Estreante em 1990, a OGAE Portugal participou em 22 edições da OGAE Second Chance, contando com duas classificações no pódio da competição e outras quatro no top10. Recorde connosco as diversas participações da associação portuguesa no concurso virtual.
Realizado pela primeira vez em 1987, o OGAE Second Chance contou, na edição inaugural, com apenas quatro países participantes (Noruega, Holanda, Reino Unido e Suécia), sendo a única edição em que cada países participante submeteu duas candidaturas. Desde então, o concurso virtual realizou-se todos os anos com os diversos países participantes a submeter uma das canções não-vencedoras das suas finais nacionais para o Festival Eurovisão. Portugal, representado pela OGAE Portugal, fez-se representar em 22 edições, tendo estreado em 1990 e falhando 7 edições.
Tal como no Festival Eurovisão, Portugal estreou-se no último lugar da classificação
Pela primeira vez a concurso no OGAE Second Chance de 1990, a OGAE Portugal elegeu o grupo Os Helena e o tema "Ele É Um Playboy", quintos classificados no Festival da Canção, para o concurso virtual. Contudo, a classificação obtida fez lembrar a estreia de Portugal no Festival Eurovisão: o grupo apenas conquistou 29 pontos, terminando em 13.º lugar (ex-aequo com a Grécia), numa edição ganha pela Suécia, representada por Carola, vencedora do Festival Eurovisão... do ano seguinte.
Pedro Miguéis conquistou duas das melhores marcas no concurso, em anos consecutivos
Depois de três lugares na cauda da classificação (13.º em 1990 e 1991 e 21.º em 1993, sendo que, em 1992, Portugal não se fez representar no concurso), a OGAE Portugal conquistou duas colocações no top10 pelo mesmo cantor: Pedro Miguéis, vice-campeão do Festival da Canção de 1994, com 'Todos Nós Alguma Vez', conquistou o 6.º lugar com 78 pontos. No ano seguinte, com apenas nove países participantes, o cantor voltou a ser escolhido, desta vez com 'Ainda É Tempo', terminando na 4.ª posição com 82 pontos, a melhor marca da associação portuguesa até 2010.
Entre 1996 e 1999, a OGAE Portugal nunca superou o 11.º lugar
No ano em que Portugal conquistara a melhor marca no Festival Eurovisão até então, em 1996, a OGAE Portugal não foi além do 15.º lugar no OGAE Second Chance, representada por Bárbara Reis e 'A Minha Ilha'. A marca seria repetida no ano seguinte com Raquel Alão e "Quando Eu te Beijo", numa edição em que apenas participaram 17 associações. Em 1998, Teresa Radamanto, vice-campeã do Festival da Canção, foi a escolhida da OGAE Portugal com "Só o Mar Ficou", terminando o concurso em 13.º lugar, marca superada no ano seguinte com Sofia Frões e 'Menina Alegria', também segunda classificada no Festival da Canção, que terminou em 11.º lugar.
OGAE Portugal fora do OGAE Second Chance em 2000, 2002 e 2005
A não participação de Portugal no Festival Eurovisão em 2000 (algo que se viria a repetir em 2002, 2013 e 2016) colocou também a OGAE Portugal fora do OGAE Second Chance. De regresso, em 2001, o grupo Tribo Urbana, quinto classificado no Festival da Canção, conseguiu o 17.º lugar na competição com 'Poder Voar'. Fora da edição de 2002, Rita Guerra com 'Esses Dias Sem Fim" foram os representantes da OGAE Portugal no concurso de 2003, terminando em 13.º lugar. No ano seguinte, a escolha recaiu sobre Gonçalo Medeiros e 'Novo e Clássico' que terminaram no 11.º posto.
