A Sociedade de Compositores da Croácia criticou a ausência de compositores e autores croatas na candidatura da HRT ao Festival da Eurovisão 2016: "A Croácia pagou bem caro pela sua condição de Estado e de existência nacional".
Antun Tomislav Saban, secretário-geral da Sociedade Croata de Compositores, reagiu, recentemente, à escolha de Nina Kraljic e "Ligthouse" para o Festival da Eurovisão 2016 através de um comunicado.
Segundo as palavras de Antun Saban, a associação ficou "desagradavelmente surpreendida" com a eleição de um tema composto por estrangeiros, apesar de ter noção que "alguns estados membros da competição renunciaram a esse pedaço de patriotismo e identidade nacional, envolvendo estrangeiros na composição dos temas", relembrando também que alguns "autores croatas, membros da Sociedade, já compuseram para outros países", como é o caso de Andrej Babic, compositor das entradas portuguesas de 2008 e 2012.
Contudo, apesar de desejarem o melhor para a entrada croata em Estocolmo, os membros da Sociedade de Compositores garantem que existem, pelo menos, três razões que deviam proibir a participação de estrangeiros nos temas representantes da Croácia, relembrando o sucesso da indústria musical do país, o facto de o cantor ser apenas um pequeno pormenor na candidatura e o longo e penoso processo de independência do país: "A Croácia pagou bem caro pela sua condição de Estado e de existência nacional. Hoje não precisamos das armas, pois temos a nossa língua, música e expressões culturais (...) Devemos ter isso em consciência, especialmente os funcionários de grandes instituições, como é a HRT". Antun Saban vai mais longe nas críticas e acha "problemático" que a candidatura do país tenha sido tomada por uma empresa externa, a produtora do The Voice, em vez da emissora estatal HRT e/ou do público em geral.
Aceda, de seguida, ao tema Lightouse, que representará a Croácia em Estocolmo:
A Croácia estreou-se no Eurovision Song Contest em 1993, tendo participado por 21 ocasiões. O melhor resultado foi alcançado em 1999 com Doris Dragovic e o tema Marija Magdalena que conquistaram o 4.º posto da geral com 118 pontos. O grupo Klapa s Mora foram os últimos representantes do país no certame, em 2013, tendo subido ao palco eurovisivo com o tema Mizerja conseguindo o 13.º posto na primeira semifinal, falhando o apuramento pela quarta vez consecutiva:
Mesmo assim é o MELHOR tema da Croácia nos últimos anos! :)
ResponderEliminarAbençoada Sociedade de Compositores da Croacia! Haja ao menos uma entidade nesta Europa pseudo-global ,que fale sem papas na lingua. Basta olhar para a quantidade imensa de cançoes,que este ano tem"dedo" dum certo pais.O resultado e uma serie de cançoes,que sao todas do mesmo:Uivos e trovoes!!!
ResponderEliminarConcordo. Todos adoram esta musica e eu nao acho nada de especial
EliminarEstou completamente de acordo que necessidade tem um país como a Croacia de ter nas suas participações no ESC autores estrangeiros quando eles (Balcans) são tão ricos musicalmente, que o Luxemburgo o Monaco , São Marino, Andorra precisem compreendo mas os outros países só o fazem por a UER pensa que somos todos tampa da mesma panela .
EliminarMuito bem dito e subscrevo embaixo!! o ESC devia de estar aí para representar e difundir a diversidade cultural do continente ante tudo!!
ResponderEliminarO facto de escolherem de forma mais interna a cantora e canção indo ao The Voice é o menor dos males(a HRT não "nada em dinheiro" e...)
ResponderEliminarQuanto ao resto se a EBU criasse uma regra relativamente aos autores/compositores etc terem de ser da nacionalidade do país que representam(ou impor um nrºlimite de 1ou2 estrangeiros só por canção) até era de louvar isso e regras relativas ao idioma também.
Acabava o excesso de suecos nas finais nacionais e de inglês. :-)
Mas boa sorte para a Croácia,gosto muito da canção,vamos lá ver se finalmente passam á final.