Cantora, compositora, multi-instrumentista e letrista, Rita Redshoes apresentou na noite passada o seu 4.º álbum de originais “Her”. O ESCPORTUGAL esteve em Estarreja.
"Her" é o quarto álbum de originais de Rita Redshoes e foi gravado em Berlim, com produção de Victor Van Vugt. O disco assinala ainda a estreia de Rita Redshoes na escrita e interpretação de canções em português, “ousadia” que repetiu no Festival da Canção de 2017 quando decidiu escrever e compor para a voz de Deolinda Kinzimba. "Her" junta-se aos álbuns "Life is a second of love" (2014), "Lights & Darks" (2010) e "Golden Era" (2008). “Her“ é “um disco intimista que explora as várias facetas do sexo feminino”, nas palavras da própria.
No concerto de ontem em Estarreja, perante um teatro municipal com uma boa moldura humana, Rita trouxe um quarteto de cordas, com dois violinos, viola e violoncelo, e dois outros músicos no baixo e na bateria. Com esta formação, ouvimos as canções de “Her”, bem como temas dos álbuns anteriores com novos arranjos. Podemos concluir que, se dúvidas houvesse, a veia do feminismo salta à vista, ao mesmo tempo que a música amadureceu.
Foi com uma intro de cordas que Rita Redshoes entra em palco, de imediato saudada por uma enorme salva de palmas. Dirige-se para o piano, que se encontra à esquerda, e eis que surgem os primeiros sons de “Take me into the moon”, a segunda faixa de “Her”. Segue-se, ainda ao piano, “Any other choice” e Life is huge”. Ao 4.º tema, as cores do palco passam dos negros para os encarnados e azuis e eis que a artista salta do piano para o centro onde, agora com guitarra, faz-nos recordar um tema do 1.º álbum “Broken Bond”. Notou-se que o público conhecia mais os temas dos álbuns anteriores, como “The Beginning song” ou “Choose love”, mas os maiores aplausos foram para aqueles que foram cantados em português, “Mulher”, "Vestido" e sobretudo “Fé na vida”.
Dos temas mais introspetivos, Rita tira os sapatos negros e vibra com “Women, snake”, acompanhada de forma fantástica pelo solo de cordas de Valter Freitas. O público aquecia ao som e ao ritmo da artista. Ao vivo, as canções ganhavam outra dimensão.
Foi com uma intro de cordas que Rita Redshoes entra em palco, de imediato saudada por uma enorme salva de palmas. Dirige-se para o piano, que se encontra à esquerda, e eis que surgem os primeiros sons de “Take me into the moon”, a segunda faixa de “Her”. Segue-se, ainda ao piano, “Any other choice” e Life is huge”. Ao 4.º tema, as cores do palco passam dos negros para os encarnados e azuis e eis que a artista salta do piano para o centro onde, agora com guitarra, faz-nos recordar um tema do 1.º álbum “Broken Bond”. Notou-se que o público conhecia mais os temas dos álbuns anteriores, como “The Beginning song” ou “Choose love”, mas os maiores aplausos foram para aqueles que foram cantados em português, “Mulher”, "Vestido" e sobretudo “Fé na vida”.
Dos temas mais introspetivos, Rita tira os sapatos negros e vibra com “Women, snake”, acompanhada de forma fantástica pelo solo de cordas de Valter Freitas. O público aquecia ao som e ao ritmo da artista. Ao vivo, as canções ganhavam outra dimensão.
Até ao final dos 90 minutos do concerto, Rita vai “saltitando” entre o piano e a guitarra, mas sempre cantando com garra e ousadia, ora acompanhada pelo quarteto de cordas mais clássico, ora pelo baixo e percussão. Houve espaço também para ouvirmos os solos dos músicos, como no momento em que Rita os apresentou um a um.
De Nina Simone trouxe ao palco de Estarreja o tema “Ain’t Got”. Com este grande êxito da cantora norte-americana, sentimos crescer Rita, na emoção e na sensibilidade. Foi uma excelente interpretação e o público reagiu de forma positiva.
Momento insólito da noite: no final do concerto, eis que as luzes se apagam e o baterista cai em pleno palco. Nada de grave, mas motivo para que Rita tivesse um ataque de riso. “Só me rio com as desgraças”, disse a cantora, sem conseguir parar de rir! De gargalhada em gargalhada, o público também é contagiado. A situação prolongou-se durante largos minutos, fazendo com que Rita tivesse que beber água, "enxaguar" as lágrimas e muita dificuldade em cantar e tocar ao piano “Fé na vida”. “Foi um dos concertos mais divertidos da digressão”, disse aquando da assinatura de autógrafos no foyer do teatro logo após o fecho do concerto.
De Nina Simone trouxe ao palco de Estarreja o tema “Ain’t Got”. Com este grande êxito da cantora norte-americana, sentimos crescer Rita, na emoção e na sensibilidade. Foi uma excelente interpretação e o público reagiu de forma positiva.
Momento insólito da noite: no final do concerto, eis que as luzes se apagam e o baterista cai em pleno palco. Nada de grave, mas motivo para que Rita tivesse um ataque de riso. “Só me rio com as desgraças”, disse a cantora, sem conseguir parar de rir! De gargalhada em gargalhada, o público também é contagiado. A situação prolongou-se durante largos minutos, fazendo com que Rita tivesse que beber água, "enxaguar" as lágrimas e muita dificuldade em cantar e tocar ao piano “Fé na vida”. “Foi um dos concertos mais divertidos da digressão”, disse aquando da assinatura de autógrafos no foyer do teatro logo após o fecho do concerto.
Alinhamento:
1. Take me to the moon
2. Any other choice
3. Life is huge
4. Broken Bond
5. The Beginning song
6. Your waltz
7. Ain’t got (de Nina Simone)
8. Mulher
9. In a while
10. Choose love
11. Hell, I’m in love
12. Women, snake
13. Captain of my soul
14. Hey tom
15. Fé na vida
16. Wake up, Goodbye
17. Dream on girl
18. Minimal sounds
19. Vestido
A digressão de “Her” continua, com espetáculos agendados para São Miguel, nos Açores, a 30 de setembro, Barreiro a 14 de outubro, e Leiria a 23 de novembro.
Adoro a Rita Redshoes, desiludiu-me um pouco no FC mas mesmo assim levou qualidade.
ResponderEliminarEspero poder ve-la ao vivo na zona de Lisboa
A rita é das melhors cantoras portuguesas
ResponderEliminarThat is reallt an great web
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