Depois de dois segundos lugares no Söngvakeppnin, Ingólfur Þórarinsson está de regresso à competição com o objetivo de chegar ao palco da Eurovisão. O cantor aceitou o desafio do ESCPORTUGAL e falou-nos sobre a sua vida e a sua carreira musical.
Sete anos depois da sua única participação como intérprete, Ingólfur Þórarinsson está de regresso à competição islandesa, desta vez em dose dupla: é intérprete e compositor do tema 'Fátækur námsmaður'. A poucos dias da competição, o cantor aceitou o desafio do ESCPORTUGAL e falou-nos sobre a sua preparação.
"Descrevo-me como uma pessoa rock que adora tocar música... especialmente pop" avança Ingólfur, afirmando que a adrenalina do palco lhe dá uma força extra: "Adoro tocar uma música que não esteja muito ensaiada". Contudo, é no seio familiar que teve os seus melhores concertos: "O meu pai toca violão e a minha mãe canta maravilhosamente bem! Adorámos ficar os três juntos a tocar em casa e fazer uma festa musical" confessa.
Sobre a sua carreira musical, admite que a estrada tem sido o seu palco preferido: "Tenho viajado imenso pela Islândia nos últimos dez anos. Tenho trabalhado no meu percurso até ao limite... Adquiri uma grande experiência de atuar ao vivo e também na TV, mas os meus concertos favoritos são aqueles em que estou três horas a tocar com a minha banda".
Fã de "Bubbi, Skítamorall e Pollapönk", esses últimos, os representantes islandeses na edição de 2014, Ingólfur menciona ainda "The Beatles, Elton John e Eminem" na esfera internacional. Contudo, os géneros favoritos são claros: "Adoro pop e rock, se bem que também consigo disfrutar de uma boa melodia de hip hop".
Além disso, há um programa que ano após ano marca a sua vida: "Assisti a todas as edições do Festival da Eurovisão! A Islândia pára para ver o concurso", lembrando a sua primeira memória: "Devia ter uns 5 anos, mas lembro-me perfeitamente da entrada italiana com 'Gente di Mare'. Ainda hoje a ouço, visto ser uma canção que passa frequentemente na rádio na época de Natal".
Questionado sobre qual foram as entradas favoritas do seu país, a resposta foi imediata: "A minha entrada favorita é referente ao clássico 'Núna' (1995) se bem que tenho também de mencionar o 'Is It True?' (2009). Contudo, gostei também da atitude dos Pollapönk em Copenhaga. Acho que as contribuições da Islândia na Eurovisão têm sido grandiosas, mas às vezes temos de deixar falar masi as músicas! Quero deixar a minha música falar, por si própria, na Eurovisão".
E é com essa convicção que entra, pela terceira vez, na competição: "Competi em duas vezes e nas duas fiquei em segundo lugar. Em 2009, fiquei atrás de Yohanna e posteriormente fiquei em segundo com compositor do tema 'Stattu Upp' (2012)".
Desta vez, o cantor entra como intérprete e compositor de 'Fátækur námsmaður': "Descrevo-o como um punk rock com uma melodie bastante cativante". No entanto, a preparação não tem ocupado muito do seu tempo: "Não gosto muito de trabalhar sucessivamente na mesma coisa. Para mim basta entrar em palco e cantar com todo o coração, apoiado pela minha banda".
Sobre Portugal, o cantor guarda as melhores recordações: "Estive aí duas vezes de férias e amei! O sol é fantástico! Foram férias que nunca esquecerei...". No entanto, facilmente esqueceu as participações portuguesas na Eurovisão, admitindo só conhecer uma música em português: "Só conheço uma canção em português, aquela do "Nossa Nossa... Assim você me mata", mas acho que é do Brasil", brincou. Mais seriamente, lamentou a retirada de Portugal do concurso, mas pede a todos os compositores portugueses que não desanimem: "A vida continua e a boa música tem de continuar a ser feita: com ou sem Eurovisão".
Após a competição, o cantor admite ter planos "para fazer uma outra canção de sucesso" e, em seguida, "continuar a atuar com a minha banda e a fazer mais música" afirma, sem ponderar a possibilidade de chegar à Eurovisão. Não há duas sem três ou Há terceira é de vez? Em breve saberemos a resposta...
Aceda AQUI a todo o arquivo da iniciativa Rumo a Estocolmo!
Fonte/Imagem: ESCPORTUGAL/ Vídeo: Youtube
A vida e cheia de surpresas.Esta cançao do Ingolfur tinha-me passado totalmente ao lado,e agora ao ouvi-la de novo so posso dizer que gosto mesmo muito.Suficientemente alternativa,mas tambem suficientemente melodiosa,tendo em vista o ESC. Mais uma excelente entrevista.Obrigado,Nuno!
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