Terceira classificada na final nacional letã de 2013, Marta Ritova está de regresso à corrida pelo Festival da Eurovisão e disputa, esta noite, a grande final do Supernova! A cantora aceitou o desafio o ESCPORTUGAL e falou-nos sobre o seu regresso ao concurso.
Com 24 anos de idade, Marta Ritova, cantora e compositora, fez, este ano, a sua estreia no Supernova, depois de ter conquistado, em 2013, a terceira posição no Dziesma. Finalista da competição, a cantora aceitou o desafio do ESCPORTUGAL e conversou connosco sobre a sua carreira e sobre o concurso que finaliza esta noite.
Ao contrário de muitos outros artistas, Marta Ritova garante que a sua personalidade difere da personalidade da cantora: "Na verdade, acho que existem diferenças quando falo de mim enquanto pessoa e enquanto cantora. Enquanto pessoa, sou super-positiva e comunicativa, mas enquanto cantora torno-me muito tímida". Contudo, esclarece que há uma ponte entre ambas: "a única coisa que me conecta enquanto pessoa e cantora é que sou totalmente honesta nas minhas palavras e sentimentos".
Revela também que a música apareceu muito cedo na sua vida: "Entrei para a escola de música quando tinha 5 anos e desde então tudo se desenrolou", afirma, recordando algumas das suas experiências: "Participei em dois reality shows, ligados à música, e ganhei um grande «à vontade» com o palco, com as câmaras e mesmo com os comentários críticos dos júris".
Questionada sobre quais os seus géneros favoritos, Marta garante ser uma pessoa que ouve qualquer tipo de música: "Não sou daquelas pessoas que tem um género favorito! Ouço facilmente qualquer artista e qualquer género musical", mas afirma que "o último álbum dos Coldplay está frequentemente na minha lista de reprodução".
"Sigo a Eurovisão desde que a Letónia começou a participar. É interessante como tantos países se juntam em torno deste grande evento" afirma Marta Ritova, antes de recordar a sua anterior participação: "Esta é a minha segunda vez. Participei em 2013 com "I Am Who I Am" e também cheguei à final, onde obtive o terceiro lugar".
Questionada sobre de onde surgiu a ideia do regresso ao concurso, Marta garante que tudo aconteceu durante a preparação do novo álbum: "Desde o Verão que ando em trabalho de gravação para o meu segundo álbum de estúdio e quando compus este tema, percebi imediatamente que era bom para o Festival da Eurovisão".
Sobre 'Not From This World', a cantora garante que é um tema "sobre a impossibilidade de apagar o amor. É sobre uma paixão que não tem fronteiras ou limites de tempo. Um amor que vive neste mundo... e num outro também e sobre as pessoas que se reunem entre si para perceber que se conhecem há muito tempo. E sabem que estavam destinados... mesmo antes de nascerem". Para Marta Ritova, o tempo de concepção do tema é o mais importante: "Eu invisto muito tempo na composição, pois acho que é o mais importante e acredito que o público irá apreciar isso".
Acerca da última prestação do país no concurso, a cantora não poupa nos elogios a Aminata: "Ela é uma grande cantora. A Aminata tinha uma grande canção e foi um resultado mais que lógico... Nunca tive dúvidas". Questionada sobre quais as participações da Letónia que mais gostou, Marta recorda a estreia do país no evento: "Eu gostei imenso dos Brainstorm e ainda hoje os admiro. Mas também gostei dos Walters e Kazha... Naquela altura eles eram tão jovens e lindos, mas a música também era boa" brinca.
Sobre Portugal, a cantora garante amar o "vosso idioma", lamentando que "nunca tive oportunidade de conhecer, mas espero ir ai brevemente". Além disso, recorda a participação de Filipa Azevedo em Oslo, "ela foi muito boa em palco", questionando-se sobre a retirada do nosso país da edição de 2016 do evento: "Porquê? Eu acho que é uma grande oportunidade para mostrar a música a todo o mundo...".
Aponta o grupo MyRadiantU como os seus favoritos no Supernova 2016 e revelou que nos próximos tempos "irei continuar a grava o meu álbum e preparar alguns concertos já agendados".
Aceda AQUI a todo o arquivo da iniciativa Rumo a Estocolmo!
Fonte/Imagem: ESCPORTUGAL/ Vídeo: Youtube
Marta tem razao ao afirmar que o ESC e uma oportunidade para mostrar a musica(de um pais)a todo o Mundo.Ok,nos temos as nossas vozes e caras no Mundo,tais como Mariza,Ana Moura,Sara Tavares,Lura etc.,mas e uma pena a RTP desprezar o ESC e nao investir em cultura,arte e criatividade.
ResponderEliminar