corrigir essas falhas! Ninguém (só quem esteve por dentro) sabe o que é organizar um evento desta natureza, com a tranquilidade, segurança e (perdoem-me a modéstia) bom-gosto e contenção de custos com que se organizou. Bem haja a todos!

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    1. Anónimo17:51

      Estou completamente de acordo. Gostaria de ver a senhora dona Elisabete Reis, que se praticamente se auto-proclama uma pessoa perfeita com o seu discurso de mil e quinhentos euros, por detrás da organização de um evento desta envergadura! Peço, respeitando toda a equipa que trabalhou, como o Anónimo da 15:42, que respeite o esforço gigantesco de todo um grupo de pessoas de vários países. Comece por fazer uma festa de aniversário em sua casa ou uma pequena gala no seu jardim, convide-nos a todos e depois poderemos avaliar a sua capacidade de organizar eventos. Portugal é mesmo um país da treta! Só sabem desvalorizar o que é nosso, como acontece com o CR7. Mas ontem calou toda a gente com 3 golos, tal como deviam estar calados diante do excelente trabalho da RTP. PARABÉNS, RTP!

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  8. Anónimo20:18

    15:42 - Não duvido, de modo algum, do desejo que houve de fazer um excelente espetáculo. Também já tive ligação (acredito que muito mais modesta do que a sua) com a realização de um ESC - embora não em Portugal - e sei como é extenuante pensar e concretizar toda uma série de elementos (às vezes apenas pormenores) e sentirmos - porque não somos máquinas - que há sempre qualquer coisa que podia ter ficado mais bem feita. Quanto à carta (como saberá não é exatamente uma carta, mas realmente é como se fosse) da EBU, creia que, desde há cerca de uma década, é remetida à estação de televisão organizadora. E sabe também que grande parte do que se transmite nem sequer depende da própria estação organizadora, de tal modo há regras da EBU a cumprir. Por outro lado, pensar-se que as críticas provêm de "haters" desconhecedores não é também correto. Vários comentadores apontaram erros: as apresentadoras por vezes falando ao mesmo tempo (comentador da RTE), o lapso sem sentido de uma das apresentadoras antes de anunciar as pontuações do televoto para Israel e para Chipre, dizendo que Chipre ia à frente (o comentador da BBC disse de imediato que o engano decerto significava que Chipre tinha ganho), a infelicidade da maior parte dos momentos de humor (vários comentadores a assinalaram - e não me estou a referir só à pobreza da intervenção de Herman José, felizmente substituída por publicidade na maioria das estações, mas, por exemplo, à pretensa graça da votação em boletins eleitorais que a competentíssima Daniela Ruah teve de dizer numa das eliminatórias…), a por vezes insuficiente informação dada aos comentadores sobre os locais dos "postcards" (não é caricato que se tenham fornecido mais elementos sobre os automóveis antigos do Caramulo, até que um pertencia a Salazar - de resto, seria mais correto dizer-se que era usado por ele... -, e quase nenhuma sobre Porto Santo ou Faial?), a tristeza que emanou dos momentos musicais extra-concurso na final (não se faz também música alegre em Portugal?)... Quanto à delegação grega, não questiono o que diz, porque também me lembro das exigências (sempre a mudar) no "meu" ESC. No ESC 2018, esconder o coro, por exemplo, foi uma falha enorme da apresentação grega e não foi culpa da RTP. Mas pensar que se fez o melhor ESC que já houve… pode ser enganador (para todos, incluindo para os que o prepararam e realizaram decerto com todo o empenho).

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    1. Concordo inteiramente. Os interval acts foram fraquinhos, muitos dos momentos de pertenso humor foram confrangedores, chamarem o Caetano Veloso foi tempo perdido e uma aposta redondamente falhada porque não trouxe nada de novo nem de melhor a Amar pelos dois, na minha opinião, mas nada disto justifica a eliminação da Grécia. Por isso amiga Yianna de que te queixas?
      Acredita que lamento a eliminação da Grécia porque era umas das minhas canções favoritas...

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  9. Anónimo22:50

    A serio ha gente que acha que a Eurovisão em Portugal foi má só porque tres delegaçoes (de 43) que não sabiam o que queriam (Grecia, Bielorrusia e Espanha) floparam? Quando uma delegaçao sabe o que quer não ha problemas nem queixas (Suecia) o se há queixas solucionam duma vez (Dinamarca). Pode que o Altice não tivesse LEDs, mas teve algo que muitos organizadores não tiveram: Bom gosto (lembrem Kiev ou Viena e comparem)

    PD: Para os que dizem que "O jardim" foi vergonha porque ficou ultima sendo host entry, Austria em 2015 ficou ultima com 0 pontos sendo host (e não, o ultimo lugar não se desempata, só se desempata quando é primeiro lugar, clasificados a final e top 10) e muitas hosts entries tem ficado em lugares menores ao que mereciam

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  10. epa reparem bem na última nota...a cantora falhou e falhou feio tanto quen ficou com uma expressão de encavacada de quem sabe que fez porcaria..
    e sim os gregos andaram por tudo o que é site a dizer as maiores barbaridades da organização portuguesa

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  11. A Grécia não passou, como não passaram a Bélgica, a Bielorrússia e a Suíça, canções que prometiam e de que eu gostei, mas festival é assim mesmo, não podem passar sempre os mesmos países. Nem tinha graça nenhuma se assim fosse. O imprevisível é que causa impacto pela expectativa que cria em todos os que participam e nos que assistem.

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