Crise de resultados com o regresso do Festival da Canção
Depois da seleção interna de 2005, a OGAE Portugal regressou ao concurso em 2006, fazendo-se representar por Vânia Oliveira e "Sei Quem Sou", segunda classificada no regresso do Festival da Canção: contudo, a candidatura não foi além do 12.º posto com apenas 38 pontos. No ano seguinte, o grupo TribUrbana e "Dá-me a Lua" foram os escolhidos, terminando o concurso em 20.º (e último) lugar com apenas 3 pontos, todos oriundos da OGAE Malta. O 20.º lugar foi repetido em 2008 pelo grupo 'Não Sejas Francesa', entre 21 países, recebendo apenas 6 pontos. Quarta classificada no Festival da Canção 2009, Filipa Batista foi a escolhida pela OGAE Portugal para o concurso de 2009 conquistando o melhor resultado desde 1995: "O Teu Lugar" terminou em 10.º lugar com 49 pontos, entre 20 países.
Catarina Pereira disputa a vitória da competição internacional em 2010 e 2014
Favorita do público no Festival da Canção em 2010, Catarina Pereira foi a escolhida dos associados portugueses para o concurso internacional, conseguindo o melhor resultado de sempre da associação portuguesa: "Canta Por Mim" terminou em 3.º lugar com um total de 203 pontos, sendo a favorita das OGAEs de Andorra, Arménia, Croácia, Finlândia e Lituânia. Rui Andrade e Ricardo Soler foram os representantes da OGAE Portugal nos dois anos seguintes, conquistando o 11.º e o 13.º lugar, respetivamente. De regresso ao concurso, em 2014, numa edição organizada pela OGAE Espanha, vencedora da edição anterior por apenas 1 ponto de vantagem, a OGAE Portugal fez-se, novamente, representar por Catarina Pereira. Com "Mea Culpa', a jovem portuense regressou ao pódio da competição, terminando em 3.º lugar com 197 pontos.
Yola Dinis consegue o sexto top10 de Portugal e Pedro Gonçalves não escapa ao último lugar
Finalista do Festival da Canção 2015, Yola Dinis foi a escolhida para representar Portugal no OGAE Second Chance 2015 com 'Outra Vez Primavera', terminando a competição em 10.º lugar com 67 pontos, sendo a sexta ocasião em que a OGAE Portugal ocupou o top10 do concurso. Depois do interregno de 2016, a OGAE Portugal regressou ao concurso em 2017 com o único tema interpretado em inglês a concurso na Grande Final do Festival da Canção: "Don't Walk Away'. A escolha não agradou aos associados europeus, sendo que a candidatura terminou em último lugar na competição, juntamente com a Geórgia, com apenas 1 ponto, traduzindo-se na pior classificação de sempre da associação no concurso.
Favorita do público no Festival da Canção em 2010, Catarina Pereira foi a escolhida dos associados portugueses para o concurso internacional, conseguindo o melhor resultado de sempre da associação portuguesa: "Canta Por Mim" terminou em 3.º lugar com um total de 203 pontos, sendo a favorita das OGAEs de Andorra, Arménia, Croácia, Finlândia e Lituânia. Rui Andrade e Ricardo Soler foram os representantes da OGAE Portugal nos dois anos seguintes, conquistando o 11.º e o 13.º lugar, respetivamente. De regresso ao concurso, em 2014, numa edição organizada pela OGAE Espanha, vencedora da edição anterior por apenas 1 ponto de vantagem, a OGAE Portugal fez-se, novamente, representar por Catarina Pereira. Com "Mea Culpa', a jovem portuense regressou ao pódio da competição, terminando em 3.º lugar com 197 pontos.
Yola Dinis consegue o sexto top10 de Portugal e Pedro Gonçalves não escapa ao último lugar
Finalista do Festival da Canção 2015, Yola Dinis foi a escolhida para representar Portugal no OGAE Second Chance 2015 com 'Outra Vez Primavera', terminando a competição em 10.º lugar com 67 pontos, sendo a sexta ocasião em que a OGAE Portugal ocupou o top10 do concurso. Depois do interregno de 2016, a OGAE Portugal regressou ao concurso em 2017 com o único tema interpretado em inglês a concurso na Grande Final do Festival da Canção: "Don't Walk Away'. A escolha não agradou aos associados europeus, sendo que a candidatura terminou em último lugar na competição, juntamente com a Geórgia, com apenas 1 ponto, traduzindo-se na pior classificação de sempre da associação no concurso.
