A RTP anunciou hoje os jurados que votarão nas semifinais do Festival da Canção. O ESCPORTUGAL apresenta-lhe, de seguida, uma pequena biografia de cada um deles.
Um grupo de 9 jurados será responsável por 50% da votação nas semifinais do Festival da Canção 2017. Os nomes foram anunciados hoje, pela emissora pública portuguesa, em conferência de imprensa (AQUI). Júlio Isidro é o presidente do júri e faz-se acompanhar de Ramon Galarza, Tozé Brito, Gabriela Schaaf, Dora, Nuno Markl, Inês Lopes Gonçalves, João Carlos Callixto e Inês Meneses.
Comecemos pelo presidente do júri, que dispensa introduções. Júlio Isidro é um dos mais conhecidos apresentadores portugueses tendo-se estreado na RTP com apenas 15 anos. A 16 de janeiro de 1960 co-apresentou o Programa Juvenil com Lídia Franco, marcando a sua estreia na televisão. Foi responsável pelo lançamento de muitos artistas portugueses, aos quais dava a oportunidade de atuarem nos programas por si apresentados. Atualmente é uma das caras da RTP Memória apresentando o programa Inesquecível e colaborando no Tráz P'rá Frente. Apresentou o Festival da Canção em 1991 e em 2015.
Ramon Galarza iniciou a sua formação musical aos 7 anos de idade e iniciou a carreira em 1976. Dez anos depois, em 1986, criou a TCHATCHATCHA, empresa de produções musicais com estúdios próprios de gravação. Colaborou com vários artistas ao longo dos anos e trabalhou para vários programas de televisão. Como produtor musical, recebeu seis discos de platina, doze de ouro e dezasseis de prata. Esteve envolvido em todos os Festivais da Canção dos últimos anos e, em 2015, foi um dos comentadores enviados pela RTP para Viena.
Tozé Brito é um cantor, letrista e compositor português. Foi executivo das editoras Universal Music Portugal e BMG. Presentemente é director e administrador da Sociedade Portuguesa de Autores. Formou o seu primeiro grupo aos 14 anos de idade. A solo lança, em 1972, o EP "Liberdade" e participa no Festival da Canção desse ano com "Se Quiseres Ouvir Cantar". Em 1978 vence o Festival, inserido no grupo Gemini. Volta, logo no ano a seguir ao certame português com o tema Novo Canto Português. Em 1982 e em 1985 é o compositor dos temas vencedores do FdC desses anos, Penso em Ti (Eu Sei) e Bem Bom, respetivamente.
Gabriela Schaaf é uma cantora luso-suíça, nascida na Suíça, filha de pai suíço e mãe italiana que foi viver para Portugal, mais exactamente para a cidade do Porto, em 1971. Ainda estudava no Colégio Alemão, quando encontrou o maestro José Calvário a quem lhe revelou o seu grande sonho em ser cantora. Depois de ter realizado audições, foi seleccionada para gravar três temas do álbum Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos do grupo Banda do Casaco. Em 1978, obteve grande sucesso, graças ao tema "Põe os Teus Braços à Volta de Mim" e no ano seguinte ficou em segundo lugar no Festival da Canção com a canção "Eu só quero". Em 1986 volta ao com a canção "Cinza e Mel". Em 1988, partiu para Zurique, onde vive na actualidade.
Dora deu-se a conhecer ao grande público em 1986, quando venceu o Festival da Canção com o tema Não Sejas Mau P'ra Mim. Colabora com os Onda Choc e em Março de 1988 que ganha o 1º Prémio Nacional de Música, com o tema "Déjà Vu". Este tema foi apurado para a final do Festival da Canção desse ano, no entanto o tema escolhido para concorrer ao Festival da Eurovisão foi "Voltarei". Em 1990 participa no Festival da OTI, realizado em Las Vegas, com a canção "Quero Acordar". Em 2013 foi a protagonista da edição de fevereiro da revista Playboy. No interior da publicação, a cantora mostra o seu lado mais ousado e surge em várias fotografias em nu integral.
