A concurso para representar a Eslovénia no Festival da Eurovisão, a cantora Raiven aceitou o desafio do ESCPORTUGAL e falou-nos sobre a sua participação no EMA 2016, garantido que é "vergonhoso" Portugal não participar na próxima edição do concurso europeu.
Naquela que será a sua primeira participação na final nacional da Eslovénia, a cantora Raiven aceitou o desafio do ESCPORTUGAL e, a poucos dias do EMA 2016, respondeu às nossas perguntas sobre o seu percurso musical e a preparação para o evento.
"Rosa, canto e Raiven" são, segundo a cantora, as três palavras que melhor a descrevem enquanto pessoa. Contudo, enquanto cantora, Raiven admite ser "muito apaixonada" pela música e pelos seus fãs. E desde cedo a música entrou na sua vida: "fui para a escola de música aos quatro anos de idade e desde então nunca mais parei. Nessa altura também tive a minha primeira atuação ao vivo na Philharmony, integrada num coro".
No entanto, começou a cantar profissionalmente alguns anos depois: "Foi por volta dos 11 anos de idade que tive as minhas primeiras aulas de canto, começando a olhar para a música de outra forma. Porém, anteriormente, já havia participado em vários coros e noutros eventos escolares".
Questionada sobre qual a melhor experiência da sua carreira, a cantora manifestou algumas dificuldades: "Tenho várias experiências no meu coração. Uma delas foi atuar com a Grande Orquestra da Academia de Música no Schengenfest. Além disso venci a plaqueta de ouro no concurso nacional para jovens músicos de canto clássico e ganhei o primeiro prémio no Antonio Salieri, em Itália, com a minha harpa" afirmou, revelando outra das suas grandes paixões: a harpa.
Admite gostar de vários temas, mas sente a obrigação de mencionar 'Hurts' como um dos seus favoritos. Contudo, "os géneros de música de que gosto depende da forma como os artistas se apresentam em palco" revela, destacando Beyoncé: "A sua voz e a sua técnica de canto são absolutamente mágicos".
Assiste à Eurovisão "desde pequena com a minha família", mas essa será a sua primeira experiência pseudo-eurovisiva: "Pela primeira vez irei estar a concurso no EMA e foi também a minha primeira tentativa". Em palco defenderá 'Črno bel', que em português significa 'Preto e Branco': "É uma música diferente de todas as outras e que fala de contrastes e opostos". Além disso, revela que interpretará o tema em esloveno.
Sobre a atuação, a cantora promete que não ficará diferente a ninguém: "Estão a acontecer os últimos preparativos. Já me encontrei com a minha costureira e com os responsáveis pelo meu visual... Os backing singer já estão escolhidos... Prometo que a atuação não vai ser nada chato! O vestido será muito especial, mas ainda não posso revelar muitos detalhes...".
Questionada sobre a participação de Nuša Derenda no concurso, a cantora garante "ser muito interessante vê-la de regresso ao concurso, depois de ter levado uma das nossas melhores músicas à Eurovisão". Contudo, quando confrontada sobre quais as melhores recordações que tem das entradas da Eslovénia no concurso, Raiven afirma que "o desempenho vocal da Maja Keuc foi surpreendente! Mas também gostei imenso da Tinkara Kovac, há dois anos. E claro que amei a entrada de Alenka Gotar com Cvet z juga" revelando que a cantora eslovena foi sua professora de canto clássico.
Além disso, destaca que "Aminata foi a minha favorita do ano passado! O desempenho, a voz e a música... foi tudo brutal! Sou grande fã dos Nightwish, que tentaram representar a Finlândia há uns anos, e também gostei imenso de Euphoria".
Sobre Portugal, lamenta não conhecer o nosso país e "infelizmente não consigo lembrar de nenhum dos vossos representantes na Eurovisão". No entanto, quando questionada sobre o afastamento da RTP da próxima edição do concurso, Raiven foi bastante crítica: "É uma vergonha! É vergonhoso que Portugal não participe! Cada país devia marcar presença na Eurovisão...".
Além da participação do EMA2016, a cantora espera que nos próximos tempos aparecam novas oportunidades de trabalho, para que "possa fazer boa música e trabalhar com músicos talentosos".
Aceda AQUI a todo o arquivo da iniciativa Rumo a Estocolmo!
Fonte/Imagem: ESCPORTUGAL/ Vídeo: Youtube
Não sei em que língua a entrevista foi conduzida, mas, se foi em inglês, pode ter sucedido que a frase tivesse sido "It's a shame", que não terá necessariamente de ser traduzido por "é uma vergonha", mas, por exemplo, por "é uma pena que...". A cantora parece-me "demasiado" simpática para ter dito algo tão duro (embora eu, pessoalmente, até ache que seja uma vergonha...).
ResponderEliminarCaro anónimo das 19.58: As palavras de Raiven, em entrevista com o ESCPORTUGAL, estão corretamente reproduzidas neste texto. De facto, a artista foi muito simpática para connosco.
EliminarE é mesmo uma vergonha !!!
ResponderEliminarVergonha porquê? Mais vergonhoso é levar cantorzinhos amadores com canções démodé! Ou a RTP muda radicalmente o formato festival da canção e convida cantores/Bandas como: Agir, David Fonseca, Aurea, Hmb, Amor Eletro, etc ou mais lhe vale nem gastar o dinheiro do povo na Eurovisão.
EliminarAdriano Portal: este ano estou muito contente porque Portugal não participa. mais um ano a apanhar vergonhas, não obrigado1 prefiro assim
EliminarAh grande Raiven...até ela afunda a RTP e com toda a Justiça!!!
ResponderEliminarEstou com o anonimo das 19,58 porque não é elegante da parte dela dizer vergonhoso , nós portugueses podemos mas os estrangeiros tem que dobrar mais a lingua para falarem de nós .
ResponderEliminarNão tem mal nenhum quando é verdade , é uma vergonha!
ResponderEliminarEu por lado também estou contente.
ResponderEliminarJá dei a minha opinião e não mudo nem uma letra!