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[ESPECIAL] Recorde connosco alguns dos apresentadores mais marcantes da história do Festival Eurovisão

Na véspera de serem conhecidos, oficialmente, os apresentadores do Festival Eurovisão 2018, o ESCPORTUGAL convida-o a recordar alguns dos apresentadores mais marcantes da história do Festival Eurovisão. 


Em 62 edições do Festival Eurovisão, 97 apresentadores diferentes foram os responsáveis pela condução do certame, chegando a largas dezenas de milhões de pessoas durante a transmissão do programa. Sabia que, em apenas 2 edições, não estiveram mulheres a apresentar o concurso? E que Katia Boyle é a recordista de apresentações (4)? E que três apresentadores cantaram no Festival Eurovisão depois de terem participado?

O ESCPORTUGAL convida-o a conhecer um pouco melhor os apresentadores do Festival Eurovisão, na véspera do anúncio oficial dos apresentadores da edição de 2018! Descubra tudo, de seguida:

Lohengrin Filipello, profissional da televisão helvética, foi o escolhido para apresentar a primeira edição do Festival Eurovisão, realizada em 1956 em Lugano, Suíça. Até 1978, Lohengrin foi o único apresentador masculino do certame, tendo sido, até 2017, o único homem que apresentou o Festival Eurovisão sem a companhia de uma apresentadora. 


Responsável pela apresentação do Festival Eurovisão de 1960, 1963, 1968 e 1974, Katie Boyle é considerada"a rainha da apresentação" do concurso. Em 1963, a apresentadora lidou com uma das maiores polémicas em torno da votação no certame: depois de não ter usado o procedimento correto da votação, Katie Boyle pediu ao porta-voz da Noruega que voltasse a apresentar os votos corretamente, tendo Roald Øyen pedido para votar no final dos restantes países. Quando a ligação foi restabelecida, os votos da Noruega foram misteriosamente alterados, dando a vitória à Dinamarca e colocando a Suíça na segunda posição.

Jacqueline Joubert, apresentadora do Festival Eurovisão 1961, foi a primeira responsável pela condução simultânea do certame internacional e da final nacional do respetivo país. A apresentação teve o auxílio de Marcelle Cravenne na condução da final nacional, sendo que apresentou, a solo, a emissão eurovisiva diretamente de Cannes. Karin Falck (1975), Terry Wogan e Ulrika Jonsson (1998) e, mais recentemente, Mirjam Weichselbraun, em 2015, foram apresentadores do Festival Eurovisão, depois de terem, no mesmo ano, apresentado a final nacional dos respetivos países.


Num dos livros mais famosos sobre o evento, o The Eurovision Song Contest: The Official History, John Kennedy O'Connor escreveu que Katie Boyle foi obrigada a apresentar o Festival Eurovisão de 1974 sem roupa interior: "segundos antes de subir ao palco, o produtor correu e disse que a roupa interior da apresentadora estava saliente no vestido de cetim rosa-salmão e, simplesmente, obrigou-a a retirar a roupa interior". Contudo, esta história nunca foi confirmada pela apresentadora...


Corry Brokken, representante da Holanda em 1956, 1957 e 1958, foi a primeira ex-intérprete do concurso e a primeira vencedora a ser escolhida para conduzir a apresentação do Festival Eurovisão. Isso aconteceu em 1976. Toto Cutugno (1991), Marie Naumova (2003), Eldar Gasimov (2012) e Mans Zelmerlöw (2015) apresentaram o Festival Eurovisão no ano seguinte às suas vitórias, enquanto Gigliola Cinquetti, vencedora em 1964, apresentou o concurso de 1991.


A edição do Festival Eurovisão de 1976 foi a primeira que contou com um apresentor da green room. Hans Van Willingenburg foi o responsável pelas emissões da sala dos artistas, algo que voltou a acontecer na edição de 1980. Posteriormente, o cargo apenas voltou a ser utilizado em 2002, tendo sido sucessivamente utilizado entre 2002 e 2009, bem como em 2013, 2015 e 2017. Sertab Erener, em 2004, Ruslana, em 2005, Eric Saade, em 2013, e Conchita Wurst, em 2015, foram alguns dos ex-intérpretes do concurso que tiveram o cargo de apresentador da green room.

Denise Fabre e Léon Zitrone, apresentadores do Festival Eurovisão de 1978, foram a primeira dupla a apresentar o concurso, tendo os dois acumulado funções como comentadores da transmissão francesa. Apesar de a edição de 1979 também ter sido apresentada por uma dupla, até 1987, todas as conduções do certame foram entregues a apenas uma pessoa. Contudo, após 1987, apenas três edições foram entregues a uma só personalidade: a última foi Petra Mede, em 2013.


Ywardena Arazi, apresentadora do certame de 1979, foi a primeira cantora a regressar ao concurso depois da apresentação, tendo sido a representante de Israel em 1976 e em 1988. Mais recentemente, Sakis Rouvas, apresentador do concurso de 2006, regressou ao concurso em 2009, tendo também participado em 2004, bem como Željko Joksimović, representante da Sérvia e Montenegro em 2004 e da Sérvia em 2012 e apresentador da edição de 2008. 


Vice-campeã do Festival Eurovisão de 1966, a cantora Lill Lindfors foi escolhida para apresentar o Festival Eurovisão de 1985, sediado em Gotemburgo. A prestação de Lill Lindfors ficou eternizada por um suposto acidente com o guarda-roupa, com a apresentadora a ter ficado com a saia presa no cenário, ficando em roupa interior perante a Europa inteira: contudo, tudo não passou de um acidente previamente ensaiado, tendo Lill rapidamente recomposto o guarda-roupa. Anos mais tarde, Johny Kennedy O'Connor revelou que a EBU/UER não foi informada sobre esse momento, tendo os responsáveis do evento "ficado bastante insatisfeitos com a situação" que continua a ser um dos momentos mais emblemáticos da história do certame.