Recorde, de seguida, as classificações da OGAE Portugal no concurso:
1990: Os Helena - 'Ele é Um Playboy' - 29 pontos - 13.º lugar (14 países: último lugar)
1991: T&Gus - 'Bye Lili Bye' - 33 pontos - 13.º lugar (15 países)
1993: Paulo Brissos - 'No Dia Seguinte' - 25 pontos - 21º lugar (22 países)
1994: Pedro Miguéis - 'Todos Nós Alguma Vez' - 78 pontos - 6.º lugar (16 países)
1995: Pedro Miguéis - 'Ainda É Tempo' - 82 pontos - 4.º lugar (9 países)
1996: Bárbara Reis - 'A Minha Ilha' - 28 pontos - 15.º lugar (22 países)
1997: Raquel Alão - 'Quando Eu Te Beijo' - 19 pontos - 15.º lugar (17 países)
1998: Teresa Radamanto - 'Só o Mar Ficou' - 55 pontos - 13.º lugar (18 países)
1999: Sofia Frões - 'Menina Alegria' - 27 pontos - 11.º lugar (16 países)
2001: Tribo Urbana - 'Poder Voar' - 17 pontos - 17.º lugar (20 países)
2003: Rita Guerra - 'Esses Dias Sem Fim' - 28 pontos - 13.º lugar (20 países)
2004: Gonçalo Medeiros - 'Novo e Clássico' - 44 pontos - 11.º lugar (21 países)
2006: Vânia Oliveira - 'Sei Quem Sou (Portugal) - 38 pontos - 12.º lugar (19 países)
2007: TribUrbana - 'Dá-me a Lua' - 3 pontos - 20.º lugar (20 países: último lugar)
2008: Lisboa Não Sejas Francesa - 'Porto de Encontro' - 6 pontos - 20.º lugar (21 países)
2009: Filipa Baptista - 'O Teu Lugar' - 49 pontos - 10.º lugar (20 países)
2010: Catarina Pereira - 'Canta Por Mim' - 203 pontos - 3.º lugar (22 países)
2011: Rui Andrade - 'Em Nome do Amor' - 36 pontos - 11.º lugar (21 países)
2012: Ricardo Soler - 'Gratia Plena' - 35 pontos - 13.º lugar (19 países)
2014: Catarina Pereira - 'Mea Culpa' - 197 pontos - 3.º lugar (20 países)
2015: Yola Dinis - 'Outra Vez Primavera' - 67 pontos - 10.º lugar (18 países)
2017: Pedro Gonçalves - 'Don't Walk Away' - 1 ponto - 21.º lugar (22 países: último lugar)
2003: Rita Guerra - 'Esses Dias Sem Fim' - 28 pontos - 13.º lugar (20 países)
2004: Gonçalo Medeiros - 'Novo e Clássico' - 44 pontos - 11.º lugar (21 países)
2006: Vânia Oliveira - 'Sei Quem Sou (Portugal) - 38 pontos - 12.º lugar (19 países)
2007: TribUrbana - 'Dá-me a Lua' - 3 pontos - 20.º lugar (20 países: último lugar)
2008: Lisboa Não Sejas Francesa - 'Porto de Encontro' - 6 pontos - 20.º lugar (21 países)
2009: Filipa Baptista - 'O Teu Lugar' - 49 pontos - 10.º lugar (20 países)
2010: Catarina Pereira - 'Canta Por Mim' - 203 pontos - 3.º lugar (22 países)
2011: Rui Andrade - 'Em Nome do Amor' - 36 pontos - 11.º lugar (21 países)
2012: Ricardo Soler - 'Gratia Plena' - 35 pontos - 13.º lugar (19 países)
2014: Catarina Pereira - 'Mea Culpa' - 197 pontos - 3.º lugar (20 países)
2015: Yola Dinis - 'Outra Vez Primavera' - 67 pontos - 10.º lugar (18 países)
2017: Pedro Gonçalves - 'Don't Walk Away' - 1 ponto - 21.º lugar (22 países: último lugar)
Fonte: WIKI30/ESCPortugal / Imagem: ESCPortugal / Vídeo: YOUTUBE
A Catarina Pereira é a cantora mais injustiçada de sempre do FC. "Canta por mim" é das melhores músicas que já passaram no FC, se não mesmo a melhor! Acredito que iríamos conseguir um bom lugar se ela fosse à Eurovisão em 2010, e que em 2014 conseguíamos um lugar na final!
