A confirmação de Julia Samoylova como representante da Rússia em Lisboa poderá colocar em risco a participação da Ucrânia no Festival Eurovisão 2018.
A novela entre a Rússia e a Ucrânia no Festival Eurovisão está longe de terminar. Depois da retirada da Rússia da lista de participantes da edição de 2017 devido à proibição de entrada no país pelo governo ucraniano à cantora Julia Samoylova, a participação da Ucrânia no Festival Eurovisão 2018 poderá estar em risco com a escolha da cantora para a representação russa em Lisboa.
Segundo a lei ucraniana, os artistas da lista negra, lista que contempla os artistas que tomaram posições pró-russas no conflito entre os dois países, não poderão ter "tempo de antena" nas emissoras nacionais. Julia Samoylova está nesta listagem de artistas proibidos por ter dado um concerto na Crimeia, território disputado entre a Ucrânia e a Rússia, em 2014, sem autorização do governo de Kiev, o que se traduziu numa proibição de entrar em território ucraniano durante três anos. Contudo, a 9 de maio de 2017, a cantora voltou a atuar em Sevastopol, maior cidade da península.
Até ao momento, a emissora ucraniana ainda não reagiu à confirmação de Julia Samoylova como representante da Rússia. No entanto, em caso de recusa a transmitir a atuação da Rússia no Festival Eurovisão 2018, o país poderá ser expulso da competição, tendo em conta que as regras da EBU/UER obrigam à transmissão, ininterrupta, de todas as atuações concorrentes.
Um caso semelhante aconteceu em 2005, entre o Líbano e Israel: o Líbano, país que faria a sua estreia em Kiev, abandonou a lista oficial de participantes depois de ter falhado as garantias de que a atuação de Israel seria transmitida pela emissora nacional Tele-Liban, tendo em conta que a lei do país proíbe a transmissão de qualquer conteúdo israelita nas redes de televisão estatais. A retirada do país fora do prazo fez com que a emissora perdesse o montante correspondente à taxa de participação e ficou proibida de participar durante três anos: no entanto, o Líbano nunca mais voltou a tentar participar no concurso.
Até ao momento, a emissora ucraniana ainda não reagiu à confirmação de Julia Samoylova como representante da Rússia. No entanto, em caso de recusa a transmitir a atuação da Rússia no Festival Eurovisão 2018, o país poderá ser expulso da competição, tendo em conta que as regras da EBU/UER obrigam à transmissão, ininterrupta, de todas as atuações concorrentes.
Um caso semelhante aconteceu em 2005, entre o Líbano e Israel: o Líbano, país que faria a sua estreia em Kiev, abandonou a lista oficial de participantes depois de ter falhado as garantias de que a atuação de Israel seria transmitida pela emissora nacional Tele-Liban, tendo em conta que a lei do país proíbe a transmissão de qualquer conteúdo israelita nas redes de televisão estatais. A retirada do país fora do prazo fez com que a emissora perdesse o montante correspondente à taxa de participação e ficou proibida de participar durante três anos: no entanto, o Líbano nunca mais voltou a tentar participar no concurso.
Fonte: wiwiblogs/ESCxtra/Escdaily / Imagem: Google / Vídeo: Youtube
O ESC mantém_se firme na regras e bem. Espero vê-los na Eurovisão sem qualquer conflito.
ResponderEliminarPois descansa, que conflito vai haver de certezinha absoluta. E Portugal vai ficar no meio do conflito dos dois países (Rússia e Ucrânia), por ser o país anfitrião do Esc.
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