Em 1990, na edição sediada em Zagreb, o Festival Eurovisão ficou marcado... por uma demissão da dupla de apresentadores. Helga Vlahović Brnobić e Oliver Mlakar, na altura com 45 e 54 anos de idade, respetivamente, foram alvo de duras críticas da imprensa jugoslava durante a semana de ensaios devido à sua idade, levando a que a dupla colocasse o lugar à disposição. Rene Medvešek e Dubravka Marković foram notificados para substituir a dupla sendo que, depois de diversos encontros com a emissora anfitriã, a dupla inicial aceitou regressar à apresentação do concurso.


Sediado em Roma, o Festival Eurovisão de 1991 foi apresentado por Gigliola Cinquetti e Toto Cutugno, vencedores do certame em 1964 e 1990, respetivamente. Contudo, a dupla ficou conhecida... pelas dificuldades na pronúncia dos temas a concurso. Durante a votação do certame, que culminou num empate entre as candidaturas de Suécia e França, além de dizer os votos em inglês e francês, línguas oficiais da EBU/UER, a dupla apresentou também os votos em italiano.

Em 1998, o Festival Eurovisão foi organizado pela oitava (e última) vez em território britânico, tendo a condução sido entregue, pela primeira vez, a uma dupla: Terry Wogan, um dos maiores rostos da história da BBC, e Ulrika Jonsson foram os "escolhidos" da BBC...  Anos depois do certame, Ulrika revelou que se ofereceu para apresentar o concurso: "Eu estava em reuniões na BBC para outro trabalho e quando soube disso... e então implorei para ficar com o lugar ao lado do Sir Terry Wogan, um dos melhores apresentadores do Mundo". 


Ulrika Jonsson foi mesmo a protagonista de um dos momentos virais da história do concurso: durante a votação da Holanda, a cantora Conny Vandenbos recordou a sua passagem pelo certame, em 1965, tendo a apresentadora afirmado que tal aconteceu "há muito tempo", o que provocou alguns segundos de risos do público presente. Por outro lado, Terry Wogan foi também o comentador da BBC desta edição, tendo passado a maioria do espectáculo "a correr do palco para os bastidores para fazer os comentários na rádio e apresentar o concurso", revelou o próprio.


Em 1999, Dafna Dekel, Sigal Shachmon e Yigal Ravid, escolhidos pela emissora israelita IBA, foram o primeiro trio responsável pela condução do Festival Eurovisão. Posteriormente, apenas as edições de 2010, 2011, 2012, 2014 e 2017 foram apresentadas por um trio.


Pela primeira (e única) vez na história da competição, o Festival Eurovisão 2009 contou com quatro apresentadores, divididos em duas duplas. Natalia Vodianova e Andrey Malahov foram os apresentadores das duas semifinais em Moscovo, enquanto Ivan Urgant e Alsou Abramova foram os escolhidos para apresentar a Grande Final do concurso.

Em Estocolmo, a condução esteve a cargo de Petra Mede, apresentadora da edição de 2013, e de Mans Zelmerlöw, vencedor da edição anterior. A dupla protagonizou diversos momentos musicais ao longo dos três espectáculos, sendo que Love Love Peace Peace tornou-se um dos momentos virais da edição de 2016, sendo considerado por muitos como um dos melhores interval acts da história do certame.



E em 2018? 

Apesar do anúncio oficial apenas decorrer amanhã, 8 de janeiro, um site nacional avançou que a apresentação do Festival Eurovisão 2018 estará entregue a quatro apresentadores: Catarina Furtado, Daniela Ruah, Filomena Cautela e Sílvia Alberto, tal como poderá recordar AQUI

A confirmar-se a notícia, as três apresentadoras do Festival da Canção 2017 estarão na condução do Festival Eurovisão 2018, sendo que Catarina Furtado poderá juntar-se à lista de apresentadores do Festival Eurovisão que apresentaram a final nacional do país no mesmo ano, tendo em conta que foi apontada à condução no Festival da Canção 2018 (AQUI). Além disso, Daniela Ruah, protagonista da série americana NCIS: Los Angeles, seguirá os passos de Pilou Asbæk, apresentador da edição de 2014, que é um dos protagonistas da série americana Game of Thrones. Quem gostaria de ver a Agente Especial Kensi Blye no Festival Eurovisão 2018?


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Fonte:ESCPortugal/Eurovision.tv / Imagem: Google / Vídeo: Youtube
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  1. Anónimo17:13

    O Mans Zelmerlow de camisa aberta esta só assim qualquer coisa... Quem diria que debaixo das roupas esconde aquele cabedal 😁

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    1. Ticarv19:48

      Acho que ninguém tinha dúvidas da boa forma do mans até porque apareceu praticamente nu numa alusão a música do lobo desse ano lol

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  2. Anónimo20:41

    Adorei o artigo! Muito bom trabalho Escportugal, gosto muito de saber destes factos

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  3. Anónimo13:16

    Ao longo de 62 edições do ESC, o modo de fazer televisão foi alterando, por esse motivo não vou dizer qual o melhor apresentador de todos os tempos, uma vez que não faz qualquer sentido. Concentro-me nas últimas 5 edições e aí a minha opção (e a da maioria dos europeus!) vai para 2016. Ao contrário do ESC/EBU, o modo de fazer televisão (FC) mantém-se, o que o torna soporífero. Dos maiores profissionais da RTP com perfil para apresentar o maior certame de música da Europa, a minha escolha recai na Filomena Cautela e no Herman José para a Final (nas semis poderão ser os mesmos ou outros).

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