O deputado ucraniano Anton Gerashchenko, membro do partido no poder, quer expandir a lista de artistas russos proibidos de entrar no país. A EBU/UER, que ainda não se pronunciou, poderá retirar a organização do evento à Ucrânia.
Poderá o país anfitrião do Festival da Eurovisão decidir quais os artistas dos outros países que estarão a concurso? Basicamente é esta a medida que o deputado Anton Gerashchenko quer impôr para a próxima edição do evento, que será sediado na Ucrânia.
O parlamentar, membro do partido no poder na Ucrânia, quer atualizar a lista de artistas que não estão autorizadas a entrar em território ucraniano, tendo essa restrição sido imposta por terem protestado a favor da Rússia no conflito da Crimeia, de modo a não permitir que nenhum desses artistas represente o país no concurso: "A Ucrânia tem o poder de decidir quem tem permissão para cruzar as nossas fronteiras e quem não tem... No caso do Kremlim decidir que artistas como Chicherina ou Kobzon devem participar no concurso, vamos simplesmente proibi-los de entrar no país" referiu nas redes sociais, tendo feito alusão a dois dos artistas incluídos nesta lista, "Faremos isso porque eles estão na lista de pessoas que ameaçam a segurança nacional". Contudo, Gerashchenko, conhecido por diversas polémicas, vai mais longe nos ataques e garante que a lista, revista em dezembro de 2015, necessita de uma atualização para a inclusão de novos nomes.
O organismo máximo do Festival da Eurovisão, a EBU/UER, ainda não reagiu a essa controvérsia que, a realizar-se, irá contra as regras do evento e poderá fazer com que o mesmo não seja sediado na Ucrânia. De relembrar que, para assegurar a realização do evento, a emissora anfitriã terá de assinar um acordo com a EBU onde garante a segurança de todas as comitivas a concurso, aceitando a sua permanência no país aquando da competição.
Recorde, de seguida, a atuação de Jamala em Estocolmo:
r.i.p. eurovision
ResponderEliminarDecidi-me a nao seguir mais o festival de Eurovisao do próximo ano e quem sabe talvez o deixe de seguir de vez, um festival que é mais conhecido pelas suas polemicas do que pela musica, candidatos que se promovem a base de polemicas, votos politicos, compra de votos e leis que de nada servem e tudo isso ja faz varios anos levando o concurso a decandencia
ResponderEliminarPronto, está tudo maluco de vez! Rip Ucrânia, rip eurovision
ResponderEliminarNao acredito que esta VERGONHOSA sugestao desse deputado ucraniano venha a ser aprovada.De qualquer maneira e sintoma da inflamadissima situaçao,que se vive naquela zona da Europa,bem como da falta de compreensao do que em principio e o ESC. O ESC NUNCA FOI APOLITICO,mas agora...
ResponderEliminarEsta regra não pode de maneira nenhuma ir para a frente, pois caso o seja, o evento nunca poderá realizar-se em território ucraniano. Acho lamentável que o significado real da Eurovisão, que foi criada com o único objetivo de unir toda a Europa através da música, esteja a esmorecer a cada dia que passa. E o problema é que a culpa não é da EBU/UER, mas sim dos países que usam o concurso para "vender o seu peixe" e isso não pode de maneira nenhuma passar em claro. Temo que este seja o começo do fim de um concurso com mais de 60 anos e que, por este andar, nunca chegará a completar um século de existência! É triste!
ResponderEliminarE dizia a intérprete da Ucrânia, quando ganhou, que o queria era "paz e amor" (é claro que ela não tem culpa desta infeliz sugestão - o problema dela é mais a falta de memória, de já não se lembrar do que cantou há um ano...). Não acredito, porém, que isto seja o fim do ESC - acho até que a Ucrânia no próximo ano nos voltará a presentear com uns "toc, tocs" ou umas "ladies muito shady", cantados por uma "anti-crisis girl" daquelas que não "ameaçam a segurança nacional"... A EBU vai fechar os olhos e tapar os ouvidos, como aquando da revelação do vídeo onde se ouvia a canção vencedora deste ano cantada... há um ano. Quanto a Portugal, comecemos já a procurar canções de há uns tempos que não tenham sido ouvidas no estrangeiro e só tenham sido cantadas no âmbito local(material não falta), com que possamos concorrer para o ano. Importante é não mandarmos quem ameace a segurança nacional da Ucrânia!
ResponderEliminarMas tá tudo parvo???? A Ucrânia ainda vai conseguir não organizar o evento... Esses deputados que se dediquem à política e deixem o esc em paz...
ResponderEliminarE pronto... Ucrania queria paz e esta a tentar criar a guerra. Ate estava a favor da vitoria da Ucrania mas com esta parvoisse? Nem a Russia faria isso.. Antes preferia que tivesse ganho a Russia sendo assim...
ResponderEliminarAhahahahahaha
ResponderEliminar=p~ =p~ =p~
Esta medida não vai avante, já que a Rússia não irá participar... Ou vai atrás com as suas palavras, engolindo sapos? Não me parece, eles não iriam dar o braço a torcer, com o seu (g)orgulho.
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