Nuno Markl é humorista, escritor, radialista, apresentador de televisão, cartunista, dobrador e argumentista. Na rádio, começou a ser conhecido em 1993 pela radionovela humorística "A Saga de Abílio que caiu da cerejeira", tendo alcançado grande sucesso poucos anos depois com a rubrica de notícias bizarras O Homem que Mordeu o Cão, que deu origem a três livros, um programa de televisão e um espetáculo ao vivo com digressão nacional. Na televisão, trabalhou como autor na agência criativa Produções Fictícias desde 1995, tendo participado igualmente como ator na série cómica Os Contemporâneos. Como autor e apresentador, participou em diversos programas na RTP, SIC Radical e Canal Q, sendo um dos apresentadores do talk-show 5 para a Meia-Noite na RTP.
Inês Lopes Gonçalves é uma das vozes mais conhecidas da Antena 3 e apresentadora do programa Traz Prá Frente, na RTP Memória. Já escreveu para a Sábado e para o Expresso e trabalhou durante vários meses no humorístico Canal Q.
João Carlos Callixto é apaixonado pela música portuguesa e escreve habitualmente sobre o período do advento do vinil no nosso país, em meados dos anos 50, e o denominado boom do rock português, em inícios dos anos 80. Em 2005, publicou o livro Na Terra dos Sonhos, uma recolha da obra poética de Jorge Palma, complementada pela discografia detalhada deste músico, e em 2013 escreveu textos para o livro Portugal Eléctrico, uma história ilustrada das primeiras décadas do rock em Portugal. Colaborador de diversas editoras musicais, tem coordenado e/ou escrito as notas para reedições de vários discos portugueses. Actualmente, é autor do programa de música “Passado ao Presente”, transmitido semanalmente na RDP Internacional.
Inês Meneses trabalha na Antena 1 onde apresenta, todos os dias, O Amor É. Também é possível ouvi-la na Antena 3 com Pedro Boucherie Mendes (Pedro&Inês), “rindo da actualidade…”. Está na Radar (Lisboa 97.8 fm), diariamente e no programa de entrevistas Fala com Ela.
Medo... :/
ResponderEliminarTo Zé Brito e Ramon Galarza neste lote é de rir...os contributos (ou a falta deles!) que eles têm dado aos Festivais dos últimos anos devia ser o suficiente para a RTP trazer sangue novo à lista do juri e dispensar estes senhores...
ResponderEliminarEu ainda não consegui perceber a escolha destes jurados... Não mesmo... Mas uma coisa é certa, isto vai correr mal.
ResponderEliminarJúri pouco representativo a nível etário e musical, o que vale é que só conta para a semifinal... Também quero que a RTP divulgue as pessoas que fazem parte dos júris distritais da final
ResponderEliminarIndependentemente de tudo, nunca ou quase nunca é positivo ter 100% televoto...e vamos sentir isso na pele ainda este ano, quando a popularidade dos artistas se sobrepoe à qualidade musical...
EliminarPéssimo. Péssimo. Péssimo. Tudo mau. Falta neste artigo corrigir os verbos, em vez de usar o presente deveriam usar o passado. Porque muitos destes foram compositores, foram cantoras, foram produtores... já não são mais.
ResponderEliminarPéssimo. Péssimo. Péssimo. Tudo mau. Falta neste artigo corrigir os verbos, em vez de usar o presente deveriam usar o passado. Porque muitos destes foram compositores, foram cantoras, foram produtores... já não são mais.
ResponderEliminar:-b
EliminarNem devem saber o que é o Melodifestivalen da Suécia...
ResponderEliminarpor que carga de água é que deveriam saber?
