Pela primeira vez, o contra-tenor André Vásáry estará a concurso na final nacional húngara para o Festival da Eurovisão, o A Dal 2016. O cantor aceitou o desafio do ESCPORTUGAL e falou-nos sobre a sua carreira e dos seus projetos, revelando-nos ser grande fã do peixe português.
"Sou conhecido na Hungria principalmente por ser cantor de música clássica, mas canto de tudo um pouco" assim se descreve André Vásáry, um dos 30 participantes do A Dal 2016. Contudo, a personalidade do cantor é diferente daquela que apresenta em palco: "As grandes canções líricas que interpreto com grandes mensagens são os temas que mais se aproximam daquilo que eu sou. Mas em palco interpreto-as em sossego, sem andar de um lado para o outro, o que faz com que achem que eu sou demasiado sério. Mas quem me conhece na minha vida privada, sabe que sou alegre, brincalhão e bastante divertido". Para justificar essa afirmação, o cantor deu um exemplo real: "Há uns anos, no Teatro Nacional fiz uma personagem com um caráter 'whippersnapper' o que surpreendeu muita gente na plateia. Mas os meus amigos disseram que aquilo não era uma personagem: era eu no dia a dia com eles".
A timidez foi o factor principal para que apenas aos 18 anos olhasse para a música de forma diferente: "Na infância já sentia que tinha algo a ver com a música e os meus professores sempre me disseram que tinha musicalidade. Mas era uma criança muito tímida na época, por isso, apenas aos 18 anos comecei a lidar com a música de forma mais séria". Contudo, revela que os primeiros tempos foram inesquecíveis: "No início da minha carreira fui a imensas audições, mas continuei a fazer a minha vida normal. Mas a minha voz rara, como assim a apelidaram, surpreendeu-me., apesar de nem sempre lhe derem dado todas as oportunidades. Foram tempos e experiências inesquecíveis e muito benéficas para mim".
Com 33 anos de idade e 10 de carreira profissional, André Vásáry admite "ser um sortudo por já ter gravado cinco álbuns, sendo reconhecidos pelo público que me deram 3 discos de ouro e 1 de platina". Mas há outras experiências que jamais esquecerá: "tive atuações nos lugares de maior prestígio na Hungria e no exterior, tanto em concertos de música clássica e noutros casos. Tive concertos e aparições emocionantes que jamais esquecerei e espero repetir algumas". Roxette, Madonna, Mariah Carey, Celine Dion e Sarah Brightman são alguns dos cantores favoritos de André Vásáry, tendo destacado outras personalidades: "Na música clássica, gosto ainda de Renée Fleming, Sumi Jo e Vivica Genaux. Mas gosto imenso da música pop, electro e dance.".
Desde 1994, o contra-tenor admite acompanhar o Festival da Eurovisão: "Lembro-me de ver a estreia da Hungria na competição, onde terminámos na 4.ª posição, e desde então acompanhei o concurso anualmente. Posteriormente, o concurso de televisão tornou-se um dos meus sonho, completamente captado pelo espetáculo inteiro. E cada vez mais: o Festival da Eurovisão está cada vez mais atraente e surpreendente, ano após ano, e isto deixa-me impressionado". Sobre a última vaga de bons resultados do país no concurso, com cinco apuramentos consecutivos, André avança que "a Hungria tem levado a competição bastante a sério e isto nota-se nos nossos representantes. O público apoia sempre imenso o candidato húngaro. Nos últimos anos, o caso tem-se tornado bastante claro, com poucos erros a apontar".
Apesar de ser um sonho antigo, esta foi a sua primeira tentativa em entrar na final nacional do país: "É a primeira vez que entro no concurso e estou feliz em que a minha música esteja entre as 30 melhores de entre um lote de várias centenas". No A DAL 2016, André defenderá 'Why': "A letra do meu tema é universal e todos o podem interpretar facilmente. Questiona as pessoas sobre os acontecimentos que têm acontecido no mundo nos últimos meses, mostrando que estamos a caminhar no caminho errado. Assim deixo essa questão para cada pessoa responder honestamente... Se isso for feito, os problemas do mundo podem ser re-avaliados ou pelo menos, abordados de outro modo. Vamos aceitar-nos uns aos outros tal como somos e não a ferir-nos constantemente: essa é a mensagem que quero passar".