ResponderEliminarLololol
EliminarLooool mesmo
Eliminaro problema é que em 2010 a Catarina Pereira foi engolida pela voz da Filipa Azevedo...
Eliminare em 2014 perdeu no televoto...
A OGAE nunca soube escolher os seus representantes... pena que não representem a totalidade dos fãs portugueses
ResponderEliminarEu não sou associado, mas essa questão é simplesmente resolvida com a inscrição de todos na OGAE assim todos nós podemos votar e dar opinião
EliminarSe fosse uma associacao aberta e inclusiva a todos os fãs do ESC...mas nao sao. Basta ir ao site deles, nem as coisas que organizam divulgam
EliminarEstao a dar importância demais a um simples jogo da net. Com a desvantagem deste ter poucos votantes
ResponderEliminarEu acho que acabamos por pagar neste concurso a vitória do Salvador (Que não agradou a uma parte dos fans, azar o deles xD) a música do Pedro não era de longe uma das piores neste concurso, e os tempos vão passando mas os fans querem e música Shlager e Pimba isso é certo
ResponderEliminarquando saem os resultados do "A escolha é sua V"?
ResponderEliminarConcordei com a maioria das escolhas
ResponderEliminarTento não ter um discurso bota abaixo... mas recordo que em relação a esta escolha eu fiz um comentário... nele disse que o resultado seria diametralmente oposto ao do Salvador...
ResponderEliminarÉ importante referir que estas escolhas, refletem apenas o gosto de uma pequena minoria dos eurofãs portugueses, a forma pouco clara dessas escolhas, são sempre aceitáveis visto a OGAE nãi constituir um grupo de referência ou mesmo de serviço público... sendo uma iniciativa privada de um grupo... os resultados estão no entanto em vista, sendo que são apenas pouco melhores do que as nossas representações oficiais.
Mas este discurso da musica eurovisiva, da necessidade de cantar em inglês, de se seguir o mainstream... prova-se que tem de ser reavaliado com as vitórias da Jamala e do Salvador... uma porque os favoritos do público e dos júris nacionais não alcançaram a vitória, mas sim a segunda... já no segundo caso, foi claramente preferido o mesmo vencedor em ambas as votações. Curiosidade, em ambos os casos eram consideradas candidaturas fora do mainstream ou do estilo "eurovisivo"...
Conclusão, perde assim força tudo o que se lê em comentários dos eurofãs fanáticos... que não representam que uma pequeníssima porção dos telespectadores ou dos votantes na Grande Final o ESC... portanto estas competições paralelas ao Eurofestival têm um valor relativo para a grande maioria do público, eu diria mesmo residual.
Eu não me sinto representado nestas competições, porque apenas meia dúzia de pessoas tiveram voz ativa na escolha, não foi esta submetida a uma votação pública (na internet por exemplo) que lhe desse força de representante dos internautas eurofãs... portanto este foi o representante de uma dezena de pessoas na OGAE 2ª oportunidade.
E uma vez mais deu razão a quem escolheu o Salvador... que nas votações das OGAE's quedou-se por um modesto 6º lugar, tendo recebido apenas os 12 pontos da OGAE italiana... e no final as votações do jurí e do televotos italianos não ultrapassaram no seu conjunto esses 12 pontos...
Opiniões são opiniões e devem ser respeitadas, mesmo a de uma pequena minoria como o é a das OGAE's... Abraço.