EliminarSim, carga de agua e de vinho
EliminarPor uma razão muito simples meus caros: importa saber o que se passa fora do nosso cantinho, que tendências estão a surgir, que novos ritmos há, aprender com quem sabe fazer as coisas. Apenas isso...
EliminarRamon Galarza, Tozé Brito nao percebem nada sobre actual eurovision disto tenho a certeza... de musica o curriculo fala por eles... chocado por juris que nao veem a eurovision do principio ao fim... caricato
ResponderEliminarComo fa incondicional da Gabriela Chaff, acrescentaria a lista dos seus grandes exitos a cancao "homem muito braza"
ResponderEliminarA julgar por todos os comentários acima, todos mesmo, este FC 2017 vai acabar por ser a mesma peixeirada do costume...
ResponderEliminarQue horror... Por isso é que eu sou 100% contra o júri. Vai haver bosta, há sempre.
ResponderEliminarNão há jovens em Portugal... a RTP foi mais uma vez ao baú... e decidiu dar, mais uma vez, um 'job for the boys'... O Nuno Markl deve estar neste lote porque compôs aquela obra-prima para o Ricardo Soler em 2008, e tem realmente um gosto musical muito refinado!...
ResponderEliminarera interesante fazerem entervistas ao juri para perceber-mos o que sabem da eurovision de hoje. a maior parte deles não sabem nada do que é a eurovisao atual. não vêm e não gostam
ResponderEliminarPéssimo. Oa mais velhos estão desactualizados em relação ao festival que hoje se faz. Os mais novos são um público mais do NOs Alive que de festival. Não há ninguém que represente a atualidade musical portuguea ou internacional. Gabriela Schaff e Dora? Quando foram os seus últimos sucessos? Ramon Galarza e Tó Zé brito?, dispensam apresentações, pelos piores motivos? Inês Lopes Gonçalves, Nuno Markl, Inês Medeiros, alguma vez terão visto o ESC. Já vi entrevistas ou comentários jocosos dos três (e isto é verdade) a desdenharem o festival. Portanto, não percebo esta escolha. Quem eu escolheria?
ResponderEliminarMarisa Liz, Ana Bacalhau, Rui de Sá, Manuel Moura dos Santos, Luis Jardim, etc, gente mais contemporâea e que entende o que se faz cá e lá fora... Mas que sei eu, o Júlio Isidro e a Gabriela Schaff sabem de certeza mais...
Concordo inteiramente com o comentário, excepto na lista proposta. Quwm nos garante que esses também conhecem o ESC. O ESC tem tão pouca popularidade que escolher alguém que conheça e perceba do Festival era difícil. Mas escusavam de terem escolhido alguns tão fraquinhos...
EliminarRui Massena, queria eu dizer...
ResponderEliminarFaz falta uma painel de jurados tipo X-Factor ou Ídolos. Pessoas que sabem verdadeiramente de música. Recordo que foi o painel de jurados do X-factor que meteu o Rui Andrade no lugar...apontando-lhe todas as falhas que tem e que ainda não percebeu.
ResponderEliminarAdorava ver isso...
EliminarMas ele não acabou por ganhar a edição? Ainda hoje estou para entender como...
agora que falas nisso...o juri do factor x portugues seria perfeito.
EliminarA Sónia Tavares não poderia participar como elemento dos júris deste ano, é uma pena, não me importava que representasse a minha região.
Eliminarnão poderia porquê? só porque o Nuno Gonçalves é compositor?
Eliminarsó nao me agrada o ramon e o toze brito.
ResponderEliminarAqui reside um dos dois principais problemas do festival, o outro problema, ainda maior, é a escolha dos produtores que irão fazer as orquestrações dos temas. Curioso, um ou talvez dois deles estão nos jurados...
ResponderEliminarCunhas, isso sim. Já deu para ver que vai correr mais uma vez muito mal. Enfimmmm
ResponderEliminarA Leonor Andrade bem poderia também ser jurada... quem me dera terem-na escolhido!
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