Jerusalém, Telavive, Haifa ou Eilat: uma destas cidades receberá o Festival Eurovisão 2019. As candidaturas oficiais para a organização serão apresentadas na próxima semana.
A pressão mediática e social da Europa, junto aos movimentos da EBU/UER, fizeram com que o governo de Israel recuasse na intenção de escolher internamente a sede da próxima edição do Festival Eurovisão, abrindo um concurso público para as cidades que tencionam receber a competição em maio de 2019. Jerusalém, Telavive, Haifa e Eilat são, segundo os principais jornais do país, as cidades na corrida pela organização, sendo que, durante a próxima semana, irão submeter as suas candidaturas oficiais para a albergar o evento.
A EBU/UER, que nunca recusou a possibilidade de Jerusalém albergar o evento, desde que a mesma seja escolhida através de um concurso aberto com várias cidades na corrida, ainda não reagiu oficialmente à decisão tomada por Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro do país, numa reunião com Moshe Kahlon, ministro das Finanças, e Ayoub Kara, ministro das Comunicações. Contudo, há que realçar que, depois da polémica em torno da edição de 2017, a EBU/UER alertou as regras do Festival Eurovisão de modo que, em caso de não cumprimento das instruções do organismo máximo, a organização do evento poderá ser retirada ao país anfitrião e entregue a outro dos membros.
Fonte: Eurovision-Spain /Imagem: RTVE
Por mim pode ser uma das três q não Jerusalém
ResponderEliminarPor mim também, tudo menos Jerusalém
Eliminargermany
ResponderEliminarQualquer uma menos Jerusalém!
ResponderEliminarJerusalem !
ResponderEliminarJerusalém pf
ResponderEliminarPosso perguntar o porquê dessa posição?
EliminarSe for por razões religiosas ou políticas faço minhas as palavras da Netta:
I don't care about your modern-time preachers.
A religião e a política não têm lugar na eurovisão
Ora nem mais, se religião e política não tem lugar, porque não Jerusalém? Algo contra?
EliminarAs minhas razões para ser contra Jerusalém é a seguinte:
EliminarOs motivos religiosos estão ligados com a ideia de certas correntes judaicas de que a construção do terceiro templo de Jerusalém significa o "fim dos dias" e a vinda do messias judeu, que é um rabit-hole que acaba por envolver a Bíblia Hebraica, a Bíblia Cristã e o Al-Corão.
A razão política está ligada à reliosa, já que algumas correntes judaicas defendem o direito divino a Jerusalém e é o que leva o governo de Netayahu a tentar que a comunidade internacional reconheça Jerusalém como a capital indivisível de Israel e, por isso, que o governo Palestiniano não têm qualquer direito sobre esse território.
Como agnóstico, e teólogo nos tempos livres, sou contra a ideia de "direito divino" ou "terra prometida", os textos religiosos podem ter diversas interpretações e em muitos casos, como o é com Netanyahu, podem ser usados para justificar outros interesses políticos ou económicos.
Por isso quero a religião e a política fora da eurovisão e não quero que Jerusalém seja a anfitriã (cidade que, na minha modesta opinião, deveria ser uma cidade independente, governada por um governo teocrático, representando as diferentes religiões da cidade).
Mas volto a perguntar, que outros motivos há para Jerusalém ser uma boa candidata, quando há uma Telavive a beira-mar, com muitos mais hotéis e menos implicações político-religiosas?
Portugal 😂
ResponderEliminarJerusalém!!
ResponderEliminarfreixo de espada-a-cinta! Pleeeeeeease
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