Inês Sousa estava, há uma semana, longe de imaginar que iria participar no Festival da Canção. O destino fez com que hoje pudesse ser anunciada como a 16.ª participante do mítico concurso da RTP. Quem sabe se os últimos, neste caso a última, não será a primeira?
Poucos minutos depois da RTP anunciar Inês Sousa como a intérprete escolhida pelo músico Noiserv para defender a sua canção no Festival da Canção 2017, Inês Sousa estava em conversa com o ESCPORTUGAL, numa entrevista especialmente para os seus leitores. “Andava uma série de tempo a falar com os meus amigos que, este ano, o festival está muito diferente, falei dos compositores e artistas convidados, e eis que lhes contei que eu também faria parte integrante do mesmo! Fiquei muito contente e o meu circulo de amigos também!”
A participação de Inês no festival foi inesperada, devido a um acidente que impediu a cantora inicialmente prevista, Elisa Rodrigues, de participar (recorde artigo AQUI). “Senti-me pessimamente mal com o acidente da Elisa porque somos grandes amigas, penso que posso dizer que nos admiramos mutuamente. Desejo-lhe uma rápida recuperação”. Com esta baixa e perante a necessidade de Noiserv escolher uma nova intérprete, “sinto-me muito honrada de, perante milhares de excelentes cantoras que existem em Portugal, o Noiserv me ter escolhido a mim”, afirmou sem hesitar.
Inês iniciou os estudos musicais na Escola de Jazz do Hot Clube, licenciando-se depois pela Escola Superior de Música de Lisboa. Em paralelo teve aulas de canto particulares com a professora Lúcia Lemos. Hoje, para além de cantora do grupo Julie & The Carjackers e de estar a iniciar um novo projeto, é também professora de canto. Do seu curriculum faz parte a participação noutros trabalhos, como vocalista no disco “Wonderwheel” de André Fernandes, ou como cantora convidada no disco “Brisa” de Iago Fernández.
Se é mais conhecida como cantora de jazz, a canção para o Festival não é nada disto. Convidada a descrever o tema, Inês responde de forma curiosa: “A canção não é jazz… é Noiserv! (risos). Quem conhece e é fã do Noiserv, percebe bem o que estou a dizer e vai gostar de certeza, porque é a cara dele!” Para a nossa interlocutora é, por isso, “uma grande responsabilidade ter sido escolhida. Temos estéticas musicais parecidas, a forma como encaramos a música é similar… não irei destoar na interpretação que ele costuma fazer, a não ser pela óbvia diferença que tenho uma voz feminina (risos)” Apesar desta notória afinidade, Inês afirma que nunca tiveram oportunidade de trabalhar juntos. “Cruzamo-nos muitas vezes em festivais, temos bandas “irmãs”, mas nunca aconteceu trabalharmos juntos. Esta é uma feliz primeira vez (risos)”.
Se é mais conhecida como cantora de jazz, a canção para o Festival não é nada disto. Convidada a descrever o tema, Inês responde de forma curiosa: “A canção não é jazz… é Noiserv! (risos). Quem conhece e é fã do Noiserv, percebe bem o que estou a dizer e vai gostar de certeza, porque é a cara dele!” Para a nossa interlocutora é, por isso, “uma grande responsabilidade ter sido escolhida. Temos estéticas musicais parecidas, a forma como encaramos a música é similar… não irei destoar na interpretação que ele costuma fazer, a não ser pela óbvia diferença que tenho uma voz feminina (risos)” Apesar desta notória afinidade, Inês afirma que nunca tiveram oportunidade de trabalhar juntos. “Cruzamo-nos muitas vezes em festivais, temos bandas “irmãs”, mas nunca aconteceu trabalharmos juntos. Esta é uma feliz primeira vez (risos)”.
Grande parte do reportório de Inês é em inglês, mas para o festival vai cantar em português. “É verdade, canto quase sempre em inglês mas adoro cantar na nossa língua” Essa opção já tinha sido revelada pelo próprio Noiserv quando entrevistado pelo ESCPORTUGAL (recorde AQUI).
Recuperamos dois temas interpretados por Inês Sousa:
Do festival de outros tempos, Inês Sousa, 30 anos de idade, recorda-se de Lúcia Moniz em 1996 mas pouco mais. “O festival era um universo do qual nunca tinha pensado participar”, confessa. “O tipo de música que canto não tem a ver com as canções que têm ido ao festival, gostando ou não”. Sobre a Eurovisão, a primeira intérprete que se recorda é Conchita Wurst em 2014 – “foi incrível! É uma figura marcante!”, não duvidando tratar-se “de um grande espetáculo europeu”.
Expectativas para o festival? “Vou dar o meu melhor! Acredito nesta canção por isso tudo será possível em termos de resultados”.
Fonte: ESCPORTUGAL, INÊS SOUSA / Imagem: RITA LADEIRA / Vídeo: YOUTUBE
A qualidade do Noiserv deixa qualquer pessoa curiosa
ResponderEliminarNão conheço, mas o Noiserv pode surpreender (ele deveria tambem estar no palco)
ResponderEliminarPara fingir que toca mão vale a pena....
EliminarFiquei muito curioso :-?
ResponderEliminar"Não irei destoar na interpretação que ele [Noiserv] costuma fazer". Desilução!! É obrigação do compositor que a Inês o imite? A Inês vai apresentar-se em palco a interpretar com barba e corte de cabelo à Noiserv (imitando a Conchita Wurts)?? Os intérpretes deixaram de ter essência e carisma para passarem a ser papagaios de imitação de artistas de renome internacional (plagiarem as suas músicas e maneira de cantar)!!?? Vergonha alheia.
ResponderEliminarOh não inventes histórias nem dramas!
EliminarElas kuis apenas dizer kue não vai inventar! Pretende manter-se fiel ao registo da canção e não adulterar o sentido da canção.
Se a canção foi pensada para ser melancólica, mais introspetiva não ia chegar ela e de repente começar numa gritaria à diva. Iria destruir automaticamente a canção e não foi certamente para fazer isso que foi escolhida.
Ui, distorce e põe na boca da entrevistada afirmações que ela não proferiu. Era só ler com atenção.
EliminarNoiserv, muito bom só irá acrescentar qualidade ao Festival...parabéns grande músico.
ResponderEliminarUma grande palhaçada na cabeça destas pessoas... uma grande oportunidade perdida de sermos a holanda 2014 ... cantam sempre em ingles e no fc vao cantar em portugues só mesmo para portugues entender cert0?.... raiva de tanta ignorancia e falta de vision
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