Sobre a preparação para o evento, o cantor admite que o processo é bastante cansativo, mas duplamente enriquecedor: "O curso de preparação é complexo! Temos de nos preparar para cantar ao vivo para as câmaras e somos obrigados pelo regulamento a fazer versões do tema, uma delas de forma acústica. Além dos preparativos musicais, a coreografia e os efeitos visuais também têm sido bastante importantes".
Quando questionado sobre Portugal, o cantor rejubilou: "Claro que conheço, já ai estive! E gostei imenso! Visitei Lisboa, Porto e o Estoril! Tenho várias memórias agradáveis do vosso país. Nunca fui apreciador de peixe e de frutos do mar, mas em Portugal fiquei a amar. Comi peixe e carangueijo como nunca tinha comido, de uma forma fresca e simples. A partir de então fiquei fã".
"Lembro-me da participante do ano passado, a Leonor! Tive pena de ter ficado fora da Final" afirmou André, lamentando a retirada do nosso país do Festival da Eurovisão: "Fiquei triste com a decisão tomada. Mas fiquei optimista com o que li, sobre a presença em 2017 com uma nova estratégia e uma nova abordagem". Além disso, o cantor realçou as caraterísticas comuns entre Portugal e a Hungria: "São pequenos países mas com línguas bastante características", deixando o apelo, "por isso é que é tão importante uma canção em português no cenário internacional da Eurovisão".
Sobre os planos para os próximos meses, o cantor avança que "continuarei com os concertos de promoção ao meu último álbum 'Mozijegy' (bilhete de cinema), depois de um final de ano bastante cansativo com uma tournée e com a preparação para o A DAL. Mas mais projetos virão, mas prefiro não compartilhar pois sou um pouco supersticioso" brincou.
Quando questionado sobre Portugal, o cantor rejubilou: "Claro que conheço, já ai estive! E gostei imenso! Visitei Lisboa, Porto e o Estoril! Tenho várias memórias agradáveis do vosso país. Nunca fui apreciador de peixe e de frutos do mar, mas em Portugal fiquei a amar. Comi peixe e carangueijo como nunca tinha comido, de uma forma fresca e simples. A partir de então fiquei fã".
"Lembro-me da participante do ano passado, a Leonor! Tive pena de ter ficado fora da Final" afirmou André, lamentando a retirada do nosso país do Festival da Eurovisão: "Fiquei triste com a decisão tomada. Mas fiquei optimista com o que li, sobre a presença em 2017 com uma nova estratégia e uma nova abordagem". Além disso, o cantor realçou as caraterísticas comuns entre Portugal e a Hungria: "São pequenos países mas com línguas bastante características", deixando o apelo, "por isso é que é tão importante uma canção em português no cenário internacional da Eurovisão".
Sobre os planos para os próximos meses, o cantor avança que "continuarei com os concertos de promoção ao meu último álbum 'Mozijegy' (bilhete de cinema), depois de um final de ano bastante cansativo com uma tournée e com a preparação para o A DAL. Mas mais projetos virão, mas prefiro não compartilhar pois sou um pouco supersticioso" brincou.
Mensagem de André Vásáry (A DAL 2016)
Pela primeira vez, o contra-tenor Vásáry André estará a concurso na final nacional húngara para o Eurovision Song Contest, o A Dal 2016. O cantor aceitou o nosso desafio e deixou uma mensagem para os leitores do ESCPORTUGAL! www.escportugal.pt #Hungary #ADal2016 #ADal #VásáryAndré
Publicado por ESC Portugal em Quarta-feira, 20 de Janeiro de 2016
Aceda AQUI a todo o arquivo da iniciativa Rumo a Estocolmo!
Fonte/Imagem: ESCPORTUGAL/ Vídeo: Youtube
Muito simpatico este Andre! A cançao,que vai defender na A dal e uma cançao interessante,com uma melodia talvez demasiado complexa,com muitos meandros.Tendo em vista que e uma escolha para o ESC,talvez esteja no local errado.Desejo boa sorte ao Andre!
ResponderEliminarmais uma entrevista muito gira :-)
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